segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Um chamado à Reforma

UM CHAMADO À REFORMA
[Leituras sugeridas:  Rm 11.6;   Tt 2.11]

A reforma da igreja segundo as Escrituras é um processo contínuo: “Ecclesia reformata reformanda est”.
A frase acima significa: “Tendo sido reformada, a igreja ainda continua sendo reformada”. Tal declaração é decorrente do fato de que as Escrituras constituem um padrão absoluto e perfeito, enquanto a igreja, em qualquer momento de sua história na terra, ainda é imperfeita e está envolvida em pecado e erro. Esse processo de reforma deve ser contínuo até o fim dos tempos. Em nenhum momento antes disso, a igreja pode parar e dizer: “Chegamos. Não temos mais para onde avançar!”. Somente no céu é que a igreja triunfante poderá fazer tal declaração.
O processo de reforma apresenta certos estágios históricos e marcos relevantes do progresso alcançado. Um exemplo disso são os credos históricos da igreja, e os símbolos de fé, como a Confissão de Fé de Westminster, que marcam um progresso verdadeiro na reforma eclesiástica.
As informações aqui na terra são sempre incompletas
Não poderemos jamais considerar esse processo concluído em nossa época ou em qualquer momento da história da igreja. A doutrina, a adoração, o culto, a disciplina, as atividades missionárias, as instituições educacionais, as publicações e a vida prática da igreja devem ser reavaliadas para retornarmos às Escrituras, quando delas nos afastamos. A reforma sempre foi, por uma questão de necessidade, um processo gradativo. Os entusiastas procuram realizar tudo de uma só vez, mas nunca são bem-sucedidos. Deus opera por meio de um processo histórico gradativo e contínuo e devemos nos adequar à forma da operação divina.
A reforma eclesiástica segundo as Escrituras requer autocrítica
Existe uma necessidade de avanços no estudo das Escrituras e de uma autocrítica minuciosa que promova o retorno quando constatados erros. Nossa posição deve ser avaliada e reavaliada com freqüência à luz da Bíblia. Trata-se de algo claro em nossa Confissão, de que somente as Escrituras são infalíveis. Então, todo o resto deve ser testado repetidamente pelas Escrituras (I.IV).
Esse conceito se aplica à sua vida, suas programações, atividades, instituições e publicações. Tudo deve ser avaliado e reavaliado à luz da Palavra de Deus. Essa autocrítica da parte da igreja é o equivalente corporativo à introspecção à qual Deus convida todos os cristãos como indivíduos por meio de sua Palavra.
É necessário ser absolutamente fiel às Escrituras
A autocrítica da igreja não é um exercício simples. Exige esforço, inteligência, aprendizado, sacrifício, grande humildade, abnegação e a mais absoluta honestidade.
Requer, ainda, fidelidade às Escrituras, uma fidelidade disposta a fazer tudo o que for necessário para retornar à Palavra de Deus – uma lealdade radical.
Essa autocrítica da parte da igreja pode ser desagradável e até mesmo dolorosa. Pode significar que a igreja, como o Peregrino de Bunyan, tomou a trilha errada e terá de se humilhar e percorrer, a duras custas, o caminho de volta para a estrada principal. Tal exercício também pode ser devastador para os interesses ou projetos especiais de certos indivíduos ou grupos da igreja. Pode demonstrar que certas características dos padrões, da vida ou dos programas da igreja não estão em total harmonia com a Palavra de Deus e devem ser reconsideradas e conciliadas com a Palavra.
As reformas passadas foram realizadas por meio da autocrítica
Por esses motivos e outros semelhantes, a autocrítica por parte da igreja costuma ser deixada de lado e até mesmo objetada. Aqueles que a defendem ou procuram realizá-la serão, quase certamente, considerados extremistas, fanáticos, entusiastas, visionários, agitadores e outras coisas do gênero. No entanto, foi por meio dessa autocrítica que se deram as reformas do passado. Homens como Lutero, Calvino e Knox se preocuparam apenas com o julgamento de Deus em sua Palavra. Não foram detidos pelos julgamentos adversos e atitudes de homens.
A igreja se mostrou mais próxima do ideal e mais influente no mundo nas ocasiões em que ousou olhar para si mesma no espelho da Palavra de Deus com toda honestidade. Foi nesses momentos que avançou com nova vida e vigor. Por outro lado, quando hesitou ou recusou olhar para si mesma de modo atento e honesto no espelho da Palavra de Deus, a igreja se mostrou fraca, estagnada, decadente, ineficaz e sem qualquer influência.
A autocrítica denominacional constante baseada nas Escrituras é nosso dever. Mas até que ponto é levado a sério? Quanto zelo, preocupação – e, diria até, tolerância –, existe para tal avaliação nos dias de hoje?
Portas fechadas para a reforma
Todas as igrejas apresentam uma tendência constante de considerar normal e correta a situação presente. Assim, aquilo que, na realidade, não passa de costume, tem praticamente a força e influência de princípio; ao mesmo tempo, questões de princípio são tratadas como se não passassem de convenções ou costumes humanos, investidos apenas da autoridade conferida pelo uso ou aprovação popular. A sanção do uso corrente é considerada suficiente para definir algo como correto, legítimo e até mesmo necessário. Por outro lado, a ausência de tal uso é tida como suficiente para provar que algo é errado e impróprio. Esse tipo de estagnação, essa atitude de considerar a situação atual como sendo normal, fecha as portas para todo progresso autêntico na reforma da igreja. Isso porque o estado atual é sempre pecaminoso, está sempre aquém dos requisitos da Palavra de Deus e daquilo que Deus exige, de fato, da igreja. Uma vez que a situação atual é pecaminosa, não pode jamais ser considerada com complacência e, muito menos, ser julgada ideal para a igreja. É pecado transformá-la em padrão absoluto.
Por melhor que seja a situação presente, ainda assim é pecaminosa e sempre exige arrependimento. Pode, aliás, retroceder e cair em apostasia. Na melhor das hipóteses, andará em círculos, sempre voltando ao ponto de partida.
O padrão da história da igreja
Em sua grande maioria, as igrejas têm se movido em círculos ao longo da História. Também podemos dizer que se encontram dentro de um círculo vicioso. O padrão é constituído por uma queda seguida de um reavivamento, seguido de uma queda e assim por diante. Não se faz qualquer progresso verdadeiro. Ao que parece, o máximo que somos capazes de fazer é sair de uma série de buracos. Essa estagnação pode ser encontrada em toda parte. Não há nada mais difícil do que conseguir que qualquer aspecto da estrutura ou das atividades da igreja seja avaliado com honestidade e reformado à luz da Palavra de Deus.
O verdadeiro progresso implica construir sobre os alicerces lançados no passado, mas não significa ser avaliado segundo os erros e imperfeições do passado. O único parâmetro legítimo para a avaliação do progresso é o das Escrituras. A reforma verdadeira da igreja tem base nas Escrituras, é feita dentro dos limites das Escrituras e não além das Escrituras.
Deus nos chama para reformar a igreja hoje
As agências oficiais, publicações e instituições eclesiásticas devem refletir o grupo mais representativo da opinião popular dentro da igreja? Ou devem se mostrar pioneiras na autocrítica denominacional com base nas Escrituras e permanecer fiéis aos padrões eclesiásticos oficiais existentes e manter essa linha mesmo que em conflito com o público?
Trata-se de perguntas difíceis e sérias que costumam ser ignoradas ou descartadas.
Apenas muito raramente tais questões são encaradas. Antes, a tendência é considerar a situação atual – ou pelo menos as realizações do passado – como algo normal. Há quem diga que, se pudéssemos voltar à forma como as coisas eram “nos velhos bons tempos” e manter esse padrão, tudo ficaria bem.
Mas isso é verdade? Como foi a nossa história? Que justificativas temos para não haver avançado em nosso entendimento das Escrituras? O que temos feito? Será que escondemos nosso talento na terra?
Não é difícil reconhecer a existência de alguns males a serem corrigidos na igreja. Mas a tendência é dizer que se voltássemos às bases sólidas de uma ou duas gerações atrás, tudo estaria certo. O que mais alguém pode pedir? Poderíamos nos manter nessa linha até o fim.
A reforma autêntica busca a honra e a verdade de Deus
Vivemos numa era pragmática, impaciente com a verdade e preocupada com os resultados práticos. Não há tolerância por aqueles que valorizam a verdade acima dos resultados. Nossa era anseia por resultados e está disposta a crer que é possível fazer figos nascerem de espinheiros, desde que, se acredite que são figos.
O momento é apropriado?
Quando alguém procura submeter um determinado aspecto da igreja ao julgamento crítico das Escrituras, há quem objete afirmando que o momento não é oportuno. Devemos nos conscientizar de que a verdade é sempre oportuna e necessária e que, se esperarmos por um momento apropriado para trazê-la à baila, pode ser que isso nunca aconteça. É possível que o tempo nunca seja conveniente. Pode sempre haver algo a ser usado como justificativa para não reformarmos a igreja de acordo com a Palavra de Deus.
Deus é o Deus da verdade. Ele é luz e nele não há treva nenhuma. Cristo é o Rei do Reino da verdade. Nasceu para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a sua voz.
A atitude complacente de aceitação da situação atual como sendo normal é decorrente de um conceito equivocado acerca das Escrituras, um conceito que não se dá conta do seu caráter absoluto como padrão para a igreja. Colocar a verdade e a honra de Deus em primeiro lugar e acima de quaisquer outras considerações requer grande consagração moral. Neste sentido, o princípio para a igreja e o indivíduo é um só: aquele que perder sua vida por causa de Cristo a achará.
Autor da Lição: J. G. Vos
O reverendo Johannes G. Vos foi pastor da Igreja Presbiteriana Reformada da América do Norte. Trabalhou como missionário na Mandchúria de 1931 a 1941 e, posteriormente, lecionou matérias bíblicas no Geneva College durante vários anos.

”?!COMO ASSIM"NÃO TOQUEIS NO UNGIDO DO SENHOR..."?

A ninguém permitiu que os oprimisse; antes, por amor deles, repreendeu a reis, dizendo: Não toqueis nos meus ungidos, nem maltrateis os meus profetas (1Cr 16:21-22; cf. Sl 105:15).

Todavia, a passagem mais conhecida é aquela em que Davi, sendo pressionado pelos seus homens para aproveitar a oportunidade de matar Saul na caverna, respondeu: “O Senhor me guarde de que eu faça tal coisa ao meu senhor, isto é, que eu estenda a mão contra ele [Saul], pois é o ungido do Senhor” (1Sm 24:6).
Noutra ocasião, Davi impediu com o mesmo argumento que Abisai, seu homem de confiança, matasse Saul, que dormia tranquilamente ao relento: “Não o mates, pois quem haverá que estenda a mão contra o ungido do Senhor e fique inocente?” (1Sm 26:9). Davi de tal forma respeitava Saul, como ungido do Senhor, que não perdoou o homem que o matou: “Como não temeste estender a mão para matares o ungido do Senhor?” (2Sm 1:14).
Esta relutância de Davi em matar Saul por ser ele o ungido do Senhor tem sido interpretado por muitos evangélicos como um princípio bíblico referente aos pastores e líderes a ser observado em nossos dias, nas igrejas cristãs. Para eles, uma vez que os pastores, bispos e apóstolos são os ungidos do Senhor, não se pode levantar a mão contra eles, isto é, não se pode acusa-los, contraditá-los, questioná-los, criticá-los e muito menos mover-se qualquer ação contrária a eles. A unção do Senhor funcionaria como uma espécie de proteção e imunidade dada por Deus aos seus ungidos. Ir contra eles seria ir contra o próprio Deus.
Mas, será que é isto mesmo que a Bíblia ensina?
A expressão “ungido do Senhor” usada na Bíblia em referência aos reis de Israel se deve ao fato de que os mesmos eram oficialmente escolhidos e designados por Deus para ocupar o cargo mediante a unção feita por um juiz ou profeta. Na ocasião, era derramado óleo sobre sua cabeça para separá-lo para o cargo. Foi o que Samuel fez com Saul (1Sam 10:1) e depois com Davi (1Sam 16:13).
A razão pela qual Davi não queria matar Saul era porque reconhecia que ele, mesmo de forma indigna, ocupava um cargo designado por Deus. Davi não queria ser culpado de matar aquele que havia recebido a unção real.
Mas, o que não se pode ignorar é que este respeito pela vida do rei não impediu Davi de confrontar Saul e acusá-lo de injustiça e perversidade em persegui-lo sem causa (1Sam 24:15). Davi não iria matá-lo, mas invocou a Deus como juiz contra Saul, diante de todo o exército de Israel, e pediu abertamente a Deus que castigasse Saul, vingando a ele, Davi (1Sam 24:12). Davi também dizia a seus aliados que a hora de Saul estava por chegar, quando o próprio Deus haveria de matá-lo por seus pecados (1Sam 26:9-10).
O Salmo 18 é atribuído a Davi, que o teria composto “no dia em que o Senhor o livrou de todos os seus inimigos e das mãos de Saul”. Não podemos ter plena certeza da veracidade deste cabeçalho, mas existe a grande possibilidade de que reflita o exato momento histórico em que foi composto. Sendo assim, o que vemos é Davi compondo um salmo de gratidão a Deus por tê-lo livrado do “homem violento” (Sl 18:48), por ter tomado vingança dos que o perseguiam (Sl 18:47).
Em resumo, Davi não queria ser aquele que haveria de matar o ímpio rei Saul pelo fato do mesmo ter sido ungido com óleo pelo profeta Samuel para ser rei de Israel. Isto, todavia, não impediu Davi de enfrentá-lo, confrontá-lo, invocar o juízo e a vingança de Deus contra ele, e entregá-lo nas mãos do Senhor para que ao seu tempo o castigasse devidamente por seus pecados.
O que não entendo é como, então, alguém pode tomar a história de Davi se recusando a matar Saul, por ser o ungido do Senhor, como base para este estranho conceito de que não se pode questionar, confrontar, contraditar, discordar e mesmo enfrentar com firmeza pessoas que ocupam posição de autoridade nas igrejas quando os mesmos se tornam repreensíveis na doutrina e na prática.
Não há dúvida que nossos líderes espirituais merecem todo nosso respeito e confiança, e que devemos acatar a autoridade deles – enquanto, é claro, eles estiverem submissos à Palavra de Deus, pregando a verdade e andando de maneira digna, honesta e verdadeira. Quando se tornam repreensíveis, devem ser corrigidos e admoestados. Paulo orienta Timóteo da seguinte maneira, no caso de presbíteros (bispos/pastores) que errarem: “Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas. Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os demais temam” (1Tim 5:19-20).
Os “que vivem no pecado”, pelo contexto, é uma referência aos presbíteros mencionados no versículo anterior. Os mesmos devem ser repreendidos publicamente.
Mas, o que impressiona mesmo é a seguinte constatação. Nunca os apóstolos de Jesus Cristo apelaram para a “imunidade da unção” quando foram acusados, perseguidos e vilipendiados pelos próprios crentes. O melhor exemplo é o do próprio apóstolo Paulo, ungido por Deus para ser apóstolo dos gentios. Quantos sofrimentos ele não passou às mãos dos crentes da igreja de Corinto, seus próprios filhos na fé! Reproduzo apenas uma passagem de sua primeira carta a eles, onde ele revela toda a ironia, veneno, maldade e sarcasmo com que os coríntios o tratavam:
“Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco. Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens. Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis. Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos  injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos. Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados. Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus. Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores” (1Cor 4:8-17).
Por que é que eu não encontro nesta queixa de Paulo a repreensão, “como vocês ousam se levantar contra o ungido do Senhor?” Homens de Deus, os verdadeiros ungidos por Ele para o trabalho pastoral, não respondem às discordâncias, críticas e questionamentos calando a boca das ovelhas com “não me toque que sou ungido do Senhor,” mas com trabalho, argumentos, verdade e sinceridade.
“Não toque no ungido do Senhor” é apelação de quem não tem nem argumento e nem exemplo para dar como resposta.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

NÃO TEMAS QUE EU TE AJUDO

Isaías 41:10-11 “… não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel. Eis que envergonhados e confundidos serão todos os que estão indignados contra ti; serão reduzidos a nada, e os que contendem contigo perecerão.”
 Hoje, há algo de precioso da parte de Deus para nós. O que vivemos esta semana, passo a passo, lição por lição, experiência por experiência, estes encorajamentos que tivemos são para que toda a nossa Igreja não viva ocasionalmente em vitória, mas tenha uma Vida Vitoriosa dia-a-dia, em todas as áreas do seu viver.
Compreendemos, ainda, que, em apenas um versículo bíblico – Isaías 41:10 – encontramos promessas suficientes da parte de Deus, que nos capacitam a viver vitoriosamente. Deus nos mostrou que temos que nos apropriar da provisão deste Versículo extraordinário, fundamental na nossa vida, mesmo que tenhamos dias de aflição, dias de pedra, dias para baixo,  PARA QUE NUNCA MAIS TENHAMOS UM DIA DE DERROTA!
Confessamos este Versículo, falando no presente do indicativo: Senhor, eu não temo. Senhor, Tu és comigo. Senhor, eu não me assombro, porque tu és o meu Deus. Tu me fortaleces, e me ajudas, e me sustentas com a Tua destra fiel! Não podemos apenas ler a Bíblia, ouvir a mensagem; precisamos  memorizar, confessar aquilo que foi fixado na nossa mente.
A Palavra fala em 1 Pedro 5:8 “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar…” Olha o que Pedro está dizendo: “Sede sóbrios e vigilantes.” ‘Fica esperto’, diria o carioca. Fica alerta, não tires férias espirituais. O inimigo anda em derredor tentando nos atingir.
O Salmista diz em Salmos 16:11 “Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente.”Na Destra do Senhor, no pleno Poder de Deus, há delícias perpetuamente. Quando crês neste Poder total de Deus a teu favor, tens, na realidade, uma garantia de que o “rugido” não vai te assustar.
Como disse o Apóstolo Pedro “… O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge…”. Ele ameaça: ‘Você está com câncer, você não vai ser próspero; seu marido não vai amá-la…’ Ele anda em derredor, porque não pode nos tocar. CONOSCO ESTÁ O LEÃO DA TRIBO DE JUDÁ! – JESUS CRISTO, O SENHOR DE NOSSAS VIDAS!
A garantia da nossa vitória não está apenas na nossa fidelidade a Deus. A GARANTIA, VERDADEIRAMENTE, ESTÁ NA FIDELIDADE DE DEUS PARA CONOSCO, porque quem não falha é Deus! Há quem diga: ‘Pastor, será que porque não jejuei, não fiquei muitas horas de joelhos, não fui para o monte… Será que por isto, Deus não me protegeu? Irmão, DEUS É FIEL, É AUTOR DE TODA BOA DÁDIVA!
Vê o que diz Filipenses 1:6 “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.”Então, a responsabilidade da realização é do Senhor. Diz ainda em: Filipenses 2:13 “… porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.” Em tempos bons ou em tempos ruins, Deus tem nos sustentado com a Sua Destra Fiel!
O Senhor continua em Isaías 41:11 “Eis que envergonhados e confundidos serãotodos os que estão indignados contra ti; serão reduzidos a nada, e os que contendem contigo perecerão.” Eu sei que o inimigo fica indignado quando uma Igreja se põe a arvorar uma Bandeira de Vitória, tirando pessoas da miséria, da doença, do caos, para gerar nelas beleza, bem estar, felicidade! Nós vimos isto na história de Esdras, de Neemias, de José…
Toda vez que se levantam muros, se fecham brechas, se reedificam vidas, tu pensas que o inimigo fica feliz? Ele vem no contra-ataque! Mas a Palavra diz que “… envergonhados e confundidos serão todos os que estão indignados contra ti; serão reduzidos a nada, e os que contendem contigo perecerão.” Tu tens que crer nisto! (Lê Isaías 64:4).
O Senhor diz em: Isaías 41:12 “Aos que pelejam contra ti, buscá-los-ás, porém não os acharás; serão reduzidos a nada e a coisa de nenhum valor os que fazem guerra contra ti.” – Os que trazem sofrimento, os que fazem guerra contra nós são nada!
Não adianta mandar cartas contra a Igreja, me ameaçando, dizendo que vai me destruir, acabar com a minha vida, acabar com o meu ministério… Porque, em primeiro lugar, ESTE MINISTÉRIO É DE DEUS! Em segundo, EU ESTOU ESTRIBADO SOBRE ISTO: “…serão reduzidos a nada e a coisa de nenhum valor os que fazem guerra contra ti.”  Tu deves crer nisto!
Às vezes, a provação é tão grande, que tu deves e precisas trazer à memória esta Palavra:“Aos que pelejam contra ti, buscá-los-ás, porém não os acharás…” Deus mesmo Se encarrega de tirá-los da tua vida.
E o Senhor diz em Isaías 41:13 “Porque eu, o SENHOR, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo.” Olha Deus dizendo outra vez à Igreja: ‘Eu te ajudo, não temas!’
O que são as tribulações? Tribulações são aflições fortes, são coisas estressantes. Paulo explicou isto em 2 Coríntios 11:23-27 “São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim.) Eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; muito mais em prisões; em açoites, sem medida; em perigos de morte, muitas vezes. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um; fui três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei na voragem do mar; em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez.”
Vê quantas tribulações Paulo passou. Ele teria todos os motivos para dizer: ‘Este cristianismo não é para mim.’ Mas, vê como ele responde em 2 Coríntios 12:10 “Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.”
Vê o que diz a Palavra em Romanos 8:35-37 “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou.”
O Senhor diz em Zacarias 4:6-7 “Prosseguiu ele e me disse: Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o SENHOR dos Exércitos. Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel serás uma campina; porque ele colocará a pedra de remate, em meio a aclamações: Haja graça e graça para ela!”
O Profeta Zacarias fala ao governador Zorobabel, da parte de Deus: “Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito”. É Vontade do Senhor que Seu povo viva vitoriosamente! Deus diz para os problemas: “Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel serás uma campina…”
Tu sabes que existem provações e tribulações que nós devemos compartilhar com o outro, mas existem lutas e provações que, às vezes, tu não deves compartilhar com ninguém.Deve ser uma coisa tua com Deus. Fica quieto, não fala! porque cada vez que tu falas, o inimigo ouve.
Paulo disse em 2 Coríntios 1:4 “É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus.” Eu comecei a compartilhar o drama da minha vida através da mensagem. Depois, descobri que dezenas de pessoas estavam passando pelo mesmo problema que eu, e foram consoladas.
A Palavra nos diz em 2 Coríntios 1:8-9 “Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida. Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos…”-CONFIA NO DEUS QUE RESSUSCITA OS MORTOS!!! Glória a Deus! E o que diz o vs. 10? “… o qual nos livrou e livrará de tão grande morte; em quem temos esperado que ainda continuará a livrar-nos…” Glórias a Deus!
Talvez tu digas: ‘Mas, Apóstolo, quem pode, na realidade, vindo um exame médico ameaçador, vindo a perda do emprego, vindo um problema de família… ter a sua vida estabelecida na Casa de Deus, no Tabernáculo?
Eu respondo com o Salmo 15 “Quem, SENHOR, habitará no teu tabernáculo? Quem há de morar no teu santo monte? O que vive com integridade,e pratica a justiça, e, de coração, fala a verdade; o que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho; o que, a seus olhos, tem por desprezível ao réprobo, mas honra aos que temem ao SENHOR; o que jura com dano próprio e não se retrata; o que não empresta seu dinheiro com usura, nem aceita suborno contra inocente. Quem deste modo procede, não será jamais abalado.”
Terminamos com Isaías 41:14 “Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o SENHOR, e o teu Redentor é o Santo de Israel.” O Senhor continua dizendo: “NÃO TEMAS”! Assim seja!

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

O Maná escondido e a pedra branca .

“Aquele que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao que vencer, darei a comer do maná escondido. Além disso, vou dar-lhe uma pedra branca com um novo nome escrito, conhecido apenas por aquele que o recebe.”  Apocalipse 2:17 – O que é isto? Exclamaram os Israelitas no deserto quando viram  pães caindo do céu, como chuva. Quando o orvalho evaporava, após cada madrugada, lá estavam os manás cobrindo o solo. Miúdos como sementes de coentro,  semelhantes ao bdélio um tipo de goma-resina que imita a planta mirra e  lembra pequenas pérolas,o sabor era de bolo de mel ou azeite. Por quarenta anos, enquanto peregrinou no deserto, a nação de Israel foi suprida de forma milagrosa pelo maná enviado do céu. E Jesus revela a João (Apocalipse 2:17) que este maná está escondido, porém disponível aos que confessam Seu senhorio. Estes poderão comer do maná e ainda receber uma pedra branca. Convêm assim, conhecermos não apenas a forma literal do Maná (que significa “o que é isto?” em hebraico), mas também explorarmos a revelação Divina que Deus transmitiu para as antigas e novas gerações. O Maná na arca No livro de êxodo, Deus orienta Moisés a guardar o Maná na arca da Aliança: “Esta é a palavra que o Senhor tem mandado: Encherás um ômer dele e guardá-lo-ás para as vossas gerações, para que vejam o pão que vos tenho dado a comer neste deserto, quando eu vos tirei da terra do Egito. Disse também Moisés a Arão: Toma um vaso, e põe nele um ômer cheio de maná, e coloca-o diante do Senhor, para guardá-lo para as vossas gerações.” Êxodo 16:32-33. Na época do profeta Jeremias, quando Israel sofreu o cativeiro Babilônico,em aproximadamente 580 a. C, a arca da Aliança foi retirada da terra, e não mais pôde ser vista por ninguém. “Quando vocês aumentarem e se multiplicarem na sua terra naqueles dias, declara o Senhor, não dirão mais: ‘A arca da aliança do Senhor’. Não pensarão mais nisso nem se lembrarão dela; não sentirão sua falta nem se fará outra arca.” Jeremias 3:16 O escritor de Hebreus relata com precisão a presença do maná na arca da aliança: “Mas depois do segundo véu estava o tabernáculo que se chama o santo dos santos,Que tinha o incensário de ouro, e a arca da aliança, coberta de ouro toda em redor; em que estava um vaso de ouro, que continha o maná, e a vara de Arão, que tinha florescido, e as tábuas da aliança.”Hebreus 9:3-4 E por fim, João, como prisioneiro na ilha de Patmos, recebe de Deus a revelação sobre o verdadeiro destino da Arca da aliança: ” Então foi aberto o santuário de Deus nos céus, e ali foi vista a arca da sua aliança. Houve relâmpagos, vozes, trovões, um terremoto e um grande temporal de granizo.” Apocalipse 11:19. O que é o Maná? Sabemos que era um tipo de alimento que caia milagrosamente do céu para alimentar os israelitas no deserto. Agora observemos as referências dadas no Novo Testamento ao Maná: ” Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo.”João 6:48-51 “Em Moisés, todos eles foram batizados na nuvem e no mar. Todos comeram do mesmo alimento espiritual e beberam da mesma bebida espiritual; pois bebiam da rocha espiritual que os acompanhava, e essa rocha era Cristo. Contudo, Deus não se agradou da maioria deles; por isso os seus corpos ficaram espalhados no deserto. Essas coisas ocorreram como exemplos para nós, para que não cobicemos coisas más, como eles fizeram. Não sejam idólatras, como alguns deles foram, conforme está escrito: “O povo se assentou para comer e beber, e levantou-se para se entregar à farra”.I Coríntios 10:2-7. O Maná é alimento espiritual, é a Palavra de Deus, É Jesus Cristo. Ele estava entre os Israelitas e está entre nós. Ele é o alimento que permite a vida abundante e eterna. Os Israelitas que pereceram no deserto, não sabiam, não conheciam o valor do Maná. Eles comiam para satisfazer suas vontades, para se sentirem bem e confortáveis. Estavam fartos no estômago, mas vazios no espírito. Perguntamos: Como é possível? Pior é que isso também acontece em nossos dias. Há uma busca por Jesus, pela Palavra de Deus, os templos estão lotados, porém há tanto vazio na alma, no espírito… porque querem usar Jesus como um meio de satisfação pessoal, de conquista social. Há mais de hedonismo e menos de cristianismo. “ Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”.  Mateus 4.4 .Comer do Maná escondido no céu é viver com Cristo, para Cristo e por Cristo. É dizer não ao pecado todos os dias, é comer o Pão do céu todos os dias, é sofrer as dores desse mundo todos os dias, por amor a Deus. Não é viver de sacrifício, mas da Graça que capacita os miseráveis pecadores a resistir ao que não agrada a Deus. A promessa de comer do Maná escondido pertence aos Filhos de Deus, descritos  no Evangelho de João: “Aquele que é a Palavra estava no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus,os quais não nasceram por descendência natural, nem pela vontade da carne nem pela vontade de algum homem, mas nasceram de Deus.” João 1:10-13  O Maná já não está mais escondido, foi revelado aos homens quando deixou Seu lugar secreto, a morada celeste e se fez homem, habitando entre nós. “O mistério que esteve oculto durante épocas e gerações, mas que agora foi manifestado a seus santos. A eles quis Deus dar a conhecer entre os gentios a gloriosa riqueza deste mistério, que é Cristo em vocês, a esperança da glória.”Colossenses 1:26-27. Portanto, esse Maná é uma promessa realizada. Ele é quem sustenta a igreja vitoriosa. Essa mensagem do Maná ao tempo em que  fortalece também alerta: Não basta frequentar uma denominação, conhecer a Palavra, é preciso praticar, obedecer. Os israelitas eram a congregação da Aliança, a nação do Concerto, mas se perderam, morreram espiritualmente falando. A Pedra Branca.Na época em que foi escrito o Apocalipse, a pedra branca tinha pelo menos duas funções: I-  Pedras brancas eram lançadas em uma urna, nos tribunais, para absorver o julgado. Pedras negras significavam condenação. II– Para os grandes festivais, convidados recebiam uma pedra branca com inscrição distinta e especial. Cada convidado tinha suaebe. Representa a justificação em Cristo Jesus e o acesso a festa das Bodas do Cordeiro. pedra que não podia ser trocada ou cedida. Em ambos os casos, a Pedra Branca é exclusiva de quem a recebe. A palavra de Deus é muito linda, é poder e vida e convêm nos aprofundarmos em seu estudo a fim de frutificarmos em fé e  amor. Somos pequenos demais, tão falhos, frágeis… O que sabemos sobre o amanhã, sobre o fim de nossos dias? Não sabemos, não temos tal capacidade de conhecer sequer o presente, quanto mais o futuro. Mas Deus nos promete o céu, abre seus tesouros para nos revelar que é possível vencer a morte e a vida. Olhar para as revelações de Deus no livro do Apocalipse é confortante, animador, porque o final está escrito e não poderá jamais ser mudado. E esse final nos diz que mesmo quando tudo parecer ter acabado, ainda não será o fim. Deus reservou um descanso para o seu povo, também reservou provisão diária para seus filhos. Deus o abençoe 

A ÚLTIMA ADVERTÊNCIA

Jó, que significa “odiado”, “perseguido”, não possui genealogia bíblica. Ele não tem origem e nem a sua descendência continua sendo mencionada nas escrituras. Ele era antes da Lei de Moisés e era sacerdote em sua própria casa! Por isso Jó prefigura Cristo! Cristo fez isto: Hebreus 7:17-28 “Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque. Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade (Pois a lei nenhuma coisa aperfeiçoou) e desta sorte é introduzida uma melhor esperança, pela qual chegamos a Deus. E visto como não é sem prestar juramento (porque certamente aqueles, sem juramento, foram feitos sacerdotes, Mas este com juramento por aquele que lhe disse: Jurou o Senhor, e não se arrependerá; Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque), De tanto melhor aliança Jesus foi feito fiador. E, na verdade, aqueles foram feitos sacerdotes em grande número, porque pela morte foram impedidos de permanecer, Mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus; Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo. Porque a lei constitui sumos sacerdotes a homens fracos, mas a palavra do juramento, que veio depois da lei, constitui ao Filho, perfeito para sempre.” Apocalipse 5:1-14 “E VI na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos.” O “livro” é a Vida e a Obra redentora de Cristo para nós. Por “dentro” e por “fora” fala dos sacrifícios figurados (VT) e o manifestadado (NT) na Cruz, cuja revelação foi feita pelo próprio Senhor Jesus aos homens. Apocalipse 5:2-5 “E vi um anjo forte, bradando com grande voz: Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos? E ninguém no céu, nem na terra, nem debaixo da terra, podia abrir o livro, nem olhar para ele. E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem de o ler, nem de olhar para ele. E disse-me um dos anciãos: Não chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para abrir o livro e desatar os seus sete selos.” Encerrar a obra redentora e fazer com que ela fosse consumada na Cruz, foi exclusividade de Jesus. É Ele quem abre esta obra e a encerra (consuma). Agora Jesus nos revela (apocalipse) dentro dos sete selos, tudo quanto haveria de suceder da Cruz até o grande tribunal branco. Apocalipse 5:6-14 “E olhei, e eis que estava no meio do trono e dos quatro animais viventes e entre os anciãos um Cordeiro, como havendo sido morto, e tinha sete chifres e sete olhos, que são os sete espíritos de Deus enviados a toda a terra. E veio, e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono. E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra. E olhei, e ouvi a voz de muitos anjos ao redor do trono, e dos animais, e dos anciãos; e era o número deles milhões de milhões, e milhares de milhares, Que com grande voz diziam: Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças. E ouvi toda a criatura que está no céu, e na terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre. E os quatro animais diziam: Amém. E os vinte e quatro anciãos prostraram-se, e adoraram ao que vive para todo o sempre.” É interessante percebemos que Paulo trata deste assunto em 1 Cor. 15: I Corintios 15:22-29 “Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo. Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias, depois os que são de Cristo, na sua vinda. 24 – Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver aniquilado todo o império, e toda a potestade e força. Porque convém que reine (igreja-reis e sacerdotes)até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés. Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte. Porque todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas, claro está que se excetua aquele que lhe sujeitou todas as coisas. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos. Doutra maneira, que farão os que se batizam pelos mortos, se absolutamente os mortos não ressuscitam? Por que se batizam eles então pelos mortos? Os inimigos são: o império (da morte), e toda a potestade (pecado) e força (Lei).” I Corintios 15:54-56 “E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei.” Ainda acerca da visão de Ezequiel, a localização exata do rio Quebar é desconhecida. Todavia, a maioria dos geógrafos bíblicos liga o rio Quebar com o Shatt en-Nil, que tem sido identificado com o naru Kabaru (ou “Grande Canal”) mencionado em tabuinhas cuneiformes de contrato encontradas na cidade de Nipur, cerca de 85 km ao SE de Babilônia. O Shatt en-Nil se separa do Eufrates acima de Babilônia e corre em direção ao SE, passando próximo a Nipur, para unir-se novamente ao Eufrates ao Sul de Ur, cerca de 240 km abaixo de Babilônia. Em 613 AEC, Tel-Abibe, próximo ao rio Quebar, foi o lugar da primeira visão registrada do profeta Ezequiel, cujos efeitos assombrosos perduraram sete dias, e de seu comissionamento como “vigia para a casa de Israel”. (Ez 1:1–3:21) Visões similares em ocasiões posteriores fizeram o profeta lembrar-se de sua experiência no rio Quebar. — Ez 10:15, 20, 22; 43:3. Gênesis 2:10-14 “E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços. O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro. E o ouro dessa terra é bom; ali há o bdélio, e a pedra sardônica. E o nome do segundo rio é Giom; este é o que rodeia toda a terra de Cuxe. E o nome do terceiro rio é Tigre; este é o que vai para o lado oriental da Assíria;e o quarto rio é o Eufrates.” Amados, antes de adentrarmos no Cap. 6 de Apocalipse eu quero convidá-los para algumas reflexões: 1º Por que existe, qual a finalidade, das escrituras? 2º O que eu tenho haver com elas? 3º O que Deus tem haver com elas? Se todos concordarmos que elas nos revelam tudo acerca da nossa existência, e em como, cada indivíduo, ao longo da história da humanidade, se moveu em seu tempo, desde seu nascimento até a sua morte, então o Cap. 6 de Apocalipse terá sua revelação encontrada. Pensem um pouco acerca dos quatro seres viventes, suas rodas, e os quatro selos que eles vão abrindo no curso dos tempos (Cronus e Kairós). As rodas dos querubins simbolizam os tempos e as épocas que estes seres percorrem fazendo vistas a toda obra humana. Já o Cordeiro abre o Seu “livro” de vida (redenção) sobre tudo quanto os homens têm feito e manifesta a Sua Salvação. Apocalipse 6:1 “E, HAVENDO o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê.” João está no Kairós (tempo eterno do Espírito), e ouve: Vem e vê! Desde Adão, nós somos movidos por três pulsões: I João 2:16 “Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.” Estas três pulsões trouxe a existência o “mundo” ou um “reino”, que Paulo chama de poder (potestade) das trevas. Colossenses 1:13-14 “O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor; Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados;” Assim, o “mundo” é um conjunto (combinação) de três concupiscências que se manifestam pelas vias: olhos, carne (apetite, desejo físico) e conhecimento (mente ou intelecto). Mas quando esta concupiscência se torna exacerbada, incontrolável, nasce a cobiça! Apocalipse 6:2 “E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer.” Adão foi este “valente” no princípio, porém foi derrotado por sua cobiça. Tudo que é motivado pela cobiça segue um mesmo caminho: Apocalipse 6:3-4 “E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem, e vê. E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.” Os homens começaram a se matar motivados por cobiça, que tem em sua “espinha dorsal” todas as obras da carne que conhecemos. Tiago 4:1-2 “DE onde vêm as guerras e pelejas entre vós? Porventura não vêm disto, a saber, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais, e nada tendes; matais, e sois invejosos, e nada podeis alcançar; combateis e guerreais, e nada tendes, porque não pedis.” Apocalipse 6:5 “E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer ao terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança na mão.” Segue a justiça e o juízo (principio da semeadura) de Deus sobre os atos de perversidade de todos os homens: Apocalipse 6:6 “E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro, e três medidas de cevada por um dinheiro; e não danifiques o azeite e o vinho.” Isto é quando Deus age com justiça e juízo (castigo) sobre a terra. Envia o frio, o calor, ou a seca para trazer juízo (castigo) sobre a terra. Mas diz aos querubins: Não danifiques o azeite (Unção/ensino) e o vinho (sangue), símbolos da redenção, para que a terra e o homem não sejam de todo aniquilados. Porque sem sacrifícios expiatórios não haveria perdão e redenção para a humanidade. Hebreus 12:6-9 “Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho. Se suportais a correção, Deus vos trata como filhos; porque, que filho há a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos são feitos participantes, sois então bastardos, e não filhos. Além do que, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e nós os reverenciamos; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, para vivermos?” Apocalipse 6:7-8 “E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra.” Assim a humanidade vai perecendo a cada geração, um em quatro morrem por esta cobiça que mata. Apocalipse 6:9 “E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que deram.” Desde Adão até hoje, muitos que carregaram em si mesmos (encarnaram) a mensagem da redenção e que foram mortos, o seu sangue clama por justiça. Gênesis 4:10 “E disse Deus: Que fizeste (Caim)? A voz do sangue do teu irmão (Abel) clama a mim desde a terra.” Hebreus 11:4 “Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e por ela (fé), depois de morto, ainda fala.” Apocalipse 6:10 “E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra?” Adão não foi o primeiro dominador? Se fosse, por que não dominou sobre o sua concupiscência? Mas as almas clamam ao que é o Verdadeiro e Santo dominador! Apocalipse 6:11 “E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram.” Todos os que morreram abraçando, pela fé, a obra redentora, seja pelo sacrifício de animais do VT, seja pela pregação da Cruz, ainda não foram ressuscitados, mas aguardam uma coisa melhor, que todos venham a ser “aperfeiçoados”, qual seja, que todos venham a ser ressuscitados. Hebreus 11:39-40 “E todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa, Provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles sem nós não fossem aperfeiçoados.” Apocalipse 6:12 “E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o sol tornou-se negro como saco de cilício, e a lua tornou-se como sangue; E as estrelas do céu caíram sobre a terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte. E o céu retirou-se como um livro que se enrola; e todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós, e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro; Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?” Mateus 24:26-33 “Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto, não saiais. Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do homem. Pois onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão as águias. E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus. Aprendei, pois, esta parábola da figueira: Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão. Igualmente, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo, às portas.” Concorde com este, temos: II Pedro 3:10-14 “Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça. Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz.” Algumas considerações: O cerne da escritura é uma boa nova (mensagem). Aquele que a recebe tem a incumbência de repassá-la conforme a recebeu. Conquanto ele faça o repasse do mesmo jeito que a recebeu, será chamado de “fiel”, pois consegue carregar a mensagem sem adulterá-la. Portanto ser “fiel” a Deus é carregar sua mensagem de boas novas sem adulterá-la. Não tem nada haver com os nossos pecados ou santidade, pois pelos pecados temos a expiação e o perdão! No Éden temos a primeira pregação da boa nova (sacrifício). Adão repassou isto para seus filhos. Caim quis adulterar a mensagem (culto de sacrifício), ele quis mudar o Evangelho. Não quis mais a mensagem da Cruz, do sangue, da morte, da redenção. Ele quis oferecer a Deus uma outra mensagem, uma voltada para seu ventre, seu desejo, sua mente. O que se segue, é que aquele que quizer ser “fiel” a mensagem sofrerá a perseguição, uma grande tribulação. Apocalipse 6:9-11 “E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar (local onde era colocado o sacrifíco) as almas dos que foram mortos por amor da palavra de Deus (Sacrifíco/Jesus) e por amor do testemunho que deram (culto/mensagem). E clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram. Desde Adão a mensagem da redenção vem sendo anunciada. Seja por um homem, seja por uma nação ou seja, seja pelo Filho do Homem, seja pela igreja: Hebreus 1:1-3 “HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho, A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo. O qual, sendo o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados (Ele foi fiel a mensagem, pois Ele era a própria mensagem), assentou-se à destra da majestade nas alturas;” Aquele que recebe a mensagem, e a adultera, sofre as consequências (juízos/castigos) de Deus. Nossos pecados não são castigados porque Cristo já sofreu por nós o castigo deles. Mas quando adulteramos a mensagem, então sim somos castigados, porque a mensagem adulterada, modificada muda o destino de quem a ouve: Gênesis 3:4 “Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.” A serpente modificou a mensagem e a humanidade teve um outro destino! Hebreus 10:26-36 “Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade (se adulterarmos a mensagem), já não resta mais sacrifício pelos pecados, (Pois sem a verdade (mensagem) acaba a reconciliação, justificação e a redenção); Mas certa expectação horrível de juízo, e ardor de fogo, que há de devorar os adversários. Quebrantando alguém a lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo. Lembrai-vos, porém, dos dias passados, em que, depois de serdes iluminados (depois de termos recebido o conhecimento da mensagem), suportastes grande combate de aflições. Em parte fostes feitos espetáculo com vitupérios e tribulações, e em parte fostes participantes com os que assim foram tratados. Porque também vos compadecestes das minhas prisões, e com alegria permitistes o roubo dos vossos bens, sabendo que em vós mesmos tendes nos céus uma possessão melhor e permanente. Não rejeiteis, pois, a vossa confiança, que tem grande e avultado galardão. Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa.” Portanto, o Livro do Apocalipse está direcionado para aquele que carrega a mensagem. São sete cartas… são sete igrejas… são sete anjos… são sete selos… são sete trombetas! Número perfeito, completo! Das sete igrejas, apenas uma não é repreendida, e sobre seis vem juízo (castigo)! Vejam, são sete tipo de filhos: Fariseu e o Publicano (dois); o que diz que não vai fazer e faz, e o que diz que vai fazer e não faz (dois); o pródigo e o que fica na casa (dois)= 6. Mas apenas um entra no reino: João 3:5 “Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” O que interessa é se você se tornou uma mensagem (uma boa nova) para o seu próximo. Aquele que diz carregar uma mensagem, mas não a encarnou, recebe o juízo (castigo) de Deus, pois não transmite a verdade de Deus e se torna infiel. João 15:10-12 “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo. O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” Assim existem duas mulheres: A fiel e a infiel. A que está no Cap. 12 de Apocalipse e a que está no Cap. 17. Todo livro diz respeito as igrejas. É com as igrejas que Jesus está falando e mandando escrever. Não ao mundo. Não ao anticristo. Tudo sai de dentro da igreja (besta, falso profeta, prostituta, reis, montes…). Se nós não olharmos para dentro dos nossos coraçôes e não ouvirmos o que o Espirito diz as Igrejas jamais o véu vai ser tirado (revelação/apocalipse). Os homens querem achar significados, interpretações fora da igreja… estão errados, não há revelação fora da igreja! Daniel é a Igreja, a revelação vem para a igreja! Israel é a igreja no AT. É em relação a Israel que tudo se move no planeta. Guerras, invasões, pestes, calamidades, todo o planeta se move em relação a Israel no AT. No NT tudo se move e acontece por nossa desobediência e infidelidade. Não é o anticristo que vai detonar o fim, o fim “vem” porque a mensagem vai terminar, vai ser extinta! Acorda povo! Se não houver mais a mensagem, não há porque o homem existir no planeta. Apocalipse nos diz que a mensagem está morrendo… chegando o tempo do SEU FIM! Mateus 24:12-14 “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.” Meditem por um instante: Quem trouxe o que estava determinado (dilúvio)? Deus ou Noé? Pensem antes de responder! Gênesis 7:1-7 “DEPOIS disse o SENHOR a Noé: Entra tu e toda a tua casa na arca, porque tenho visto que és justo diante de mim nesta geração. De todos os animais limpos tomarás para ti sete e sete, o macho e sua fêmea; mas dos animais que não são limpos, dois, o macho e sua fêmea. Também das aves dos céus sete e sete, macho e fêmea, para conservar em vida sua espécie sobre a face de toda a terra. Porque, passados ainda sete dias, farei chover sobre a terra quarenta dias e quarenta noites; e desfarei de sobre a face da terra toda a substância que fiz. E fez Noé conforme a tudo o que o SENHOR lhe ordenara. E era Noé da idade de seiscentos anos, quando o dilúvio das águas veio sobre a terra. Noé entrou na arca, e com ele seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos, por causa das águas do dilúvio.” Quem é o agente que traz a GT? Deus ou a Igreja? Pensem antes de responder! Lucas 17:26-30 “E, como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. Comiam, bebiam, casavam, e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio, e os consumiu a todos. Como também da mesma maneira aconteceu nos dias de Ló: Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma choveu do céu fogo e enxofre, e os consumiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do homem se há de manifestar.” Percebam os “verbos” usados nos dias de Noé: comer, beber e casar! Verbos nos dias de Ló: comer, beber (“casar” não há mais casamentos), comprar e vender (Ap. 13:15-17), plantar e edificar (comércio de almas). Não há mais noivas, Cristo não está mais se casando com ninguém, porque não há mais a mensagem! Apocalipse 7:1 “E DEPOIS destas coisas vi quatro anjos que estavam sobre os quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma.” Antes da abertura do sétimo selo, que finaliza a obra da redenção, temos um tempo de contagem. Inicia-se pelo AT e vai até o arrebatamento. Enumerar o povo é um desígnio de Deus: Números 1:2-3 “Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais, conforme o número dos nomes de todo o homem, cabeça por cabeça; Da idade de vinte anos para cima, todos os que em Israel podem sair à guerra, a estes contareis segundo os seus exércitos, tu e Arão.” Atos 2:47 “Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.” Já mencionei que Jesus (NT) levou seus discípulos até Cersareia de Felipe, junto ao pé do Hermon, onde está Basã, que representa uma terra pagã dentro de Israel, desde o tempo de Gen 6, cujo o último rei dos Nefilins foi Og, rei de Basã. É bom ler todo o Cap. 18 de Juízes, aqui ali está o motivo pelo qual Dã não entra na contagem: Juízes 18:19 “E eles lhe disseram: Cala-te, põe a mão na boca, e vem conosco, e sê-nos por pai e sacerdote. É melhor ser sacerdote da casa de um só homem, do que ser sacerdote de uma tribo e de uma família em Israel?” Dã preferiu fazer um culto separado das outras tribos! É quando saímos da única mensagem, quando queremos impor novas doutrinas, novos ensinos, métodos, sistemas… Apocalipse 7:2-4 “E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar, Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos assinalado nas suas testas os servos do nosso Deus. E ouvi o número dos assinalados, e eram cento e quarenta e quatro mil assinalados, de todas as tribos dos filhos de Israel.” 12 Tribos x 12 Apóstolos=144. Os 24 anciãos representam (simbolizam) aqueles que carregam a verdadeira mensagem do Evangelho desde Adão até os dias de hoje. Os 144 é a multiplicação como resultado da proclamação da mensagem e não soma,  e sim se multiplicação. Do AT, temos: Apocalipse 7:5-8 “Da tribo de Judá, havia doze mil assinalados; da tribo de Rúben, doze mil assinalados; da tribo de Gade, doze mil assinalados; Da tribo de Aser, doze mil assinalados; da tribo de Naftali, doze mil assinalados; da tribo de Manassés, doze mil assinalados; Da tribo de Simeão, doze mil assinalados; da tribo de Levi, doze mil assinalados; da tribo de Issacar, doze mil assinalados; Da tribo de Zebulom, doze mil assinalados; da tribo de José, doze mil assinalados; da tribo de Benjamim, doze mil assinalados.” Do NT temos: Apocalipse 7:9-17 “Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro. E todos os anjos estavam ao redor do trono, e dos anciãos, e dos quatro animais; e prostraram-se diante do trono sobre seus rostos, e adoraram a Deus,Dizendo: Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e ação de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre. Amém. E um dos anciãos me falou, dizendo: Estes que estão vestidos de vestes brancas, quem são, e de onde vieram? E eu disse-lhe: Senhor, tu sabes. E ele disse-me: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estão diante do trono de Deus, e o servem de dia e de noite no seu templo; e aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a sua sombra. Nunca mais terão fome, nunca mais terão sede; nem sol nem calma alguma cairá sobre eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima.” Lembre-se, João está no espaço-tempo eterno, ele vê o princípio e o fim como um só Livro que se vê e conhece de capa a capa! Apocalipse 8:1-13 “E, HAVENDO aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu quase por meia hora.” João está no tempo-espaço eterno, onde o “tempo” é o Kairós de Deus. Portanto, o “céu” que se silencia “como” (quase/grego= hos) se fosse uma meia hora, são as regiões celestes onde há atividades celestiais. Um exemplo desta atividade é como a escada na visão de Jacó. São atividade de anjos carregando orações, subindo e descendo, então estas cessariam por um meio tempo (hora). E a razão é simples: Mateus 25:5 “E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram.” É como se todas as sete igrejas por um momento deixassem de ter suas orações respondidas, ou de exercer alguma atividade relacionada com a espiritualidade das regiões celestes. O fato de não ter havido um arrebatamente anterior, e estar vindo calamidades sobre a terra, deixará muitos cristãos confusos e desanimados. Isto faz relação com Ap. 11 conforme veremos mais a frente: Apocalipse 11:6 “Estes têm poder para fechar o céu, para que não chova (orações impedidas, sem respostas), nos dias da sua profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir a terra com toda a sorte de pragas, todas quantas vezes quiserem.” Apocalipse 8:2 “E vi os sete anjos, que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas.” Serão duas sequências de toques: Quatro e depois três. Nas quatro prime

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O QUE QUERES QUE EU TE FAÇA? (Marcos 10: 46-52)

Com certeza, Jesus fez o melhor por nos no Calvário.
– Ele deu a Sua vida pelos nossos pecados.
– Ali, Jesus nos concedeu a maior de todas as bênçãos, que é a vida eterna.
– No entanto, O amor de Deus não ficou restrito àquela obra tão maravilhosa. O Senhor tem muito mais para nos dar.
– O Seu caráter é abençoador. Seu desejo é de atender todo aquele que lhe pede. Assim, vamos ver alguns princípios que nos ajudarão a alcançar a bênção que tanto queremos.
1. DEVEMOS CRER (TER FÉ) QUE A FONTE DE BÊNÇÃOS ESTÁ EM JESUS. (Versículo 47).
– Aquele homem, mesmo cego, sabia quem era Jesus. Ao declarar “Filho de Davi, tem compaixão de mim”, ele demonstrou que acreditava que de fato Jesus era o Messias, o enviado de Deus, e que podia curá-lo. Se crermos que Jesus é o único que pode nos abençoar, devemos colocar a nossa fé em prática.
– Devemos pedir a bênção a que viemos buscar nesta noite (Hebreus 11: 1).
2. TEMOS QUE INSISTIR ATÉ RECEBERMOS A BÊNÇÃO. (Versículo 48).
– Este homem perseverou, não desistiu mesmo diante dos problemas que o rodeava. A perseverança nos levará a alcançarmos as bênçãos em nossa vida.
– Deus tem o Seu tempo para agir. Ele é soberano e libera as bênçãos segundo o Seu querer.
– A nossa insistência aliada à nossa fé fará com que Deus se mova em nosso favor.
– Não podemos desistir, nunca desanimar (Lucas 18: 1-7).
3. PRECISAMOS IR AO ENCONTRO DE JESUS.  (Versículo 50).
– O amor de Jesus o impulsiona a abençoar aqueles que o invocam (o chamam para dentro). No entanto, temos que ir ao encontro de Jesus.
– Podemos encontrá-lo em qualquer lugar, porém, há lugares onde a presença de Jesus é mais evidente, onde dois ou três estiverem reunidos em Seu nome, e dois desses lugares são a igreja e o Núcleo Familiar (Mateus 18: 19-20).
4. JESUS QUER OUVIR DE NÓS QUAL É A NOSSA MAIOR NECESSIDADE.  (Versículo 51).
– Certamente Jesus quis ouvir daquele homem qual seria o seu grande mal, neste caso era tornar a ver.
– Precisamos ser claros e específicos no nosso pedido. Deus sabe do que necessitamos, mas, Ele espera ouvir de nós o que queremos que Ele nos faça.
– Qual a sua maior necessidade hoje?
– Ele está aqui e vai ouvir o seu clamor. A maior necessidade que temos é a nossa salvação, mas Ele pode nos abençoar com toda sorte de bênção (João 16: 24).
5. O FATO DE SERMOS ABENÇOADOS POR JESUS DEVE NOS LEVAR A SEGUI-LO.  (Marcos 10: 52).
– Jesus não quer apenas nos dar uma bênção.
– Ele quer se tornar o nosso abençoador.
– A fé daquele homem não apenas o curou de uma enfermidade física, mas, também, de um problema espiritual. Além da cura física, Bartimeu recebeu a salvação e, sua alegria foi tão grande, que ele decidiu se tornar um seguidor de Jesus.
– Jesus espera que, independentemente do que Ele faz por nós, nos tornemos seus seguidores (João 12: 26).
CONCLUSÃO.
– Deus quer nos abençoar, mas, para recebermos Suas bênçãos temos que crer no Seu poder e pedir-lhe o que necessitamos.
– Então, peça a Ele agora o que você mais tem necessidade e Ele, segundo a Sua vontade, liberará sua bênção.