terça-feira, 29 de setembro de 2015

QUEM INSISTE ALCANÇA A BENÇÃO Marcos 5.21-43

QUEM INSISTE ALCANÇA A BENÇÃO
Marcos 5.21-43

Ficha Do Texto
Tempo bíblico: Tempo de Jesus.
Para quem foi escrito? Para os cristãos judeus que moravam em Roma.
Quando? Quando passavam por uma grande provação.
Porque? O imperador romano desencadeou uma forte perseguição religiosa contra os cristãos.
Para quê? Para confortar, dar esperança, certeza e ânimo para o dia-a-dia.
Assunto Principal: Jairo foi buscar em Jesus socorro para sua única filha, que estava morrendo.
Notas:
a) Principais da Sinagoga: Líder religioso da religião judaica.
b) Jairo: Seu nome significa: “Aquele que conduz a luz”.
Ficha Do Sermão
Propósito Geral: Consolador.
Propósito Específico: O ouvinte deverá depositar sua fé em Jesus e perseverar.
INTRODUÇÃO
Quebra-Gelo:
(Faça a Leitura do Texto)
Gancho:
Afirmação Teológica
Deus conta com a nossa fé e perseverança em Jesus para agir.
Frase de Efeito: QUEM INSISTE ALCANÇA A BENÇÃO.
– De onde esta ideia foi tirada? Das demonstrações de fé e perseverança de Jairo. Ele creu e perseverou (apesar dos contratempos e das más notícias) e, por isso, alcançou a benção. Jairo continuou demonstrando toda a sua fé em Jesus e perseverou…
1) MESMO QUANDO JESUS “LHE VIROU AS COSTAS” (vs 21 a 34)
Nota: Quando Jesus deu atenção à mulher com hemorragia, por alguns instantes virou as costas para Jairo e para a urgência que requeria o gravíssimo estado de saúde de sua filha.
Aplicação: Alguma vez você já se sentiu assim, como que desamparado de Deus?
Parece que Ele virou as costas para você?
As portas não se abrem; as orações não são respondidas?
Ilustração: ____________________________________________________________
Mateus 27.46: “Deus meu, Deus meu, porque me desamparastes?”.
Não desista; insista. Lembre-se: QUEM INSISTE ALCANÇA A BENÇÃO.
Apelo: Meu irmão, esta é a hora que você deve demonstrar toda a sua fé em Jesus. Esta é a hora que você deve perseverar, ainda que se sinta desamparado. Creia: Deus jamais abandona seus filhos.
2) MESMO QUANDO RECEBEU A NOTÍCIA DA MORTE DA SUA FILHA (vs 35- 36)
Difícil prova para um pai. No entanto, nem mesmo esta terrível notícia o fez desistir.
Aplicação: A crise aumentou? O casamento acabou? A família está na UTI? A empresa faliu? Perdeu o emprego? A doença é grave? NÃO DESISTA!
Ilustração: A mulher sunamita e o profeta Eliseu (II Reis 4.8-36).
“Portanto, visto como os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte derrotasse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o Diabo; e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à escravidão” – Hebreus 12.14-15.
Apelo: Não se deixe abalar com as notícias ruins. O mundo é cheio de notícias ruins, mas, Jesus venceu o mundo. Mesmo que aquilo que você mais temia aconteceu, não se abale, pois Jesus é poderoso para reverter qualquer situação. Demonstre a sua fé em Jesus e persevere.
Não desista: QUEM INSISTE ALCANÇA A BENÇÃO.
3) MESMO QUANDO ENFRENTOU A ZOMBARIA DENTRO DA SUA PRÓPRIA CASA (vs 37-43)
Nota: A zombaria já existia naquele tempo, mas há de se intensificar em nossos dias: “… sabendo primeiro isto, que nos últimos dias virão escarnecedores com zombaria andando segundo as suas próprias concupiscências” II Pedro 3.3.
Ilustração: ____________________________________________________________
Jesus também enfrentou a zombaria, desde o início do seu ministério até a cruz. Ele morreu debaixo de zombaria, mas, venceu a zombaria.
Aplicação: Estão zombando de você? Da sua fé, convicções, religião?
Não desista: QUEM INSISTE ALCANÇA A BENÇÃO.
Apelo:
Eu sei o quanto dói a zombaria, especialmente se ela acontece dentro da nossa casa. Meu irmão, esta é a hora: Fique firme em sua fé! Perseverança!
CONCLUSÃO:
Se queremos que Deus aja em nossas vidas, temos que conservar nossa fé em Jesus e perseverar em qualquer situação.
Apelo Final:
Ainda que você esteja se sentindo DESAMPARADO; ainda que as NOTÍCIAS sejam RUINS; ainda que esteja enfrentando ZOMBARIA (dentro ou fora de casa); continue demonstrando sua fé em Jesus e perseverança, pois, Deus conta com a nossa fé em Jesus e perseverança para agir. Não desista: QUEM INSISTE ALCANÇA A BENÇÃO.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A FÉ REMOVE DESGRAÇAS Marcos 5.25-34

Para quem foi escrito este livro?Para os cristãos judeus que moravam em Roma.
Em qual momento foi escrito? Por volta do ano 60 d.C., quando o Cristianismo já havia chegado à capital do império romano.
Por quê este livro foi escrito? Porque os cristãos romanos precisavam saber do interesse de Jesus para com os gentios (esta ênfase aparece claramente no esboço básico deste Evangelho e em vários detalhes importantes da narrativa).
Para quê este livro foi escrito? Para apresentar por escrito aos gentios o testemunho dos apóstolos a respeito dos fatos da vida, morte e ressurreição de Jesus; e, para validar a missão da Igreja junto aos gentios.
Tempo do relato bíblico: Tempo de Jesus.
Assunto Principal: Jesus cura uma mulher que há 12 anos sofria de hemorragia.
Ficha do Sermão
Propósito Geral: Consolador.
Propósito Específico: O ouvinte deverá aproximar-se de Jesus, com fé e convicção.
INTRODUÇÃO
Quebra-Gelo:
(Após o Quebra-Gelo faça a leitura do texto)
Gancho:
Afirmação Teológica: Quando nos aproximamos de Jesus com fé, as desgraças que nos afligem são removidas.
Frase de Efeito: A FÉ REMOVE DESGRAÇAS!
– Quais desgraças afligiam aquela mulher, além da hemorragia?
– Ao se aproximar de Jesus com fé, ela foi liberta também das seguintes desgraças:
1. ELA FOI LIBERTA DA DESGRAÇA DO PRECONCEITO
Nota: Para se achegar a Jesus, esta mulher teve que enfrentar dois preconceitos:
De ser impura, segundo a lei (Levítico 15.25-33; 20.18); e, de ser mulher (pois, naquela época, as mulheres não tinham os mesmos direitos dos homens).
Oposição: Alguém pode estar pensando assim: Você diz que posso vencer os preconceitos porque não sabe o que eu sofro (por ser crente, ou pobre, ou negro, ou gordo, ou alto, ou baixinho, ou feio, ou esquisito, etc.).
Defesa: Jesus sofreu e venceu muitos preconceitos (e nós também podemos vencer).
Boa semente: João 16.33
Fundamentação: Zaqueu venceu os preconceitos com fé em Jesus – Lucas 19.1-10.
Ilustração:
Aplicação: Vamos nós também vencer esta desgraça, pela fé em Jesus.
Frase de Efeito: A FÉ REMOVE DESGRAÇAS!
Apelo: Aproxime-se de Jesus com fé, agora mesmo, e ele te limpará e te libertará deste terrível sofrimento.
2. ELA FOI LIBERTA DA DESGRAÇA DA “PRESSÃO” DA MULTIDÃO
Nota: Para chegar até Jesus, esta mulher teve que lutar contra, e vencer uma multidão. Muitas pessoas não são abençoadas por que a “pressão” da multidão as mantêm afastadas de Jesus (muitos desagradam a Deus porque querem juntar-se à multidão para viver fazendo o que “todo mundo faz”).
Fundamentação: “Não seguirás a multidão para fazeres o mal” – Êxodo 23.2.
Ilustração: Ponto-Cruz: E a multidão dizia: Crucifica-o, crucifica-o!
Aplicação: Nós precisamos romper a “pressão” da multidão, mesmo que isto signifique um certo isolamento social – Atos 5.29; Tiago 4.4.
Frase de Efeito: A FÉ REMOVE DESGRAÇAS!
Apelo: Tome agora uma decisão de romper com a pressão da multidão, pela fé em Cristo Jesus. É muito melhor estar de bem com Deus do que com a multidão.
3. ELA FOI LIBERTA DA DESGRAÇA DO MEDO
Nota: Segunda a lei, aquela mulher poderia ter sido apedrejada; mas, não teve medo.
Muitas pessoas não são abençoadas porque têm medo (medo do que as pessoas vão pensar ou dizer, de perder alguns amigos, de perder o emprego, etc.).
Fundamentação: Hebreus 2.14-15.
Ilustração:
Ponto-Cruz: Mesmo sentindo-se completamente desamparado naquela cruz, Jesus não teve medo. Foi até o fim. Morreu por você e por mim.
Aplicação: Vamos vencer a desgraça do medo, pela fé em Jesus.
Frase de Efeito: A FÉ REMOVE DESGRAÇAS!
Apelo: Confia agora todos os seus medos a Deus. Ele diz: Não temas, Eu sou contigo!
CONCLUSÃO
Quem crê em Jesus de verdade remove de sua vida a desgraça dos preconceitos, das pressões sociais e dos medos que nos afastam de Deus. A FÉ REMOVE DESGRAÇAS!
APELO FINAL
Renda-se a Cristo, agora! Creia nele de todo o coração e você verá como estas e outras desgraças irão desaparecer da sua vida para sempre.
A fé remove desgraças!

A fé remove desgraças!

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O Que Está Escrito?

Em Lucas 10:25, um homem fez a Jesus uma pergunta muito importante: "Mestre, o que farei para herdar a vida eterna?" Ao contrário de seus contemorâneos e da maioria das pessoas de hoje em dia, que está preocupada com os prazeres temporários de coisas terrestres, este homem está buscando respostas de importante interesse espiritual. Talvez você também esteja buscando respostas para questões vitais de eterno significado.

A próxima conversa entre Jesus e este questionador, revela três elementos essenciais para um proveitoso estudo Bíblico:

1. Devemos saber o que as escrituras nos dizem. Jesus perguntou: "Que está escrito na lei?" Precisamos conhecer a Bíblia.

2. Devemos entender o significado da mensagem da Bíblia. Jesus fez uma segunda pergunta: "Como interpretas?" A Bíblia foi escrita por nosso Criador numa linguagem humana para que possamos entendê-la. Devemos estudar para entendermos a mensagem (cf. Mateus 13:13-16).

3. Devemos aplicar a mensagem em nossas vidas. Esta é a parte mais difícil do valioso estudo da Bíblia. Podemos ler e entender a Bíblia, mas se não vivermos de acordo com suas instruções, nada ganhamos! Jesus corretamente percebeu que este era o problema deste homem que viera com a questão. Jesus lhe disse: "Respondeste corretamente; faz isto e viverás".

Este "Web Site" foi criado para desafiar a todos os leitores a conhecer, entender e aplicar a palavra de Deus. Esperamos que achem-no de auxílio na procura da vida eterna. Que Deus os abençoe nesta realização!

terça-feira, 22 de setembro de 2015

O Que a Bíblia Ensina Sobre Falar em Línguas

O Que a Bíblia Ensina Sobre
Falar em Línguas

Quase todos os grupos religiosos tentam "provar" que são a religião verdadeira. Freqüentemente, eles apelam para algum tipo de sinal, milagre ou experiência sobrenatural. Os católicos, por exemplo, citam o aparecimento de Maria; os mórmons alegam as visitas de um anjo a Joseph Smith; os espíritas têm uma variedade de sinais e manifestações do sobrenatural; a Igreja Universal do Reino de Deus, todas as noites, realiza curas, expulsões de demônios e milagres; as igrejas pentecostais tradicionais têm línguas, curas, e o batismo do Espírito Santo. E a lista continua. Certamente, não é Deus aquele que realiza todas estas demonstrações, em todos estes diferentes grupos. Como podemos saber com certeza se um sinal ou uma língua ou um fenômeno sobrenatural é de Deus ou não?

A existência de falsos sinais, prodígios de mentira e milagres falsificados não surpreenderá os estudantes sérios da Bíblia. Numerosos textos bíblicos advertem sobre estas coisas (Mateus 24:4; 2 Coríntios 11:13-15; 2 Timóteo 3:13; Apocalipse 13:13-14; 16:13-14). Se acreditarmos na Bíblia, podemos esperar uma abundância de falsos milagres.

Então, como saberemos quais sinais são verdadeiros e quais não são? Primeiramente, comparando o ensinamento do operador do sinal com as Escrituras para ver se sua mensagem é verdadeira. João nos adverte para testar os espíritos: "Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora" (1 João 4:1). Ele revela o teste a usar: "Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro" (1 João 4:6). O teste é a revelação escrita pelos apóstolos. Os cristãos de Beréia são um bom exemplo: "Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as cousas eram, de fato, assim" (Atos 17:11). Paulo operou sinais em Beréia, mas os cristãos dali determinaram se Paulo era de Deus ou não, comparando sua pregação com as Escrituras. (Deuteronômio 13:1-5; Jeremias 23:25-32; 1 Coríntios 12:1-3; 1 Tessalonicenses 5:21 podem ser estudados para mais ajuda neste ponto).

Infelizmente, muitas pessoas vêem acontecimentos espantosos e, automaticamente, concluem que eles vêm de Deus. Precisamos perceber que coincidência, pensamento positivo, ilusão fraudulenta e o Diabo podem falsificar milagres bíblicos. Contudo, as falsificações nunca poderão igualar-se aos milagres reais. Deus mostrou que seu Filho era inigualável por meio de sinais que hoje ninguém sequer pretende realizar: transformar água em vinho, multiplicar pães e peixes, caminhar sobre as águas, curar instantaneamente um cego, surdo e leproso, e ainda ressuscitar um morto.

Temos que voltar ao modelo da Bíblia, que é testar o sinal pela Palavra de Deus, e não modificar a Palavra de Deus para ajustá-la ao sinal. A Bíblia é o padrão segundo o qual toda a pretensão de ter um sinal ou um prodígio de Deus deve ser testada. Por favor, estudem as Escrituras cuidadosamente, com o desejo de permitir que elas sejam o juiz final da validade de qualquer sinal ou prodígio.

Neste estudo, testemos o falar em línguas das igrejas Pentecostais pela Bíblia. Veremos seis diferenças entre as línguas da Bíblia e as línguas das igrejas de hoje:

O Dom de Línguas
Hoje em Dia É Diferente


  · Regras de Uso
  · Tipo das Línguas
  · Modo de Receber
  · Propósito
  · Pessoas que Recebem
  · Época

_______________________________________________
Regras de Uso
(1 Coríntios 14:26-40)

· Específicas:
v. 27  Não mais do que dois ou três por culto
v. 27  Sucessivamente
v. 28  Se não houver intérprete, fique calado
v. 34-35 As mulheres não falam na igreja

· Princípios Gerais:
v. 26  Tudo para edificação
v. 40  Com decência e ordem

Em 1 Coríntios 14:26-40 encontram-se vários regulamentos para o uso das línguas da Bíblia.  Existem regras específicas e princípios gerais.  Quase todas estas regras a serem obedecidas no uso das línguas da Bíblia são habitualmente violadas por aqueles que pretendem falar línguas da Bíblia.  Em vez de limitar o número dos que falam em línguas a 2 ou 3 pessoas por culto, as igrejas de hoje, às vezes, têm dúzias falando no mesmo culto.  Em vez de falar um de cada vez, atualmente falam muitos simultânea-mente.  Em vez de falar em línguas somente quando um tradutor está presente, muitas igrejas onde se falam em línguas falam quer haja um intérprete, quer não.  A proibição de Deus das mulheres falarem nos cultos da igreja é tão flagrantemente des-respeitada que, em alguns cultos, a maioria dos que falam em línguas é mulheres.  As regras gerais, também, são violadas freqüente-mente.  Os propósitos das línguas são mais de mostrar excitação e emoção do que edificar.  E, em muitos cultos em que se falam línguas, há puquíssi-ma ordem.  O forte contraste entre as regras de Deus para as línguas da Bíblia e as regras que são segui-das pelas línguas modernas deveriam fazer-nos perguntar: Por quê?  Por que, se temos os mesmos dons, não seguimos as mesmas regras?  Se as igrejas que mais freqüentemente dizem que falam em línguas flagrantemente desrespeitam a Bíblia no uso destas línguas, poderia ser que essas próprias línguas não fossem de Deus?_______________________________________________
Tipo das Línguas

· Na Bíblia:  Idiomas Verdadeiros
Atos 2
  v. 4 ­  "em outras línguas"
  v. 6 ­  "cada um ouvia falar na sua própria língua"
  v. 8 ­  "ouvimos falar, cada um em nossa própria língua"
  v. 9-11­ lista das nações
  v. 11 ­  "ouvimos falar em nossas próprias línguas"

1 Coríntios 14
  v. 2,4,5, etc.­  "língua" quer dizer "idioma"
  v. 13 ­  "interpretar" quer dizer "traduzir"
  v. 11 ­  "estrangeiro" quer dizer "alguém que fala uma linguagem diferente"
  v. 21 ­  Referência à linguagem assíria
  v. 10 ­  "Há . . . muitos tipos de vozes no mundo, nenhum deles, contudo, sem sentido"

· Hoje:  Sílabas sem Sentido

De que tipo eram as línguas da Bíblia?  Com alguma exceção ocasional, as igrejas Pentecostais de nossos dias nem sequer pretendem falar em linguagens conhecidas de hoje, mas em sons incompreensíveis (combinações de sílabas sem significado próprio, ao menos para principiantes). Mas as línguas da Bíblia sempre significavam falar em idiomas verdadeiros, entendidos por pessoas que sabiam falar aquelas linguagens (Apêndice 1).  Em Atos 2, pessoas de muitas nações tinham se reunido em Jerusalém para a celebração do dia de Pentecoste.  Ali, pela primeira vez, homens batizados pelo Espírito Santo começaram "a falar em outras línguas".  O texto mostra clara-mente que a audiência era composta de pessoas que falavam diferentes línguas:  "E como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna? Somos partos, medos e elamitas e os naturais da Mesopotâmia, Judéia, Capadócia, Ponto e Ásia,  da Frígia e da Panfília, do Egito e das regiões da Líbia, nas imediações de Cirene, e romanos que aqui residem, tanto judeus como prosélitos, cretenses e arábios" (Atos 2:8-11).  E as Escrituras dizem: "Quando, pois, se fez ouvir aquela voz, afluiu a multidão, que se possuiu de perplexi-dade, porquanto cada um os ouvia falar na sua própria língua(Atos 2:6); "e como os ouvimos falar, cada um em nossa própria língua materna?" (Atos 2:8); "como os ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus?" (Atos 2:11).  Atos 2 foi o protótipo do falar em línguas no Novo Testamento.  E, em Atos 2, falar em línguas significava falar em linguagens que poderiam ser enten-didas.  Em 1 Coríntios 14, a Bíblia mostra também que essas línguas eram idiomas verdadeiros.  Notem os significados das palavras usadas:  "língua" (nos versículos 2,4,5,6,9,13,18,19 . . .) significa "idioma"; "interpretar" (versículo 13) significa traduzir de uma língua para outra; "estrangeiro" (versículo 11) significa alguém de um país diferente, que fala uma linguagem diferente.  Ele ilustra esta passagem, citando uma profecia de Isaías que se referia à linguagem assíria:  "Falarei a este povo por homens de outras línguas e por lábios de outros povos, e nem assim me ouvirão, diz o Senhor" (versículo 21 ­ Isaías 28:11).  Finalmente, ele categoricamente, disse:  "Há, sem dúvida, muitos tipos de vozes no mundo, nenhum deles, contudo, sem sentido" (1 Coríntios 14:10).  Pessoas que falavam línguas da Bíblia eram capazes de falar em linguagens reais, sem estudo ou treinamento.  Muito interessante, mesmo as igrejas que hoje são muito ativas no "falar em línguas" nunca enviam um missionário sem dar-lhe treinamento, de modo que ele possa falar a linguagem do povo ao qual ele está sendo enviado.  As línguas da Bíblia eram linguagens reais.  Portanto, as "línguas" das igrejas de hoje não são línguas da Bíblia.
_______________________________________________
Modo de Receber

· Batismo no Espírito SantoApóstolos no dia de Pentecoste (Atos 2)  ­ para revelar o evangelho
A família de Cornélio (Atos 10) ­ para mostrar a aceitação dos gentios
· As Mãos dos Apóstolos
  Samaritanos (Atos 8:14-18)
Discípulos em Éfeso (Atos 19:1-7)
. . . Mas Hoje . . .
· Só há um batismo ­ Efésios 4:5 (na água para remissão dos pecados ­ Mateus 28:18-20; Atos 2:38; Efésios 5:26)
· Os apóstolos morreram ­ estão na fundação da igreja (Efésios 2:20; Apocalipse 21:14)

As línguas não poderiam ser recebidas hoje em dia como foram as línguas da Bíblia.  As línguas da Bíblia foram recebidas ou por pessoas sendo batizadas pelo Espírito Santo (Atos 2:1-4) ou pela imposição das mãos dos apóstolos (Atos 8:14-18; 19:1-7).  É claro que ninguém poderia receber línguas hoje pela mão dos apóstolos, uma vez que eles morreram e estão na fundação da igreja (Efésios 2:20; Apocalipse 21:14).  Muitas pessoas, que hoje pensam possuir línguas da Bíblia, acreditam tê-las recebido pelo batismo do Espírito Santo.  Mas na Bíblia, o batismo pelo Espírito Santo ocorreu somente duas vezes:  aos apóstolos, em Atos 2, para capacitá-los a revelar o Novo Testamento e a Cornélio e sua família, em Atos 10, para mostrar a aprovação, por Deus, da conversão dos gentios.  Depois destes dois casos, a Bíblia diz que agora só existe um batismo (Efésios 4:5), o batismo na água para remissão dos pecados (Mateus 28:18-20; Atos 2:38; Efésios 5:26).  Portanto, se alguma pessoa falasse em línguas da Bíblia hoje em dia não poderia havê-las recebido da maneira pela qual eram recebidas na Bíblia.

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Propósito

· Na Bíblia
Confirmar a Palavra (Marcos 16:17-20; Atos 2; 1 Coríntios 14:22; Hebreus 2:3-4)

  . . . Hoje, a palavra já tem sido
confirmada

Edificar a Igreja (1 Coríntios 14:5-6, 26)

. . . Hoje, a palavra já tem sido
revelada para a edificação

· Hoje
Adoração de Deus
Demonstração de salvação
Glória pessoal
O propósito das línguas da Bíblia era diferente do propósito das línguas de hoje.  Nos primeiros dias da Cristandade, o Novo Testamento estava em processo de revelação.  Ninguém poderia recorrer ao Novo Testamento escrito, para testar a verdade do ensinamento de um homem, uma vez que ainda não estava escrito.  Por isso foram dados aos apóstolos e aos profetas sinais especiais, tais como as línguas, para mostrar que sua mensagem vinha de Deus.  Sinais dados por Deus deveriam confirmar a palavra dos apóstolos e dos profetas revelando o Novo Testamento.  Nota:  "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem:  em meu nome expelirão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e, se alguma cousa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados.  De fato, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à destra de Deus.  E eles, tendo partido, pregaram em toda a parte, cooperando com eles o Senhor e confirmando a palavra por meio de sinais, que se seguiam" (Marcos 16:17-20).  "De sorte que as línguas constituem um sinal não para os crentes, mas para os incrédulos; mas a profecia não é para os incrédulos e sim para os que crêem" (1 Coríntios 14:22). "Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?  A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais, prodígios e vários milagres, e por distribuições do Espírito Santo segundo a sua vontade" (Hebreus 2:3-4).  Isto é, exatamente, o que aconteceu quando os apóstolos falaram em línguas, no dia de Pentecoste.  Sua habilidade para falar em outras línguas, apesar de serem galileus, provou que a nova mensagem que eles estavam revelando era de Deus.  Cada vez que uma nova mensagem é revelada, Deus, tipicamente, dá prova da autenticidade de seus mensageiros.  Moisés, por exemplo, operou muitos sinais para mostrar que os mandamentos que Deus estava revelando por meio dele vinham, de fato, de Deus.  Jesus operou muitos sinais e foi, finalmente, ressuscitado, para provar sua afirmação de que era o Filho de Deus.  Igualmente, os apóstolos e profetas do primeiro século operaram sinais e prodígios, incluindo as línguas, para demonstrar que Deus estava, na verdade, revelando sua nova mensagem através deles.  Mas Deus nunca continuou a confirmar sua revelação por novos sinais a cada geração sucessiva.  Sua Palavra, uma vez confirmada, é considerada provada para todas as gerações.  Assim, nenhuma geração posterir de israelitas podia testemunhar a separação das águas do Mar Vermelho ou os milagres do Monte Sinai (Êxodo 13-14, 20).  Ninguém, desde o primeiro século, viu o corpo ressuscitado de Jesus.  Da mesma maneira, a Palavra revelada pelos apóstolos já foi confirmada e nenhum sinal novo está sendo dado para "reconfirmá-la".

A Bíblia também mostra que as línguas interpretadas (traduzidas) edificavam a igreja (1 Coríntios 14) por meio da revelação das mensagens de Deus.  Mensagens que foram mais tarde escritas para nós, no Novo Testamento.  Desde que a Palavra já foi revelada e confirmada, qual propósito têm as "línguas" modernas? De acordo com o ensinamento em muitas igrejas Pentecostais, as línguas são para louvar a Deus e para mostrar a evidência da salvação.  Os propósitos das línguas da Bíblia eram diferentes do propósito das "línguas" modernas.
________

_
Línguas iguais,
mas doutrinas diversas!

Hoje, as "línguas" são usadas por muitas e diferentes igrejas que pregam e ensinam doutrinas contraditórias.  Igrejas desde a Igreja Universal do Reino de Deus até a Assembléia de Deus, e desde a Deus é Amor até as igrejas que negam a Trindade, todas têm as mesmas línguas.  Muitos católicos falam línguas nas igrejas católicas carismáticas.  Estaria o Espírito Santo dando seu sinal de aprovação a igrejas que pregam coisas que contradizem completamente umas às outras?  Muitas das doutrinas e práticas destas igrejas não só contradizem umas às outras, mas contra-dizem também a Bíblia.
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Época

Finalmente, porém talvez o mais importante, a Bíblia especificamente ensina que as línguas deveriam continuar somente durante aquela época.  Note cuidadosamente 1 Coríntios 13:8-13.  No versículo 8, Paulo disse que as línguas cessariam: "havendo línguas, cessarão".  No versículo 10 ele mostra quando:  Quando vier o que é perfeito.  Isto está intensamente claro.  As línguas eram para durar somente até que o perfeito viesse.  A dificuldade está em determinar a que o "perfeito" se refere.  Em geral, muitas coisas poderiam ser perfeitas (completas).  Poderíamos ter uma casa perfeita, um carro perfeito ou, talvez, uma completa e perfeita pizza.  Perfeito é uma qualidade que pode ser (e assim está na Bíblia) usada para qualificar muitas coisas.  Desta maneira, há um contraste entre o que é "em parte" e o que é "o perfeito".  Em qualquer área, o perfeito é sempre a soma das partes.  Assim, se sabemos quais eram as partes, podemos juntá-las e encontrar o perfeito.  As partes eram o conhecimento e a revelação (profecia) da vontade de Deus.  Naquele tempo, a revelação de Deus estava se fazendo conhecida justamente uma parte de cada vez. A própria primeira carta aos Coríntios era uma dessas partes. Se as partes, então, se referem à revelação da Palavra de Deus, parte por parte, o perfeito tem que ser a revelação completa de Deus, o Novo Testmento. Portanto, quando o Novo Testamento se completou, o dom das línguas cessou, de acordo com o plano de Deus.


O que vai acontecer? "Línguas cessarão"
· Quando? "Quando vier o que é perfeito"
· O que é perfeito? A soma das partes
· O que são partes? Revelação da palavra em partes
· O que é o perfeito? A revelação completa ­ a Bíblia
· Quando a revelação foi completada, as línguas bíblicas cessaram
O resto do capítulo 13 confirma este entendimento. No versículo 11, Paulo mostra que é normal a diferença entre o falar e o pensar de uma criança e o de um adulto. "Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das cousas próprias de menino" (1 Coríntios 13:11). Igualmente, é normal a diferença entre a infância e a idade adulta da igreja. Deus usou os traços da infância (línguas, profecia, etc.) para revelar sua Palavra, originalmente. Mas, agora que a maturidade foi atingida, não usamos mais o falar de uma criança. Isto é muito semelhante à construção de um edifício. No processo de construção, o escoramento é usado; mas, sempre que a construção é completada, o escoramento é removido. No versículo 12, Paulo descreve o tempo quando o evangelho estava sendo revelado peça por peça, como vendo em um espelho vagamente ou conhecendo em parte: "Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido" (1 Coríntios 13:12). Imagine-se olhando em um espelho feito de pedacinhos, com alguns deles faltando: você não veria uma imagem completa. Mas, quando o espelho contém todas as peças, você pode se ver face a face e ter conhecimento total. É interessante que Tiago usa a mesma ilustração do espelho e a mesma palavra "perfeito" para descrever o Novo Testamento (Tiago 1:22-25).

No versículo 13, Paulo resume tudo. Ele falou sobre coisas que cessam e coisas que vêm. Ele mostrou que, durante esta transição, algumas coisas permanecem: fé, esperança e amor. No ponto em que a parte (línguas e profecia) cessa e o perfeito vem, estas três coisas continuam inalteradas. Em vista dos esforços que são feitos para aplicar a palavra "perfeito" neste caso, à segunda vinda ou ao estado eterno, é importante examinar cuidadosamente este versículo. No retorno de Cristo, até mesmo a fé e a esperança findarão, porque esperamos apenas pelo que não vemos (Romanos 8:24-25), e cremos, ainda que não vejamos (2 Coríntios 5:7; 1 Pedro 1:8). Quando Cristo retornar, portanto, a fé e a esperança cessarão. Mas a fé continua quando as línguas cessam e o perfeito vem. Portanto, isto tem que ocorrer antes da segunda vinda de Cristo.

Assim como muitos dos escritos de Paulo, 1 Coríntios 13:8-13 está cuidadosamente escrito e requer estudo minucioso. Mas quando estudamos com cuidado, aprendemos que Deus planejou que as línguas cessassem quando o Novo Testamento estivesse completo. As "línguas" de hoje simplesmente não são as mesmas que as línguas da Bíblia.
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APÊNDICE 1:
As línguas eram linguagens reais
Há dois textos usados algumas vezes para tentar provar que as línguas não eram linguagens reais. Um está em 1 Coríntios 14:2: "Pois quem fala em outra língua, não fala a homens, senão a Deus, visto que ninguém o entende, e em espírito fala mistérios". O argumento tirado freqüentemente deste versículo é que as línguas eram uma "linguagem de oração", especial para comunicação com Deus. De fato, neste trecho, Paulo está reprovando os Coríntios por seu uso errado das línguas. Desde que as línguas da Bíblia eram linguagens reais, elas seriam entendidas somente por aqueles que falassem aquela linguagem. Nas assembléias dos Coríntios, alguns homens estavam falando em linguagens que nenhum dos presentes conhecia, e sem o auxílio de um tradutor. Paulo mostra a conseqüência deste mau uso das línguas. Ninguém além de Deus as entendia e, portanto, não havia proveito (edificação) para a igreja. Não há proveito em falar uma língua que não é entendida pela igreja. Paulo disse claramente que todas as vozes tinham significado (versículo 10), mas que, se não conhecessem o significado da linguagem, ele estaria falando como um estrangeiro aos ouvintes, sem nenhum proveito (versículo 11). Paulo lança o princípio que tudo o que é feito na igreja tem que ser para edifcação. Portanto, as pessoas poderiam falar somente em linguagens conhecidas dos ouvintes, ou então, com um intérprete. Nesta passagem, Paulo não está recomendando que se fale em uma linguagem que só Deus poderia entender, mas está reprovando esta prática dos Coríntios.

Outro texto está em 1 Coríntios 13:1, onde Paulo diz: "Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine". Paulo fala semelhantemente nos versículos 2-3: "Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará". Em cada versículo, Paulo está dizendo, em essência: Ainda que eu vá até ao mais extremo limite concebível ­ em línguas, em conhecimento, em fé, em serviço ­ sem amor estarei vazio e inútil. Paulo não estava sugerindo que ele havia conhecido todos os mistérios, que havia dado seu corpo para ser queimado ou que ele houvesse falado na língua dos anjos. Mas estava, isto sim, dizendo que, mesmo que ele houvesse, isso nada seria sem o amor.
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APÊNDICE 2: 
Certas doutrinas das igrejas contradizem a Bíblia
Todos os ensinamentos, práticas, e igrejas precisam ser testados pelo padrão da Palavra de Deus. Doutrinas e ensinamentos que não estão na Bíblia vêm dos homens e são condenadas por Cristo (Mateus 15:1-14; Marcos 7:1-13; Colossenses 2:20-23). A ênfase e a atenção constante de muitas igrejas ao dinheiro é uma das feições muito opostas ao ensino de Cristo. Nada lemos a respeito de Jesus ou de seus seguidores pedindo dinheiro. Os cristãos deveriam dar conforme sua prosperidade e não por causa de exigência das igrejas (1 Coríntios 16:1-2; 2 Coríntios 9:7). A contínua ênfase no dinheiro em muitas igrejas de hoje deveria ser uma advertência de que seus motivos e doutrinas são muito diferentes daquelas de Cristo. Na Bíblia, os falsos professores foram freqüentemente caracterizados por sua ganância (1 Timóteo 6:5; Tito 1:11; 2 Pedro 2:1-3,14-15; Marcos 12:40; Mateus 21:13).

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domingo, 20 de setembro de 2015

Porque Acreditamos na Igreja

Acreditamos na igreja porque antes de manifestar seu juízo ao mundo, Jesus manifestou-o à sua igreja 1 Pe 4.17, por isso, Jesus mostrou o seu julgamento às sete igrejas da Ásia Ap.1-3. Porque Jesus escreve apenas as sete igrejas, se havia mais igrejas na Ásia? É justamente porque essas sete falam da plenitude da igreja em todos os lugares e em todas as épocas, desde o seu nascimento, até a sua ascensão. 

Esses textos de apocalipses nos mostram que Jesus Cristo é conhecido na Igreja e através da igreja Ap.1.12,13. Antes de ver Cristo João viu os sete candeeiros, a plenitude da Eclesia na terra, e só depois viu o Cristo glorificado na igreja. Jesus Cristo está no meio da sua igreja. Ninguém verá o Cristo da glória fora da igreja. A salvação é por meio de Jesus, mas ninguém poderá ser salvo sem fazer parte da igreja que é a noiva do cordeiro. Cristo valoriza tanto a sua igreja que ele se dá a conhecer no meio dela. Hoje muitas pessoas querem Cristo, mas não a igreja. Isso é impossível. A atenção de Cristo está voltada para a sua noiva. Ele ocupa o centro da sua atenção.  

Em segundo lugar, acreditamos na Igreja porque Jesus morreu por ela. Is. 53:6 todo texto; se refere à expiação e o resgate que Jesus faz de sua Igreja o verso seis diz: todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele à iniquidade de nós todos. O Senhor disse a Pedro: “Bem aventurado és: Simão Barjonas, porque que não foram carne nem sangue que to revelaram, mas meu Pai que está nos céus. Também te digo tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” Mt. 16 17-18. 

Percebemos que esta pedra apesar do jogo de palavras, não é a pessoa de Pedro que é a pedra fundamental da Igreja. É o próprio Cristo segundo o próprio Pedro, I Pe. 2. 4-8; veja também o que diz o verso seis. Pois isso está na Escritura: “Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo nenhum envergonhado”. Confira também: Mt.21.42-44. Até certo ponto, todos os apóstolos são pedras fundamentais, mas só pelo fato de serem porta vozes e testemunhas do Evangelho garantindo sua veracidade Ef.2.20.

Em terceiro lugar, Acreditamos na Igreja porque o Senhor foi quem edificou Mt. 16.13-20. Como vemos “A edificação da Igreja” depende da revelação de Cristo por parte de Deus verso 17. (conferir Jo. 16.13). Ela também depende de Cristo como seu fundamento 1 Co.3.11 quando diz que ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. A Igreja depende do Cristo que exerce o poder soberano Mt.28.18-20. Depende também dos discípulos confessarem a Cristo e o Evangelho Mt.16.16; At. 1.8; e 8.4; a edificação da Igreja depende do levar o ataque até as portas do inferno que é o lugar dos mortos. At.5.29; a Igreja é construída não apenas sobre a pessoa de Cristo, mas também na sua obra que obrigou a morrer e conquistar a morte através de sua ressurreição 1 Pe. 3.18.

Em quarto lugar, acreditamos na Igreja porque Jesus é quem a santifica: Ef. 5.23-27. Então, Cristo está no meio da sua igreja, em ação, como remédio, para os males da igreja vejam Ap. 2.1,8, 12,18; e Ap. 3.1,7, 14. Cristo não apenas está no meio da igreja 1.13, mas ele está andando, em ação investigando, no meio da igreja Ap.2.1. Ele sonda a igreja, pois seus olhos são como chama de fogo 2.18, sabemos que muitos males atacam a igreja: esfriamento, perseguição, heresia, imoralidade, presunção e apatia. Mas Cristo se apresenta para cada uma das igrejas como remédio para o seu mal e é claro que hoje não é diferente, ele continua andando no meio e cuidando de sua igreja.

Para a igreja de Éfeso que havia perdido o primeiro amor, Jesus se apresenta como aquele que anda no meio da igreja, segurando na mão, como seu pastor superior. Ele está dizendo: “eu vejo tudo e conheço tudo”. Para a igreja de Esmirna ele sabia que a igreja estava passando por sofrimento, perseguição e morte, enfrentando o martírio, Jesus se apresenta como aquele que esteve morto e reviveu. O Jesus que venceu a morte é o remédio para alguém que está enfrentando a perseguição e a morte. Para a igreja de Pergamo que estava se misturando com o mundo e perdendo o senso da verdade, Jesus se apresenta como aquele que exerce juízo e separa a verdade do engano.
Pergamo estava em conflito entre a verdade e o engano Ap.2.14.

Para a igreja de Tiatira que estava tolerando a impureza e caindo em imoralidade, Jesus se apresenta como aquele que tem os olhos como de fogo e os pés semelhantes ao bronze polido. Com a igreja de Sardes que tinha a fama de ser uma igreja viva, reputação de uma igreja cheia de testemunho e vida, mas na realidade Jesus se revela como aquele que tem os sete espíritos de Deus e as sete estrelas. Essa igreja tinha fama, tinha aparência de vida, mas estava morta. Já a igreja de Filadélfia era uma igreja fraca, mas fiel, Jesus vê muitas oportunidades diante da igreja e diz para ela que ele tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará e que fecha, e ninguém abrirá. A igreja de Laodiceia essa era uma igreja sem fervor espiritual, morna, rica financeiramente, a essa igreja Jesus se apresenta como aquele que é constante e fidedigno no meio de tantas mudanças.

Em quinto lugar, acreditamos na igreja porque Jesus ama a sua Igreja.( leia Rm. 8.31,39). Além de amar a sua Igreja ele protege a sua Igreja, vejam Atos 12 e ainda mais. Jesus cuida da sua igreja Sl 23, e também intercede por ela. João capítulo 17. Enfim, Jesus anda no meio da sua igreja para dar gloriosas promessas aos vencedores. Isso quer dizer que nem todos os membros da comunidade visível são membros da igreja invisível. Implica dizer que nem todos os membros das igrejas locais são membros do corpo de Cristo. Ainda dizemos que nem todos os membros de igreja são vencedores, mas todos os membros do corpo de Cristo são vencedores. As promessas aos vencedores tratam da benção que a igreja estava buscando ou necessitando.

Ao vencedor da igreja de Éfeso seria alimentar-se da árvore da vida isso é ter vida eterna Ap. 2.7. A igreja de Esmirna ao vencedor de modo nenhum sofreria o dano da segunda morte Ap. 2.11. A igreja de Pergamo, o vencedor receberia o maná escondido, uma pedrinha branca com o nome novo Ap. 2.1. A igreja de Tiatira, ao vencedor da igreja seduzida, ao vencedor receberia a promessa de receber autoridade sobre as nações e possuir não os encantos do mundo, mas o Senhor da glória, a estrela da manhã Ap. 2.26-28.

Para a igreja de Sardes uma igreja que vive só de aparência, mais está morta os vencedores recebem a promessa de que seus nomes estarão escritos no livro da vida e seus nomes serão confessados diante do Pai no dia do juízo Ap. 3.5. Já a igreja de Filadélfia que é uma igreja fraca, mas fiel, ao vencedor é prometido que receberá a promessa de ser coluna do santuário de Deus Ap. 3.12. A coluna é que sustenta o santuário. 

 Eles podem ser fracos diante dos homens, mas são poderosos e fortes diante de Deus. Já a igreja de Laodiceia que se considerava rica e autossuficiente, mas era pobre e miserável, o vencedor recebera a promessa de assentar-se com Cristo no seu trono Ap. 3.21. Para todas as igrejas há um refrão: quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às Igrejas e é nesse sentido que precisamos ouvir Deus falando hoje com a Igreja.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?

“Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”
 Por quê?
O grito de Jesus em Mateus 27:46, desafia todo o estudante da Bíblia. Há várias interpretações para o texto, e devemos ser cuidadosos para não sermos dogmáticos sobre nosso entendimento de tais textos difíceis.
Ao mesmo tempo, o desafio de entender tais versículos frequentemente nos ajuda a apreciar mais plenamente a grandeza do amor e da graça de Deus. Este versículo não é exceção.
As palavras de Jesus são tiradas diretamente do Salmos 22:1, “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?”
Por que estás tão longe de salvar-me, tão longe dos meus gritos de angústia? escrito cerca de 1000 anos antes da morte de Cristo. A maior parte deste salmo é uma profecia do sofrimento que Jesus suportou na cruz, e é citada repetidamente no evangelho, nas narrações da crucificação.
O versículo inicial nos lembra de que o maior sofrimento que Cristo suportou não foi a dor física da cruel cruz, mas a agonia emocional de morrer só.
Para compreender melhor este conceito, ajuda partir de
Gênesis 2:17“mas não coma da árvore do conheci­mento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certa­mente você morrerá”.
Onde Deus por primeiro anunciou que o pecado resulta em morte. Ele advertiu que a desobediência a sua lei traria a morte, a morte imediata! Quando continuamos a estudar Gênesis, percebemos que o Senhor não estava contemplando a morte física.
Adão e Eva pecaram, mas a vida física do primeiro homem continuou por mais de nove séculos. Fisicamente, ele não morreu naquele dia. Mas ele e sua esposa foram separados de Deus, expulsos do jardim, naquele mesmo dia.
Mais tarde aprendemos que a morte é uma separação. A morte física é a separação do espírito do corpo .
“Assim como o corpo sem espírito está morto, também a fé sem obras está morta.”
A morte espiritual é a separação do homem de Deus, que acontece por causa do pecado;
“Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados” Efésios 2:1
O salário do pecado do primeiro casal foi sua separação de Deus. Sofremos a mesma consequência hoje:
“O salário do pecado é a morte” Romanos 6:23
Jesus veio para pagar o preço por nossos pecados. Ele morreu em nosso lugar. Sua exclamação em: Mateus 27:46
Por volta das três horas da tarde, Jesus bradou em alta voz: “Eloí, Eloí, lamá sabactâni?”, que significa “Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?”
Parece mostrar que a verdadeira tortura de seu sacrifício vai além da dor física. Por causa de nosso pecado, ele sofreu separação de seu Pai. Ele morreu.
Neste ponto, precisamos ser cuidadosos para não irmos além do que foi revelado. Podemos ser tentados a procurar explicar exatamente como ele foi separado, ou por quanto tempo.
Mas o mais importante é que Deus enviou seu filho para nos redimira do pecado.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

AS QUATRO PROPOSTAS DE FARAÓ

Quando Deus apareceu a Moisés no Monte Horebe, deu-lhe uma missão quase impossível: 
"Vem agora, pois, e Eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito".
 E tendo aceitado aquela missão, Moisés enfrentou a astúcia do soberano do Egito, que não tinha nenhuma vontade de deixar o povo ir. 
Por quatro vezes Faraó tentou enganar Moisés, mas não logrou êxito.


A primeira proposta (Exodô 8:25)

"Então chamou Faraó a Moisés e a Arão e disse: Ide e sacrificai ao vosso Deus nesta terra."

Moisés não aceitou, e por duas razões: 
Ele temia que, sacrificando no Egito, os egípcios considerariam o sacrifício uma afronta a seus deuses e poderiam perseguir Israel. Mas o pior não era isso. Deus não aceitaria um sacrifício na terra da escravidão. O Egito simboliza o mundo, lugar do pecado; tem que sair do mundo para consagrar a vida ao Senhor. Deus requer uma mudança. Sacrifício no Egito significa um falso ensino e uma falsa conversão. A mensagem de Deus é: Arrependei-vos e convertei-vos dos maus caminhos. O "Egito" é um mau caminho é caminho do mundo. O pecador para receber o perdão de Deus o pecador tem que abandonar o mundo, sair do Egito, e tornar-se para Deus. O Faraó com aquela proposta queria que Moisés e o povo de Israel pensassem que estariam agradando a Deus, mas seu real propósito era que eles continuassem escravos. 
O Egito é a terra da escravidão e o Faraó simboliza satanás, e Moisés, o libertador, uma figura do Cristo. Moisés recusou a proposta de Faraó e não houve acordo.

A segunda proposta (Exodô 8:28)

"Disse Faraó: Deixar-vos-ei ir, para que sacrifiqueis ao Senhor, vosso Deus, no deserto; somente que indo, não vá longe; orai também por mim".

Tendo sofrido as conseqüências da quarta praga, Deus estava quebrando o orgulho de Faraó lento e gradualmente. Uma nova proposta Faraó fez, depois de ouvir os conselheiros. Moisés não se deixou enganar pela aparente humildade, pois a trás daquela proposta escondia outra armadilha - sacrificar perto do Egito. Isto significava coxear entre dois caminhos. Morar na divisa do Egito era tão perigoso quanto estar no Egito. Um exemplo: quando Ló, o sobrinho de Abraão, escolheu a campina do Jordão, não foi morar direto em Sodoma. Ao longo do tempo ele foi assentando sua tenda cada vez mais perto, e por fim, foi morar na própria Sodoma. Quem aceita Jesus, mas não rompe com as velhas amizades, é como a semente à beira do caminho, que fica ao alcance do diabo. Se na primeira proposta Faraó queria que Moisés aceitasse um sacrifício de mentirinha, na segunda ele esperava que a mudança também fosse de "brincadeirinha".

A terceira proposta (Exodô 10: 1-11)

Mas três pragas tinham caído sobre o Egito. Sete pragas. Moisés ia fortalecendo-se diante dos olhos do Egito e de Israel. Agora ele estava na ofensiva e Faraó, acuado. 

"Disse Moisés a Faraó: Assim diz o Senhor: Até quando recusas a humilhar-te diante de Mim? Deixa ir o Meu povo para que Me Sirva, e em seguida ameaçou com a praga de gafanhotos."

Então Faraó querendo mostrar força diante de seus servos, endureceu as negociações. Moisés queria que saísse povo com suas famílias, incluindo velhos, filhos, filhas e o gado para fazer uma festa ao Senhor a uma distância de três dias no deserto. Faraó não concordou: Andai agora vós e os varões e ninguém mais. E os lançou fora do palácio.

De acordo com essa proposta, eles deviam deixar para trás as famílias e o gado. A família é um projeto do Senhor. Seu conceito é divino e uma Igreja forte se faz com famílias bem constituídas. Quando a família vai mal, sofrem a sociedade, a Igreja e toda nação. De que vale o crente ganhar o mundo inteiro para Cristo a custa da sua própria família? É isto que muitos pastores e pregadores estão fazendo. Moisés não aceitou deixar as famílias de Israel para trás; nem os velhos, nem as esposas, nem filhos, nem filhas; como também não ficariam nem os animais. Faraó recusou a proposta de Moisés e a resposta de Deus foi à praga dos gafanhotos, que arrasou a agricultura do Egito.

A quarta proposta de Faraó. (Êxodo 10. 24)

E Faraó chamou Moisés e propôs: Ide e servi ao Senhor, as crianças também podem ir, mas vão ficar as ovelhas e as vacas. Faraó contava com a fuga de Israel para a liberdade. Ao exigir que ficassem as ovelhas e as vacas estava planejando que a fome debilitasse, fragilizasse Israel e quando estivesse assim, iriam se lembrar da comida dos escravos, das cebolas do Egito e votariam correndo com os próprios pés.

Um povo sem vacas e sem ovelhas afetaria diretamente as crianças, pois não haveria leite e a reprodução ficaria comprometida. A esta altura, Moisés além de querer levar a família e o gado impôs uma nova condição: Tu também darás em nossas mãos sacrifícios e holocaustos, para que ofereçamos ao Senhor nosso Deus. Moisés aumentou as exigências. Faraó, irritado, disse que nunca mais queria vê-lo. O Resultado de sua recusa em deixar sair Israel foi à última e mais devastadora das pragas: a morte dos primogênitos do Egito, tanto de pessoas como animais. O Egito inteiro acordou de luto.

A conclusão do negócio

Faraó mandou chamar a Moisés pela última vez, na calada da noite, e disse: Levantai, e saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; e ide, e servi ao Senhor, como tendes dito. Levai também convosco vossas ovelhas e vossas vacas, como tendes dito; e ide e abençoai-me também a mim. "E os egípcios apertavam o povo, apressando-se para lançá-los fora da terra com receio de serem todos mortos pelo Deus de Israel. E fizeram, pois, os filhos de Israel conforme a palavra de Moisés e pediram aos egípcios vasos de prata, vasos de ouro e vestes. E saíram em vitória, livres e prósperos.