O cristão deve ser uma referencia moral, ética e de solidariedade no meio dessa geração corrupta e perversa afastada de Deus e comandada por satanás. O cristão deve ser o "sal da terra e a luz do mundo", influenciando-o para o que é melhor .
Independente da raça, da época, do credo ou da classe social, o sal e a luz são elementos essenciais para a vida, era assim na época de Jesus e é assim hoje, e eles têm a função de conservar dar sabor e iluminar.
Fazendo uma ilustração do modo de vida do crente o sal fala da parte humana a luz fala da nossa vida espiritual, o sal age no interior de outras coisas, a luz age no exterior refletindo para que todos vejam. Por isso Jesus usou esses dois elementos para ilustrar como deve ser o cristão:
I – Entendendo a parábola:
1.1. O contexto em que a parábola estar inserido:
Jesus falou essa parábola no começo do sermão da montanha logo após as bem-aventuranças, querendo demonstrar logo de cara qual é o ideal da vida cristã.
1.2. Os principais personagens:
· O sal e a luz – representam os filhos de Deus.
· A terra e o mundo – representam o que o próprio nome diz.
· A luz de uma candeia – aponta para o crente em particular.
· A luz de uma cidade sobre o monte – aponta para a igreja local.
1.3. Verdade Principal:
Os filhos de Deus devem se conservar da corrupção, influencia e modificar o ambiente em sua volta, manifestando a todos o seu caráter (Rm. 12. 1-3).
II – Lições que podemos aprender com essas duas figuras:
1. O crente como sal da terra:
1.1. O sal quando estar parado ele é visível, mas quando estar em ação ele se torna invisível, mais o seu efeito é percebido e a sua falta é sentida.
· Assim deve ser o cristão na obra de Deus, não deve querer ser visto pelos homens e sim por Deus, e que ele deve ficar tranqüilo que as suas obras vão ser percebidas; e se ele não tiver a sua falta vai ser sentida (1Tm. 5.24).
1.2. O sal é o principal tempero de um alimento, um alimento sem sal não tem gosto.
· O crente como sal da terra pode colocar gosto em um alimento, que é a palavra de Deus. Do mesmo jeito que uma comida sem sal não tem gosto, a palavra de Deus sem entendimento também não tem gosto, e é assim que ela tem sido para muita gente.
· O crente como sal da terra pode servir de tempero para esse alimento que é a palavra de Deus, explicando para os que estão de fora e para os novos convertidos o significado das escrituras, colocando gosto nas pessoas de lerem a palavra de Deus e o desejo de buscarem a Deus
Observamos o caso do eunuco etíope: Em que o anjo do Senhor mandou Felipe ir até ao eunuco, porque ele estava lendo o profeta Isaias e não entendia o que estava lendo (Atos 8. 30-31).
A dúvida dele era simples, ele queria saber se o profeta Isaias estava falando de se mesmo ou de outro, e o diácono Felipe expôs para ele acerca de Jesus, e o resultado disso foi que eunuco etíope se converteu (At. 8. 37,38).
1.3. O sal também é considerado alimento, por causa do seu poder nutritivo.
· O crente como sal da terra deve suprir a necessidade um dos outros e de todos que se achegarem a ele, não só a necessidade de pão, mas principalmente a fome de Deus (Am. 8. 11).
· Quando Jesus veio ao mundo o povo estava assim: não havia profetas para lhe darem visões de como eles deveriam andar, os sacerdotes faziam perecer a lei, os anciões faziam perecer os seus conselhos e os homens ficavam anos endemoninhados. Mas Jesus mudou tudo isso em sua volta, ascendeu ao céu, e nos deixou aqui para continuarmos a sua obra.
1.4. O sal também é usado como conservante de alimento impedindo que eles se estraguem e sejam destruídos.
· O crente como sal da terra é que deve conservar o que há de bom, na sua casa, no seu trabalho, escola e até nação. “Bem aventurada a nação cujo Deus é o Senhor”.
1.4.1. O crente como sal da terra é que a impede de ser destruída mais quando nós fomos retirados daqui, Deus não a poupara mais (2Ts. 2. 7,8).
· Veja ocaso de Sodoma e Gomorra como exemplo, em que lá não havia sal suficiente para conservá-la e por isso foi destruída. (Gn. 18. 32).
1.5. O sal produz sede.
· O crente como salda terra deve produzir sede nos outro, os apóstolos produziram sede no povo (At. 2.37), Paulo e Silas produziram sede no carcereiro (At. 16.31), e a multidão que sedenta procuravam a Jesus, até mesmo os oficiais fizeram isso.
1.6. O sal tem valor medicinal, entre outras coisas de regularizar a pressão arterial, quando a mesma estar muito baixa.
· O crente como salda terra, deve estar sempre pronto para levantar o animo das outras pessoas, trazendo ou lhe recobrando a esperança perdida, através da palavra.
· O crente como salda terra deve exercer um papel restaurador entre os doentes, com a fé sobrenatural que só nós temos (Mt. 10. 8).
1.7. O sal tem valor comercial em todo tempo, mas e acessível à quase todas as pessoas.
· O crente como salda terra deve ser valorizar sem ser metida besta (pop.) ou soberbo.
2. O que acontece quando o sal (crente) perde o sabor:
Vários fatores podem fazer o crente perde o sabor e se tornar insípido. O crente quando perde o sabor 4 coisas acontece com ele, segundo o que nos mostra o texto de (Mt. 5. 13).
1o Perde o sabor pela vida, de estar na casa de Deus e de ser crente; “... se o sal se tornar insípido com que se há de salgar...”.
2o Perde o seu valor; “... para nada mais presta...”.
3o Perde o seu lugar; “... senão para ser lançado fora...”.
4o Perde a moral; “... ser pisados pelos homens...”.
Naquela época o sal tinha grande apreço porque ele além de servir para dar sabor e conservar os alimentos, era usado em diversas cerimônias religiosas, mais quando não era puro caso freqüente na época perdia o sabor, assim acontece com a nossa vida.
3. O cristão como luz do mundo:
3.1. A luz ilumina qualquer coisa, a luz não tem preconceito ilumina do mendigo ao milionário.
• O crente como luz do mundo deve espalhar o evangelho a todos que ele puder alcançar sem distinção de raça, credo, classe social, genero ou opção sexual.
3.2. A luz ilumina os mais diversos lugares, a nossa casa, a nossa rua, a nossa escola e o nosso trabalho.
• O crente como luz do mundo aonde ele for, onde ele estiver, tem que resplandecer a luz do evangelho na sua vida, fazer a diferença (Ef. 5. 9,10; Fl. 2. 15)
3.3. A luz todos vêem.
• O crente como luz do mundo deve dar um bom testemunho a vista de todos.
3.4. A luz é mansa e delicada, ela ilumina tanto uma pedra como uma frágil teia de aranha sem danificá-la.
• Assim deve ser o cristão como luz do mundo, sábio versátil e prudente par levar a salvação ao próximo, isso sem alterar a palavra prinncipalmente os princípios éticos nela contido.
3.5. A luz ilumina entre as fendas das portas, dos muros e das rochas.
• O cristão como luz do mundo deve interceder, se por na brecha pelo próximo (Ez. 22. 30).
3.6. A luz nos mostra os perigos, os obstáculos, nos livra dos tropeços e das quedas.
• O crente como luz do mundo deve direcionar as outras pessoas, para que ela não tropece a não caia. Deve aconselhar ao próximo.
3.7. A luz não se mistura, ela pode iluminar o que for e a quem for. Que sempre permanece incontaminada.
• O crente como luz do mundo não pode se contaminar com as coisas desse mundo (Rm. 12.1; 2Tm. 5.22b).
4. Como é possível o cristão ser luz do mundo?
O cristão só será luz do mundo se ele tiver bem envolvido com cristo, porque ele é a nossa luz e nós seremos luz do mundo através dele (Sl. 27. 1, Ef. 5. 8)
A luz usada naquela época era de lamparina e o combustível usado naquela época era um só, “o azeite”, a lâmpada tendo azeite vai estar sempre ardente e reluzente.
Nós também devemos sempre depender do azeite, do óleo, da unção ou como você quiser chamar, que é o Espírito Santo para difundir a luz de Cristo, a luz do evangelho em nossa vida.
Assim o fogo em nós sempre estará aceso, é um tipo de fogo que só queima as impurezas e faz brilhar o que é bom.
III – Como se manter como sal da terra e luz do mundo:
Falaremos a seguir de algo extremamente necessário para conseguirmos nos manter como sal da terra e luz do mundo.
1. Sendo verdadeiros:
Devemos deixar de lado a hipocrisia e a falsa espiritualidade, e sermos autênticos e genuínos (Ez. 33. 31-32; Tt. 1.16; 1Tm. 3.5a).
“eles vem a ti como povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem a suas palavras mas não as põem em obra, pois lisonjeiam com sua boca mais o seu coração seguem a sua avareza. E eis que tu és para eles como uma canção de amores, canção de quem tem vós suave, que bem tange, porque ouvem as tuas palavras e não as põem em obra”.
“Esse povo me louva com os lábios mais o seu coração estar longe de mim...”
“Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as suas obras, sendo abomináveis, e desobedientes e reprováveis para toda boas obras”.
“Tendo a aparência de piedade mais negando a eficácia dela”.
2. Desejando a santidade: (Ef. 5.18; Ec. 9.8)
3. Com uma vida de oração: (Rm. 12.12; 1Ts. 5.17)
4. Pregação do evangelho: (Mt. 28. 19,20; Rm. 10.13,15)
5. Amor entre os irmãos: (Sl. 133; 1Ts. 3.12)
Conclusão:
Jesus nesta parábola não cita não só que os crentes são semelhantes ao sal e a luz, mais também que ele é semelhante a uma cidade (v. 14). Uma cidade é o centro de cooperação, harmonia e governo. Mostrando também como deve ser a nossa vida.
O objetivo de que o senhor faz essa comparação é para que a nossa boa obra seja conservada da corrupção, seja vista por todos e o nome de Deus seja glorificado.AMEM!