quarta-feira, 30 de julho de 2014

MAIS DO QUE APENAS ÚTEIS

Primeira Igreja Batista 
Título: MAIS DO QUE APENAS ÚTEIS -

MAIS DO QUE APENAS ÚTEIS
Jesus contou a Parábola da Figueira: “... Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi procurar nela fruto, não o achando; e disse ao vinhateiro: Eis que há três anos venho procurar fruto nesta figueira, e não o acho. Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente? E, respondendo ele, disse-lhe: Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque; e, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar (Lucas 13:6-9).

Segundo a parábola, uma figueira que não produz fruto está ocupando a terra inutilmente. Por quê? Simplesmente porque o propósito da existência dela é produzir fruto. Uma árvore que não dá fruto pode ser útil? Certamente que sim, especialmente ao proporcionar sombra e refúgio, o que faz dela um lugar ideal para descanso. Ela pode ser muito útil, mas, ainda assim, não cumprir o propósito para o qual existe!

A figueira é uma representação da nação de Israel. Portanto, pode também representar o povo de Deus, a Igreja. A Igreja não foi chamada para ser útil segundo a ótica humana: melhorar as condições de vida das pessoas, amenizar o seu sofrimento, recuperar a auto-estima... Não somos gurus, médicos, nem psicólogos. Enfim, não fomos chamados para fazer sombra. Nosso papel é produzir fruto, do contrário estaremos ocupando a terra inutilmente.

Jesus disse: “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça” (João 15:16). Mas, afinal, o que é produzir fruto? Fruto nada mais é do que a reprodução da essência da árvore. É muito simples, portanto, concluir que, do ponto de vista espiritual, produzir fruto é reproduzir a essência que está em nós: Jesus. Quando Jesus nos mandou fazer discípulos esta era e continua sendo a proposta. Fazer discípulos é reproduzir cópias autênticas de Jesus. Isso não se resume em pregar a palavra. Nunca se viu até hoje tantos pregadores! Mas, e as cópias autênticas de Jesus? E o caráter de Cristo, que deveria ser a marca dos discípulos, como o era na Igreja primitiva, ao ponto de serem apelidados de cristãos?

A ação da Igreja não tem por finalidade ser apenas útil à sociedade fazendo o bem e ajudando o próximo! As entidades filantrópicas também o fazem. Exercer responsabilidade social é hoje a proposta das empresas e do poder público de forma cada vez mais intensa e crescente. Qual é, então, o nosso diferencial? Haveria razão para Jesus de Nazaré ter vindo ao mundo se o nosso envolvimento com a sociedade segue o mesmo padrão do humanismo? Nossa área de ação é outra: o espírito, não meramente a alma. O nosso papel é promover transformação a partir de uma mudança de natureza.

Jesus disse que o vinhateiro pediu um tempo: “Senhor, deixa-a este ano, até que eu a escave e a esterque; e, se der fruto, ficará e, se não, depois a mandarás cortar” (vs.8, 9).  Ele pediu uma nova chance. Deus sempre nos dá uma nova oportunidade. O vinhateiro daria uma atenção melhor à figueira, escavando ao redor e aplicando esterco, enfim cuidando, colocando o seu foco no propósito. Esse também deve ser o nosso foco. Produzir fruto implica em cuidado, dedicação, acompanhamento contínuo e sistemático de uns aos outros para que cresçamos na fé.

Discipulado é esse processo de cuidado mútuo que tem como foco formar o caráter de Cristo na vida do meu irmão. Discípulo é aquele que recebe disciplina ou instrução de outro. A palavra “disciplina” deriva-se de “discípulo”. A transformação de um discípulo, portanto, implica em disciplina, o que gera mudança de vida e de caráter. Todos os nossos esforços deveriam convergir para um só propósito: produzir fruto. De que adianta melhorarmos a vida das pessoas aqui na terra sem que elas retornem a um relacionamento íntimo com o Criador? Se vivemos na perspectiva da eternidade, como podemos nos conformar em encher nosso tempo com atividades que não produzem o fruto que permanece para a eternidade?

Não estamos aqui para ocupar a terra inutilmente, à semelhança dos que não temem a Deus. O projeto de vida de todo discípulo de Cristo é o mesmo do seu Mestre: fazer discípulos, reproduzir cópias dEle. Por melhores que sejam nossas ações, por mais úteis que sejamos, por mais envolvidos em um ministério..., se não produzirmos fruto, não estamos no centro do propósito de Deus.

Desde o início o Senhor disse: “Cresçam e multipliquem”. É uma ordem, não é uma opção. Se Ele nos criou com órgãos reprodutores, por que nos dar essa ordem? E se Ele nos deu o Seu Espírito Santo, ou seja, o potencial para reproduzir discípulos, por que nos deu a ordem? Porque reproduzir não é automático, é uma questão de obediência!

O Senhor está levantando uma geração de discípulos – “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos” (João 15:8)

RESPONSABILIDADE SOCIAL ou AMOR CRISTÃO?

…e Deus amou o mundo de tal maneira que deu…” João 3:16
Deus deu o Seu único Filho. Ele deu o que há de melhor no céu. E você, o que tem dado? Você já se deu a si mesmo? Deu os seus filhos? Tem dado as suas orações? Tem dado o seu dinheiro? Tem dado qualquer coisa? O que você tem feito em favor daqueles que se encontram nas trevas? Os mártires deram tudo quanto tinham; deram suas próprias vidas. Eles padeceram em uma arena romana onde 350.000 cristãos foram lançados às feras ou foram crucificados. Muitos deles foram transformados em tochas vivas por causa de sua fé em Cristo. No meio das chamas eles clamavam: “Cristo é o Vitorioso!” Deram tudo quanto possuíam. E você, o que tem dado? Ao longo da história, fazer filantropia, ter comiseração, dar esmola, fazer caridade para com os desvalidos era o que havia de mais nobre entre os nobres da sociedade. Nós, cristãos, por formação, e com base na Palavra de Deus, entendemos como caridade o “amor que move a vontade em busca efetiva do bem de outrem e procura se identificar com o amor de Deus”. No Brasil vicejavam – apoiadas em legislação arcaica e proselitista – organizações mantidas e, muitas vezes, manipuladas pelo capital visando tratar daquilo que o Estado mastodôntico não resolvia ou não queria resolver. Flagradas imersas num meio asqueroso de corrupção e falcatruas, instituições de todas as origens que diziam atuar no amparo aos mais necessitados, viram-se nuas diante da sociedade e tiveram seus alvarás cassados ou suspensos até que possam provar aquilo que dificilmente conseguirão: serem instituições integralmente voltadas ao bem-estar social e com uma contabilidade livre de jeitinhos, arranjos e marteladas. Essas iniciativas passam a ser consideradas ações de responsabilidade social, mas nem todas podem assim ser chamadas, pois muitas delas não vão além do que iam as ações meramente filantrópicas, e algumas não passam de contribuição dada unicamente em troca do ganho institucional. Nada contra esse ou aquele tipo de procedimento, pois acredito que cada um deve saber o que fazer com o seu dinheiro. O que não concordo é com a tentativa de algumas figuras ilustres, que gozam de trânsito livre com a grande mídia, de por no mesmo balaio oportunidade de mercado, filantropia e responsabilidade social. O empresário socialmente responsável é tão amoroso quanto o filantropo. E tem tão boa visão de negócios como têm aqueles que só pensam no lucro financeiro. Entretanto, ultrapassa-os de longe quando devolve à sociedade, uma parcela do resultado do seu próprio trabalho em iniciativas que promovam a instauração do bem-estar social, num processo permanente e não episódico, como o são uma boa parcela das ações filantrópicas e de oportunidade comercial, muitas vezes realizadas com uma parte do muito que sobra e baseadas nos modismos sociais. É preciso, sim, abrir espaço para que pensamentos arejados pelo sentimento de cuidar do outro se façam presentes no mundo dos negócios e isso se traduza em ações concretas. Na equação das questões sociais não há espaço para o sinal de dividir e nem para o de subtrair, somente se somam e se multiplicam os resultados para o agente da mudança social, para o público adotante dos novos conhecimentos, atitudes e práticas e para a sociedade como um todo. Particularmente, nesses tempos em que são diariamente expostas as alarmantes condições sub-humanas a que estão submetidas grandes contingentes populacionais, trazendo-nos de outras paisagens, inclusive o retrato do que temos logo ali debaixo das nossas janelas. É preciso entender que a diferença entre filantropia, oportunidade mercadológica e responsabilidade social, só será importante se formos capazes de compreender que precisamos nos mover em busca efetiva do bem comum. E aí, meus amigos leitores, só conheço um que lhe dá a direção correta: Jesus Cristo (João 14:6)

Filantropia X Responsabilidade Social

Filantropia X Responsabilidade Social

A Responsabilidade Social é um tema cada vez mais relevante nas organizações, no entanto, pouco se sabe sobre seu real significado e ainda quando diferenciá-lo das ações de filantropia.

FILANTROPIA
Basicamente, filantropia volta-se para ações externas à empresa, tendo a comunidade como beneficiária principal, em conselhos comunitários, organizações não governamentais, associações comunitárias etc. São doações simples, onde está intrínseco o dever moral por parte da empresa, organização ou cidadão. Parte da premissa do assistencialismo ou da caridade, não necessitando de planejamento, organização, acompanhamento e avaliação. Alguns autores entendem a filantropia como um estágio de pré-responsabilidade social.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Já a Responsabilidade Social trata diretamente da condução e dos negócios da empresa. Engloba preocupações com todos os públicos da organização: acionistas, colaboradores, prestadores de serviço, fornecedores, consumidores, comunidade, governo e meio-ambiente. A RSE envolve o dever cívico, de promoção à cidadania, desenvolvimento social e está focada nas transformações e não na caridade.

Responsabilidade social ou filantropia?

Filantropia e responsabilidade social: há diferença?

Quando falamos em filantropia, muitos pensam em trabalhos voluntários, ajuda ao próximo, entre outras boas ações. Mas o termo tem muitas variantes e sofreu diversas transformações durante o tempo, sendo adaptado para o mundo coorporativo e sendo digno de certificações e aprovações jurídicas nos dias de hoje.
A palavra surgiu na Grécia com o significado de “amor à humanidade”, e seu significado era muito semelhante a palavra “caridade” usada pelos cristãos. Trabalhar ou doar para organizações de ajuda humanitária, assim como organizações não governamentais sem fins lucrativos e todo tipo de atividade que visasse o bem estar e a integridade dos outros seres e da natureza eram consideras atos filantrópicos.
Entretanto, a partir da década de 60, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, setores das sociedade começaram a cobrar das grandes empresas uma postura de maior responsabilidade social, de contribuição e de transparência para com seus clientes e funcionários, dando origem a uma série de medidas e institucionalizações que permitiriam um controle mais rígido sobre as atividades desenvolvidas pelas empresas em relação à sua imagem pública, o que acabou repercurtindo até nas condições trabalhistas em si.
Mas espere um instante: não confunda responsabilidade social com filantropia. Esses conceitos caminharam para sentidos diferentes no final do século XX, e inclusive essa confusão acaba beneficiando organizações mal intensionadas na busca por vender sua imagem de politicamente correta. O primeiro se refere a algo mais amplo, é contribuir com o desenvolvimento e qualidade de vida de seus funcionários, suas famílias e a comunidade em geral, respeitando o meio ambiente a sua volta e de alguma forma retribuindo o que a sociedade lhe oferece. Já o segundo, consiste em uma doação continuada de dinheiro ou bens a uma pessoa ou instituição que os direcione para causas sociais.
Além do mais, para a filantropia existe a lei que emite, quando comprovados os atos filantrópicos por três anos sem distribuição de lucros e sem remuneração dos dirigentes para o Ministério resposável pela área de atuação (podendo ser o da Saúde, o de Educação e Cultura ou o do Desenvolvimento Social e Combate à Fome), a certificação de entidade de assistência social, que confere às organizações a isenção do recolhimento das contribuições para a seguridade social.
Contribua com as entidades filantrópicas e também não deixe de se envolver com as questões da sua comunidade, pois isso sim é responsabilidade social e o melhor caminho para melhorar a qualidade de vida de todos.

domingo, 20 de julho de 2014

Como Tomar Decisões Sábias, Dentro da VONTADE DE DEUS...( How To Make Wise Decisions In God’s Will)

Muitas pessoas têm desperdiçado suas vidas cristãs ao tomarem decisões erradas, fora da vontade de Deus (como por exemplo, quando assumem um emprego, um casamento e uma educação errados, além dos erros cometidos na mudança de um lugar para o outro). E não é somente a juventude que toma decisões erradas; muitos adultos, e até pessoas idosas, têm cometido sérios erros.

Daremos a seguir alguns princípios fundamentais para se tomarem decisões segundo a vontade de Deus:

1. - “Não se estribe no seu próprio entendimento” (Provérbios 3:5; 28:26; Jeremias 17:9).

A pessoa que confia no seu próprio entendimento não segue a vontade de Deus; por isso, em geral, ela toma decisões erradas. Por causa dos nossos corações decaídos, não temos a capacidade de tomar, por nós mesmos, decisões sábias. Portanto, devemos sempre buscar Deus e confiar exclusivamente nEle.

Para consegui-lo, devemos ser diligentes estudiosos da Bíblia, pois somente através desta conhecemos a mente do Senhor (1 Coríntios 2:16), Sua vontade (Salmo 119:105) e conseguimos fé (Romanos 10:17). Precisamos manter um estudo diário e efetivo da Bíblia. Devemos ser fiéis [atendentes] ao ministério da pregação e do ensino entregue numa igreja [realmente] crente na Bíblia. Devemos aproveitar cada oportunidade para crescer na graça e no conhecimento da santa Palavra de Deus, a fim de podermos conhecer e seguir a Sua vontade.

2. - Confie no Senhor e Lhe peça mais sabedoria (Provérbios 3:5-6).

Em vez de confiar em nosso próprio entendimento, devemos nos lançar ao Senhor, implorando-Lhe sabedoria e direção em cada decisão importante. Ele prometeu guiar o Seu povo, mas devemos buscar a Sua orientação e não apenas presumi-la. Devemos reconhecê-Lo em todos os nossos caminhos. É uma tentação pensar: “Bem, o Senhor já sabe que necessito de Sua sabedoria e auxílio. Certamente, Ele vai mos dar, automaticamente” . De fato, Deus nos ensinou em Sua Palavra a orar específica e decididamente sobre todos os assuntos. Deixar de fazê-lo é dar um passo para se tomarem decisões erradas.

3. - Ande na luz (1 João 1:5-6).

Viver em pecado é andar nas trevas, sendo isto um empecilho ao pensamento e à vida espiritual (1 Pedro 2:11).

Quando um crente é desobediente e cínico em relação aos pais; grosseiro, crítico ou amargo, ao exercer autoridade sobre a esposa; e quando esta deixa de demonstrar a devida honra ao marido, mentindo, furtando e amando as coisas malignas do mundo, suas orações são interrompidas e eles não terão sabedoria para tomar decisões sábias.

Tomar decisões importantes, num estado espiritual decaído, é uma receita para o desastre. Muitos crentes que estavam com os seus corações afastados do Senhor contraíram matrimônio, assumiram um emprego ou um campo errado de educação e desenvolveram amizades sobre as quais irão se lamentar, profundamente, no futuro. Cuidado!

4. - “Deleite-se no Senhor” (Salmo 37:4)

A melhor maneira de se conhecer a vontade é Deus é colocá-Lo no centro das afeições. Sua vontade não é conhecida por quem assume a vida cristã através de um simples “fazer” ou “não fazer” . Ela é encontrada pelos que conhecem Deus e nEle se deleitam. Quando assim agimos, Ele coloca os desejos corretos em nosso coração e, em seguida, realiza esses desejos. [N.T. - Quanto mais você estuda a Palavra de Deus, menos desejo de praticar o mal você acalenta no coração]. Por outro lado, os cristãos mundanos, ou nominais, vivem dominados por desejos fúteis, contrários à vontade de Deus, e se sentem frustrados, quando tais desejos não são realizados.

5. - Nunca tome uma decisão que o leve a desobedecer ao ensino da Bíblia (João 8:31-32).

Qual é a vontade de Deus? Como sabemos encontrá-la? Basicamente, a vontade de Deus é que obedeçamos a Sua Palavra. Jesus descreveu isto como “andar na minha palavra” . Qualquer decisão que nos leve a desobedecer a Bíblia é contrária à vontade de Deus, sem exceção alguma. Isto é que significa “viver pela fé” . Viver pela fé é simplesmente crer em Deus e obedecer a Sua Palavra (Romanos 10:17); significa tomar decisões embasadas na Bíblia, em vez de embasadas nos sentimentos, pensamentos e circunstâncias. Em seguida, devemos confiar em Deus, pois Ele abrirá as portas certas e proverá as necessidades.

Vamos considerar alguns exemplos e como estes se relacionam com o fato de tomar decisões sábias, conforme a vontade Deus:

A Bíblia diz para não nos associarmos com o mal nem com a idolatria. (1 Coríntios 15:33; 2 Coríntios 6:14-18; Romanos 12:2; Efésios 5:11).
Viver pela fé significa que não me associarei com estas coisas. Desse modo, não é a vontade de Deus que eu freqüente baladas, uma escola pagã ou consiga emprego num lugar que me exija participação na malignidade (como vender bebidas alcoólicas, usar roupas indecentes, assistir a filmes indecentes, tocar música maligna ou sensual), participar de rituais pagãos, desfiles de modas, etc. Lembro-me de uma adolescente numa igreja, a qual conseguiu emprego numa casa de exibição de filmes. Ela ficou saturada de ver filmes indecentes e pretendia sair, mas foi aconselhada a não fazê-lo, pelo mundano pastor de sua igreja. O resultado foi que, eventualmente, ela caiu num grave pecado.
Lembro-me de um homem empregado num bar-restaurante, o qual era responsável pela supervisão das festas mundanas que incluíam bebidas alcoólicas e dança. Ele não cresceu espiritualmente nem conseguiu tomar decisões sábias, enquanto não abandonou aquele emprego.

A Bíblia ensina a não abandonar a congregação (Hebreus 10:25). A igreja é “a casa de Deus” (1 Timóteo 3:15). Portanto, não devemos tomar qualquer decisão que nos leve a abandonar a congregação, como a mudança para um lugar onde não exista uma boa igreja ou arranjar um emprego que nos afaste dos cultos. Lembro-me de um jovem em nossa igreja, que havia sido salvo do estilo de vida nas drogas. Ele prometia e estava crescendo no Senhor, até que os pais exigiram que ele voltasse a morar em sua [pequena] vila [onde não havia nenhuma boa igreja de que ele pudesse se tornar membro]. Contrariando o nosso conselho, ele foi; e, a partir daquele dia, ele retrocedeu na vida cristã. Temos visto acontecer isto muitas vezes.
A verdade é que uma das principais razões para as pessoas abandonarem a igreja é que elas desobedecem a Deus, assumindo um emprego que as afasta dos cultos e, por isso, acabam retrocedendo. Consideremos as duas admoestações seguintes:

“Perdemos cerca de 20% dos nossos jovens, depois do 7º grau; isto porque eles conseguem empregos que os afastam da igreja, por serem obrigados a trabalhar aos domingos. Quando conseguem tais empregos, fica mais fácil para se justificarem quanto à falta aos cultos dominicais, o que geralmente eles fazem” .

“Temos observado que muitos crentes que abandonam [a igreja] têm a idéia de que se Deus lhes dá um emprego que exige a falta aos cultos, então está tudo bem. E se Deus lhes dá um emprego que exija o uso de roupas indecentes, tudo OK, pois eles acham que são bastante fortes para exercer empregos desse tipo e, ao mesmo tempo, continuar freqüentando a igreja. Como diretor dos jovens solteiros, tenho acentuado o fato de que Deus tem o emprego perfeito para nós e que Satanás tem também o dele. Contudo, a maioria dos garotos não espera pelo emprego que Deus vai lhe dar.”

Quando uma pessoa vive pela fé, ela não aceita um emprego que a leve a desobedecer a Palavra de Deus, afastando-se da igreja. A Bíblia ensina para “não nos prendermos a um jugo desigual com os infiéis” (2 Coríntios 6:14). Desse modo, nunca é a vontade de Deus que um crente se case com um incrédulo, se associe em negócio com um incrédulo, ou coisas assim. Lembro-me de um homem, que foi um dos primeiros convertidos numa igreja nova. Ele ia bem, crescendo espiritualmente, até que entrou numa sociedade com um incrédulo, o qual costumava realizar negócios desonestos. Por causa disso, ele acabou na prisão e o seu testemunho foi corrompido.

A Bíblia diz para não nos associarmos com a falsa doutrina (Romanos 16:17; 2 João 10-11). Isto significa não ser a vontade de Deus que o crente freqüente um estudo bíblico ou uma igreja onde seja ensinada [alguma] falsa doutrina, onde ele leia livros, escute sermões de falsos mestres, ou mantenha relações de amizade com alguém que promova a falsa doutrina. Lembro-me de dois jovens de nossa igreja que muito prometiam e pareciam estar crescendo no Senhor, até que começaram a freqüentar um estudo bíblico conduzido por um falso mestre, e acabaram abandonando a igreja.

Tomar decisões sábias significa que um filho de Deus não fará coisa alguma contrária à Palavra de Deus. Quando desobedecemos a Bíblia, não podemos esperar a bênção de Deus. O que muitos cristãos fazem é organizar os seus próprios planos e, em seguida, pedir que Deus os abençoe; porém isto é um retrocesso [espiritual]. Primeiro devemos ter certeza de que os nossos planos estão de acordo com a vontade de Deus, para, em seguida, com razão, pedir e esperar a bênção de Deus.

6. - Não tema o homem; tema a Deus (Provérbios 29:25)

Jesus nos comandou a que O amemos mais do que amamos nossos parentes mais amados. Vejam Lucas 14:26. O que Jesus quis dizer, quando ensinou que devemos odiar os nossos entes mais próximos e mais amados? Entendemos isto comparando Escritura com Escritura. Consideremos uma passagem paralela em Mateus 10:37. Quando Jesus disse que devemos odiar nosso pai, mãe, esposa, filhos, irmãos e irmãs, Ele estava dizendo que não devemos amá-los mais do que O amamos e amamos a Sua vontade. O Senhor exige que O coloquemos absolutamente em primeiro lugar, acima de tudo o mais. As relações familiares são importantes e a Palavra de Deus nos ensina a cuidar dos nossos amados (1 Timóteo 5:8; Colossenses 3:18-21). Ao mesmo tempo, o chamado para a obra de Deus tem precedência sobre os nossos relacionamentos humanos. Através dos séculos, muitos têm resistido ao chamado divino por causa dos laços de família. Existem forças poderosas em ação. Lembro-me do homem que me levou a Cristo. Quando Deus o chamou para pregar, sua esposa deu-lhe um ultimato, avisando que iria abandoná-lo, se ele não deixasse de pregar. Ele implorou que ela ficasse, porém recusou-se a abandonar a pregação. Eventualmente, ela o abandonou e levou o filho com ela. O homem ficou de coração partido, mas recusou-se a deixar de pregar, obedecendo, assim, ao comando de pregar a Palavra de Deus. Muitos que encaram uma escolha assim têm preferido abandonar a vocação [o chamado por Deus], dando as costas a Deus.

Se alguém deseja tomar uma decisão sábia, conforme a vontade de Deus, deve temê-Lo e servi-Lo mais do que ao homem. Se precisar escolher entre obedecer aos amigos ou parentes e obedecer e agradar a Deus, deve preferir agradar a Deus.

É um pecado grave temer os parentes e amigos mais do que temer a Deus. Muitos incrédulos cometem este pecado e acabam caindo no inferno, por terem sido “tímidos” . (Apocalipse 21:8). Muitos dos que estão no inferno diriam que ali estão porque temeram o que os outros iriam pensar. Muitos crentes também cometem este pecado. Devemos nos lembrar que “fomos comprados por bom preço e já não somos de nós mesmos” . (1 Coríntios 6:19-20). É isto que o batismo significa. O crente morre para a vida velha e, simbolicamente, renasce para uma nova vida, na qual Cristo é o Senhor de tudo. (Romanos 6:34).

Os jovens sempre cometem o pecado de temer a opinião dos homens. Eles sabem que Deus os está chamando para uma vida de piedade e serviço, mas não querem sair da multidão e, por isso, deixam de fazer a vontade de Deus. Como novo cristão, precisei encarar este dilema, quando soube que Deus queria que eu cortasse meus cabelos compridos, tendo hesitado bastante em fazê-lo, sabendo que não iria mais parecer “legal” . Muitas moças cristãs recusam se vestir decentemente e de maneira feminina, porque temem os outros mais do que temem a Deus. São tolas. Jesus nos admoestou: “Porquanto, qualquer que, entre esta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos” . (Marcos 8:38).

7. – Honre a autoridade

Outro princípio importante para se tomarem decisões sábias é honrar a autoridade constituída por Deus. A Bíblia fala muito sobre isto. (Ver Romanos 13:1);1 Coríntios 11:3; Efésios 5:22; 6:1-3; 1 Timóteo 5:17; Tito 3:1; Hebreus 13:17; 1 Pedro 2:13-15).

Tenho visto muitos crentes tomando decisões erradas, que os levam para longe de Deus, quando deixam de honrar e obedecer as autoridades que Deus colocou sobre eles. Muitas pessoas jovens têm cometido o erro de não honrar os pais e, por causa disso, fizerem maus casamentos, adquiriram amizades perigosas, freqüentaram escolas erradas, uniram-se a igrejas erradas, mudaram-se para lugares errados e tomaram outras decisões erradas, as quais poderiam ter sido evitadas, se tivessem, simplesmente, honrados os seus pais.

O mesmo erro tem sido cometido pelas esposas, que desobedeceram e não honraram seus maridos. Nossa mãe Eva é um exemplo disto.

Este erro tem sido também cometido pelos membros da igreja que desobedecem e desonram os seus líderes. Se você se zangar ou ficar aborrecido com os seus líderes, não tomará decisões sábias. Não é errado questioná-los, porém é errado tomar uma atitude errônea em relação a eles. Tenho visto muitas pessoas abandonarem boas igrejas e retrocederem [espiritualmente], por terem se aborrecido com os seus líderes, tendo se recusado a buscar o arrependimento. Devemos nos lembrar que os líderes da igreja são apenas homens, longe de serem perfeitos. Esta não é uma desculpa, mas um fato. Eles não estão acima da Palavra de Deus e, quando pecam, devem ser disciplinados, de acordo com maneira bíblica (1 Timóteo 5:19-20). Mas a um líder devemos sempre dar o benefício da dúvida. Existe um motivo para se abandonar uma igreja, quando ela não está ligada à Palavra de Deus, mas devemos ter o cuidado de abandoná-la de maneira correta, mudando para uma igreja mais forte e não para uma mais fraca na Bíblia.

As autoridades devem ser testadas pela Palavra de Deus. Não devemos prestar cega obediência a figuras da autoridade, porque vivemos num mundo decaído e autoridade maior é Deus. Toda autoridade deve ser testada pela Palavra de Deus. Comparar Atos 5:29; 17:11.

Às autoridades deve ser dado o benefício da dúvida. Na maioria das vezes, quando as pessoas discordam das autoridades, elas não o fazem na base da Escritura, mas dos seus próprios pensamentos e opiniões. Quando eu achar que uma autoridade não está agindo corretamente, devo perguntar a mim mesmo: “Será que eu tenho uma Escritura para me comprovar que este líder está agindo de modo incorreto, ou apenas estou enganado neste ponto?” À luz de muitos mandamentos da Escritura de obedecer os que governam sobre nós, é perigoso rejeitar as autoridades constituídas numa base que não esteja na Escritura corretamente dividida (2 Timóteo 2:15).

8. - Busque um conselho sábio (Provérbios 12:15; 19:20).

Uma das maneiras mais importantes para se tomarem decisões sábias, segundo a vontade de Deus, é buscar um conselho piedoso, de pessoas sábias e maduras (Provérbio 24:6). O caso clássico na Escritura de alguém que deixou de fazê-lo é o de Roboão, filho de Salomão (1 Reis 12:1-6). Logo após ter subido ao trono, ele foi confrontado pelos súditos que lhe pediram para ser tratados compassivamente. Antes de tomar uma decisão sobre o assunto, ele consultou os homens idosos que haviam aconselhado o seu pai e estes, sabiamente, o aconselharam a atender ao pedido do seu povo. Em seguida, ele consultou os seus próprios camaradas, os quais o aconselharam a tratar as pessoas da maneira que bem entendesse. Por ter seguido este último conselho, Roboão perdeu a metade do reino.

Busque o conselho dos mais próximos (Provérbio 27:10). Muitas vezes buscamos conselhos das pessoas que estão afastadas, em vez de buscá-lo nas que se encontram mais próximas. Uma porção de estranhos tem-me escrito, durante anos, pedindo opinião sobre situações de suas famílias e igrejas, o que sempre achei estranho e despropositado. Muitas vezes as pessoas buscam conselhos dos que estão longe, porque não os conhecem nem conhecem a sua situação; mas, exatamente por esta razão é que deveriam buscar conselhos dos mais próximos. Para um jovem a primeira busca de conselho deveria ser com os próprios pais, especialmente se estes forem crentes. Em seguida, ele poderia buscar os líderes da igreja. Deus dá líderes à igreja para que estes possam ajudar as pessoas, como o pastor às ovelhas, o qual deve zelar pelas suas almas (Hebreus 13:7). Os líderes escutam os membros da igreja e oram por eles, pedindo que Deus lhes dê sabedoria.

Em nossa igreja, incentivamos as pessoas jovens, que estão pensando em casamento, a que conversem com os seus pais e, em seguida, com os líderes da igreja. Quando um rapaz está interessado numa jovem, nós o aconselhamos a não prosseguir no assunto, sem antes ter conversado com os líderes da igreja. Estes sabem de coisas que os jovens não conhecem, podendo, assim, dar-lhes bons conselhos, sobre se é prudente prosseguir ou não com aquele relacionamento. Os que ignoram este procedimento, invariavelmente têm se confundido no assunto.

Busque os conselhos das pessoas encarregadas de cuidar dos jovens. Estas não apenas o conhecem como se importam com você, interessando-se pelo seu bem estar, particularmente por não estarem envolvidas de algum modo em sua vida.

Confira o conselho pela Palavra de Deus. Conforme foi dito no parágrafo anterior, sobre honrar as autoridades constituídas, não devemos prestar cega obediência aos líderes deste mundo decaído. Sejamos como os bereanos, checando cada assunto pela Palavra de Deus (Atos 17:11).

9. - Olhe para o futuro (Hebreus 11:24-27).

Em algum tempo de sua vida, Moisés tomou uma importante decisão, “quando estava farto de anos” . Ele fora adotado como filho do faraó, que era o mais rico e poderoso monarca, naquele tempo. Moisés poderia ter preferido receber sua parte nas riquezas e no poder do faraó, buscando os prazeres; mas, em vez disso, ele escolheu sua parte com os desprezados escravos judeus. Ele tomou esta sábia decisão, olhando para o futuro, conforme a Palavra de Deus. Ele contemplou a vida futura e viu que se seguisse o Deus de Israel, sofreria o vitupério de Cristo, mas também as riquezas de Cristo, no reino eterno. Contudo, se seguisse o faraó, teria “por um pouco de tempo o gozo do pecado” , porém, depois, uma eternidade inteira para se lamentar. (Hebreus 11:24-27).

Todo jovem cristão deve seguir o exemplo de Moisés, indagando a si mesmo: “Se eu tomar esta decisão, o que vai me acontecer no caminho? Quais serão as conseqüências eternas, se eu desposar esta pessoa; se eu assumir este emprego, se eu buscar uma educação determinada [por mim, teimosamente, escolhida]; se eu me mudar para aquele país; seu eu for àquela festa; se eu continuar com esta amizade; se eu comprar aquela TV; se eu cantar aquela música; se eu for descuidado com o que vejo na Internet; se eu deixar meu coração se prender ao amor por este mundo...”

Os incrédulos não podem prever o futuro, porque andam nas trevas e não crêem na Bíblia. Embasam suas decisões inteiramente no que os seus olhos vêem. Levam em conta apenas as coisas transitórias, como dinheiro, prazer, prestígio, etc. O crente tem uma luz que o incrédulo não tem. E, assim, pode tomar decisões sábias, embasadas no que ele aprendeu na Palavra de Deus. (1 Coríntios 3:11-15).

10. - Espere em Deus (Salmo 27:14).

Quando um crente estiver se esforçando para tomar uma decisão segundo a vontade de Deus, é muito importante evitar pressa. Quando estamos apressados, é fácil tomar uma decisão errada. Devemos esperar até que tenhamos a certeza de que conhecemos a mente do Senhor e que Ele cuidará de nós.

Josué e Israel estavam cheios de pressa, quando concordaram numa aliança com os gibeonitas, confiando em seus olhos, sem buscar a face do Senhor sobre o assunto. (Josué 9:14-15).

Existem dois princípios bíblicos aos quais devemos atentar, quando esperamos pelo Senhor: estar em paz e não em confusão. Encontramos estes princípios na 1 Coríntios 14:33. Se estivermos confusos, nunca devemos tomar qualquer decisão particular, pois...

“A sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia” (Tiago 3:17).

Quando estou buscando a vontade do Senhor, devo buscar a paz. Se me sinto inclinado a fazer alguma coisa, preciso descobrir se minha paz cresce ou a minha dúvida aumenta. Quando algo procede de Deus, a paz e a fé aumentam; mas se houver confusão e dúvida, isto não será da vontade de Deus, visto como estou em dúvida e não em paz.

Vimos dez chaves para se tomarem sábias decisões, segundo a vontade de Deus. Depois do dom da salvação, nada é mais importante nesta vida do que aprender a tomar decisões sábias.

QUAL O LOUVOR ACEITÁVEL POR DEUS?

"Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim O adorem. Deus é espírito, e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade" (João 4:23-24).

Fala-se muito, hoje em dia, sobre louvor e adoração. Muitas polêmicas são lançadas em torno deste tema, e, em vista disso, muita confusão se estabeleceu na mente dos irmãos.
Alguns pensam que louvar a Deus é somente cantar cânticos espirituais antes do estudo bíblico, da escola dominical, da ceia do Senhor, do evangelismo. É costume nas igrejas existir um período de louvor onde os fiéis entoam hinos e cânticos espirituais. Há alguns que acham que é somente na ceia do Senhor que se pode adorar. Outros dizem que louvar a Deus não tem nada a ver com cantar e sim com o nosso modo de vida.

O que vamos ver hoje não é para aumentar a polêmica e sim procurar respostas sinceras e honestas nas Escrituras, não para defender um ponto de vista, nem para combater algum outro, mas para encontrar o que a Palavra de Deus ensina sobre o verdadeiro louvor ou sobre qual é o louvor aceitável por Ele. Agindo assim, poderemos estar entre aqueles que Deus está procurando ... os verdadeiros adoradores.

Ao observarmos na Bíblia, a história da mulher samaritana, notamos que já naquele tempo havia polêmica com relação à adoração a Deus. Jesus, em poucas palavras, foi ensinando qual seria a verdadeira adoração ...

1- O verdadeiro louvor

Quando queremos saber qual o louvor que Deus aceita, surgem perguntas ...

* Qual o lugar que se deve adorar e louvar a Deus?
"Nossos pais adoraram neste monte; e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar. Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-Me que a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai" (João 4:20-21).
Não existe um lugar específico para se louvar. O importante é ter verdadeiros adoradores.

* De que forma se deve adorar e louvar a Deus?
"... e importa que os que O adoram O adorem em espírito e em verdade" (João 4:24).
Deus quer ser adorado e louvado em espírito e em verdade. Ele não quer um louvor cheio de formas e tradições ou invenções impostas pelos homens. Ele quer um louvor que saia do coração.

* Verdadeiramente, qual é o desejo do Pai?
O Pai está à procura de verdadeiros adoradores que verdadeiramente O louvem. Ele está interessado na adoração e no louvor do Seu povo. Isto não é algo que deveria causar polêmica, mas regozijo entre nós, povo de Deus.

Deus tem encontrado em você um verdadeiro adorador?

2- O prazer de cantar louvores a Deus

"Cantarei ao Senhor enquanto eu viver; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto eu tiver existência" (Salmos 104:33).

Quando nós estamos adorando a Deus "em espírito e em verdade", nossa adoração se transforma numa linda expressão de louvor.
Tenho aprendido que tenho que louvar ao Senhor ...
a) porque devo... "Quando, pois, tiveres comido, e fores farto, louvarás ao Senhor teu Deus pela boa terra que te deu" (Deuteronômio 8:10).
"Louvai ao Senhor. Louvai, servos do Senhor, louvai o nome do Senhor" (Salmos 113:1).
O louvor a Deus é ordenado aos homens, é um dever dos Seus servos.

b) porque posso... "Bom é louvar ao Senhor, e cantar louvores ao Teu nome, ó Altíssimo" (Salmos 92:1).
"Com o fim de sermos para o louvor da Sua glória, nós os que primeiro esperamos em Cristo" (Efésios 1:12).
Todo aquele que pertence ao Senhor não somente deve, como também pode louvá-Lo.

c) porque quero... "Eu Te louvarei, Senhor, com todo o meu coração; contarei todas a Tuas maravilhas. Em Ti me alegrarei e saltarei de prazer (Salmos 9:1-2).
"Preparado está o meu coração, ó Deus; cantarei e darei louvores até com a minha glória" (Salmos 108:1).
Nada deveria nos agradar mais do que louvar ao Senhor que nos criou e nos redimiu.

3- O louvor aceitável por Deus

Podemos começar a entender qual é o louvor aceitável por Deus observando as vidas de Caim e Abel ...
Caim trouxe perante o Senhor do fruto da terra mas ...
Abel trouxe das primícias do seu rebanho.
Por que Deus se agradou da oferta de Abel mas não da de Caim? Gênesis 3:21 nos diz ... "E fez o Senhor Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu"
Através deste versículo vemos que Deus mostrou o caminho. Depois da queda, Deus providenciou cobertura para o pecado de Adão. Deus sacrificou um animal inocente, cujo sangue cobriu o seu pecado e cuja pele cobriu a sua nudez. O cordeiro sacrificado é um símbolo do "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29).
Hebreus 9:22 diz que "... sem derramamento de sangue não há remissão."

Nosso louvor é certo quando já fomos lavados pelo sangue do Cordeiro de Deus, o nosso amado Jesus Cristo. É, então, através dEle que oferecemos "... a Deus sacrifício de louvor ..." (Hebreus 13:15).

Assim, como Caim, muitas seitas e filosofias tentam entrar na presença de Deus para adorá-Lo e louvá-Lo de maneiras não aceitáveis por Ele. Muitos de nós, assim como eles, estamos indo por caminhos errados também não aceitáveis por Deus.
Para se louvar a Deus tem que ser por fé, assim como fez Abel. Hebreus 11:4 nos diz ... "Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim ..."
Fé é aceitar a Palavra de Deus e isto a Bíblia nos diz em Romanos 10:17 ... "De sorte que a fé é pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus." A oferta sem sangue que Caim ofereceu foi uma recusa à instrução de Deus.
Deus conhecia o coração de Abel e o coração de Caim. Ele também conhece o seu coração e por isso não basta apenas louvar, é preciso também uma atitude correta de louvor que é expressa no dia a dia através de vidas consagradas ao Senhor e à Sua obra.
Uma linda expressão de louvor não tem nada a ver com palavras faladas, escritas ou cantadas se as mesmas não forem acompanhadas de vidas de fé na Palavra de Deus e na obra do Senhor Jesus Cristo, resultando em vidas que louvam, mesmo que não haja nenhum som.

Será que Deus, olhando no meu coração, encontra uma linda expressão de louvor?

4- O louvor tem que vir do coração

"Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo" (Efésios 5:19-20).
Devemos, então, louvar a nosso Deus de coração. Não pode ser nada forçado nem fingido mas espontâneo e verdadeiro. O louvor depende do grau de intimidade entre o que louva e o seu Deus. Alguém pode louvar de coração sem, contudo, abrir a sua boca, enquanto que outro pode estar cantando com todas as suas forças mas o seu canto não ser um louvor do coração.
O Espírito Santo nos ensina a louvar e agradecer por tudo, até mesmo pelas provações, conseguindo fazer com que nós possamos ver a bênção de Deus em meio à adversidade. O resultado é que ofereceremos sempre a Ele um louvor que vem do coração.

5- O louvor na igreja

"Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras. Servi ao Senhor com alegria, e entrai diante dEle com canto" (Salmos 10:1-2).
"Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração" (Efésios 5:19).

Creio que, quando o período de louvor é realizado por pessoas consagradas a Deus, com equilíbrio espiritual, com músicas (principalmente do Cantor Cristão) que trazem mensagens de edificação para a igreja, com músicas que trazem mensagens evangelísticas, com músicas que glorifiquem o nome do Senhor, com músicas cujos ritmos são coerentes com o ambiente cristão e com a reverência que devemos ter com o nosso Deus, com instrumentos consagrados a Deus, com músicos consagrados, dotados de bom senso musical e que respeitam os ouvidos e gosto de todos os irmãos, creio que o período de louvor será muito bem-vindo no louvor da igreja.

Resumindo então ... vemos que Deus se agrada com os louvores do Seu povo. O louvor expressa a alegria, a gratidão e o amor de um povo que estava sem Deus e sem esperança nesse mundo mas que foi alcançado por Sua graça. O verdadeiro louvor tem que ser autêntico, ou seja, verdadeiro e não fingido ... o meu louvor tem que condizer com o meu modo de vida.
Vamos, então, guardar em nosso coração o Salmo 100 que diz ... "Celebrai com júbilo ao Senhor. todas as terras. Servi ao Senhor com alegria; e entrai diante dEle com canto. Sabei que o Senhor é Deus; foi Ele que nos fez, e não nós a nós mesmos; somos povo Seu e ovelhas do Seu pasto.Entrai pelas portas dEle com gratidão, e em Seus átrios com louvor; louvai-O, e bendizei o Seu nome. Porque o Senhor é bom, e eterna a Sua misericórdia; e a Sua verdade de geração em geração."

EMPREENDEDORISMO SOCIAL CRISTÃO: UM CHAMADO À AÇÃO TRANSFORMADORA DA IGREJA.

EMPREENDEDORISMO SOCIAL CRISTÃO: UM CHAMADO À AÇÃO TRANSFORMADORA DA IGREJA.

“Se aquilo que temos recebido como bênçãos não servir para abençoar a vida de outras pessoas, mas somente satisfazer aos nossos próprios interesses, pode ser que não esteja vindo das mãos de Deus.”

“Como uma pedra que é atirada em um grande lago, formando ondas que transformam a realidade a partir do centro até chegar às margens, assim é a vida de alguém que foi alcançado pela solidariedade do Reino de Deus.”

“Nossas teologias têm apontado para Deus sem mostrar o próximo. Mas é preciso pensar: diante do sofrimento das pessoas ou somos bons samaritanos ou sacerdotes e levitas.”

“Obedecer a Cristo está muito além de seguir um conjunto intrincado de regras morais, sociais e religiosas; significa, numa perspectiva bíblica, amar ao próximo e socorrê-lo nas suas necessidades.”

“Muitos crentes querem ter a graça de receber as bênçãos de Deus, mas poucos buscam a graça de ofertar.”

“O suprimento material e físico deve acompanhar uma busca fervorosa pela face do Senhor. Orar pelos enfermos é um bem espiritual, onde compartilhamos o nosso amor, nosso cuidado, nossa solidariedade e nossa confiança. Sem os bens espirituais, os materiais não tem sentido algum.”

“Só podemos conhecer a situação das pessoas quando nos relacionamos com elas.”

“Só haverá uma solidariedade real entre os seres humanos quando eles encontrarem Deus e, a partir deste encontro, reencontrarem a si mesmos e ao próximo.”

“Ninguém que seja iluminado pelo amor de Deus permanece o mesmo; ou há de endurecer-se ainda mais e fechar o seu coração para a Palavra, ou há de compreender a mensagem do Evangelho e deixar que Deus abra o seu coração. Mas é impossível permanecer indiferente diante do agir de Deus na História.”

“A cruz é a resposta que precisamos compreender para entendermos a missão da Igreja como algo muito maior que aquilo que ela tem vivido hoje, ensimesmada, buscando viver o poder de Deus sem se deixar transformar por ele; sendo envolvida pelo amor do Pai sem se envolver amorosamente com aqueles que o Pai ama.”

“Falamos do amor de Deus em termos abstratos, proclamamos a sua misericórdia em belas canções, falamos do céu, mas não praticamos essa glória divina, vivendo longe das pessoas e das suas misérias.”

“Evangelizar é participar de uma ação transformadora integral, que insere o convertido não somente na vida da Igreja, mas na vida da sua própria comunidade, devolvendo-lhe a dignidade roubada pela opressão dos seus pecados e do mundo, transformando-o em agende produtivo de Deus na sociedade em que ele vive.”

“As fórmulas verbais, por mais impressionantes que sejam aos ouvidos, acabam sempre esbarrando nos escrutínio da coerência quando comparadas às nossas práticas. Evangelização é “Evangelho-em-ação”, a prática ininterrupta de um testemunho relevante.”

“Uma coisa é falar da presença de Deus, outra coisa é as pessoas olharem para a Igreja e enxergarem Deus presente nela. Isto só é possível quando a Igreja é um sinal do amor de Deus, um espelho da sua glória, uma coluna da sua graça.”

“A responsabilidade social cristã deve ser para o mundo a presença viva e atuante do Reino de Deus na terra, deve ser o sinal incessante de que Cristo está presente, de que a sua Igreja caminha sobre os seus passos, segue o seu exemplo, obedece aos seus mandamentos.”

“Uma igreja não pode ser conhecida pela prosperidade dos seus membros se fora das suas quatro paredes existe uma comunidade que agoniza a espera de pão.”

“Deus se deu por nós em Cristo no maior ato de solidariedade que poderia existir. Nós como seus filhos, devemos dar também a nós mesmos por aqueles que, talvez, poderão um dia cuspir na nossa cara e gritar: Crucifica-o!”

“Ao nos deparar-nos com o necessitado, não devemos nos questionar: Será que ele aceitará a Cristo quando receber a minha ajuda?; mas devemos afirmar: Eu já aceitei a Jesus e ajudar a esta pessoa é a minha vocação cristã.”

“Embora saibamos que neste mundo jamais teremos uma transformação social completa e perfeita como a teremos no céu, cabe a nós transformar a realidade em que vivemos momentaneamente, não para criar um paraíso terrestre, mas para promover a justiça de Deus e libertar o homem do mal causado pelo seu próprio pecado.”

“Marchar para Jesus é uma aberração quando essa marcha não conduz as pessoas a esse Jesus, quando não penetra na dura realidade daqueles em que Jesus se encontra: os oprimidos. Se queremos marchar para Jesus, devemos marchar e agir em favor das necessidades do próximo.”

“O mundo não mede esforços para utilizar as ferramentas que estão ao seu alcance para destruir a vida das pessoas, por isso a Igreja também não deve medir esforços para pegar essas ferramentas e transformá-las em instrumentos de libertação, de solidariedade e de justiça.”

“A missão essencial da Igreja é glorificar a Deus e fazer com que o mundo o conheça. Quando isto foge da nossa ambição, nosso ímpeto santo dá lugar ao estrelismo, ao orgulho e à soberba.”

sábado, 19 de julho de 2014

SOCIAL.. AÇÃO DE TODOS




MORDOMOSDECRISTO@YAHOO.COM.BR. SOCIAL AÇÃO DE TODOS

Apoio à Gestão de Instituições, Arte e Cultura, Assistência Social, Cidadania e Defesa de Direitos, Consumo Sustentável, Desenvolvimento Local, Educação, Energia, Esporte e Lazer, Geração de Renda e Emprego, Infância, Juventude, Meio Ambiente, Nutrição, Pessoas com Deficiência, Proteção aos Animais, Reciclagem, Responsabilidade Social, Saúde, Segurança, Tecnologia, Terceira Idade
Contamos com sua presença , apresente-se no que for possivel realizar.. 
visite-nos... IGREJA BATISTA CENTRAL EM BELFORD-ROXO. rua Lúcia 166 Belford-Roxo..igreja batista da Pian.Belford-Roxo. igreja Batista do Bairro Grajaú.( Ceramica Nova Iguaçu) Assembleia de Deus caxias.Assembleia de Deus Miguel Couto Nova Iguaçu.orfanato e lLar Cristão. entre outros como casas de recuperação,entidades catolicas,e espiritas.                                                                                                      AÇÃO SOCIAL É AÇÃO DE TODOS? O SERVIÇO SOCIAL É AÇÃO DE TODOS?   A ação social visa mudanças não apenas nos fatos sociais, mas mudanças estruturais na sociedade. No serviço social trabalha-se com o individuo, ou quanto muito com um grupo de pessoas. Na ação social é visado a mudança das estruturas de cima para baixo (seja por decreto, ,seja por revolução, seja por outro meio) Deus se coloca incondicional e decididamente a favor dos pobres, e daqueles cujo direitos são negados. È a opção preferencial pelos pobres.A natureza pecaminosa é periférica. O importante é o estado da pessoa, se é opressora ou oprimida.   Bases biblicas sobre a responsabilidade social.
1-Há quem enfoque  que uma vez resolvido o poblema da alma o resto vem automaticamente.
2-A vida e a situação espiritual do indivíduo tem primazia(2 co 4.16).mas...
3-Deus faz nascer o sol sobre bons e maus (mt 5.45)
4- Jesus anunciava o evangelho e fazia o bem ( l c 8.1 at.10.38)
5-Fazer o bem a todos principalmente aos domésticos da fé.
6-Não somos salvos pelas,mas para as boas obras ( ef.2-8.10)
7-A primeira caracteristica do fruto do Espirito é o amor.( gl 5.22)
Precisamos enfocar o comunitarismo cristão, onde nos consideraremos apenas como administradores dos bens materiais. E direitos que DEUS nos deu, e esteremos dispostos a reparti-los com aqueles  que são necessitados .Que DEUS abençoe sua doação de amor ao proximo

GRUPO DE AÇÃO SOCIAL MORDOMOS DE CRISTO

História

O Grupo de Apoio e Ação Social Mordomos de Cristo é uma Entidade sem fins lucrativos; Sustentada por voluntários que se propôem à ajudar Através de uma visão cristã (da vida e do ser humano) realizar um trabalho de apoio à Entidades de Assistência Social em favor de Crianças abandonadas,Alimentação, Cuidados médicos,Educação e Moradia em tempo integral... e tudo mais que venha a se relacionar ao bem estar dessas crianças, dando à elas não só o básico para a sobrevivência física, mais a noção e possibilidade de um viver mais humano e mais fraterno.

Tópicos

Podemos destacar alguns pontos fundmentais como: extinguir o preconceito existente em relação as crianças e adolecentes pobres no Brasil.
Existem cerca de 32 milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza. Esses dados explicam o rosto de um país que não soube construir uma história ética, pautada no respeito humano. Nosso projeto visa encontrar respostas definitivas.
Nos propomos à ser caminho e não Lugar!

Ideologia

Dar apoio as famílias afim de inserí-las na sociedade.
O Projeto visa atender:Creches, escolas comunitárias, orfanatos e igrejas que lutam contra as desigualdades sociais e que buscam na justiça e na solidariedade uma sociedade mais democrática e justa

A DADIVA

A dádiva

Há os que dão pouco do muito que possuem, e fazem-no para serem elogiados, e seu desejo secreto desvaloriza suas dádivas.
Há os que pouco têm e dão-nos inteiramente.
Esses confiam na vida e na generosidade da vida e seus cofres nunca se esvaziam.
Há os que dão com alegria e essa alegria é sua recompensa.
Há os que dão com pena, e essa pena é seu batismo.
E há os que dão sem sentir pena, nem buscar alegria e sem pensar na virtude.
Dão, como num vale o mirto espalha sua fragrância no espaço.
Pelas mãos de tais pessoas Deus fala; e através de seus olhos Ele sorri para o mundo

VISITA A ISRAEL TEL-AVIV





VISITA A ISRAEL

sexta-feira, 18 de julho de 2014

HÁ VIDA APÓS A MORTE.???

Pergunta: "Há vida após a morte?"

Resposta: Há vida após a morte? A Bíblia nos diz: “O homem, nascido de mulher, vive breve tempo, cheio de inquietação. Nasce como a flor e murcha; foge como a sombra e não permanece... Morrendo o homem, porventura tornará a viver” (Jó 14:1-2,14)?

Como Jó, quase todos nós já fomos desafiados por essa pergunta. O que exatamente acontece conosco depois que morremos? Simplesmente cessamos de existir? É a vida uma porta giratória de saída e volta para a terra para se alcançar grandiosidade pessoal? Todos vão para o mesmo lugar, ou vamos para lugares diferentes? Existem mesmo céu e inferno, ou são estes apenas um estado de consciência?

A Bíblia nos diz que não apenas há vida após a morte, mas vida eterna tão gloriosa que “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1 Coríntios 2:9). Jesus Cristo, Deus em carne, veio à terra para nos dar o dom da vida eterna. “Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53:5).

Jesus tomou para Si a punição que cada um de nós merece e sacrificou a Sua própria vida. Três dias depois, Ele provou que era vitorioso sobre a morte saindo da sepultura, em Espírito e carne. Ele permaneceu na terra por quarenta dias e foi visto por milhares antes de subir para a sua morada eterna nos céus. Romanos 4:25 diz: “O qual por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação.”

A ressurreição de Cristo foi um evento bem documentado. O apóstolo Paulo desafiou pessoas a questionarem testemunhas oculares sobre a sua validade, e ninguém foi capaz de contestar a verdade da ressurreição. A ressurreição é a pedra angular da fé Cristã; porque Cristo foi ressuscitado dos mortos, nós podemos ter fé de que nós, também, seremos ressuscitados.

Paulo admoestou alguns dos primeiros cristãos que não acreditavam nisso: “Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como, pois, afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos? E, se não há ressurreição de mortos, então, Cristo não ressuscitou” (1 Coríntios 15:12-13).

Cristo foi apenas o primeiro de uma grande colheita daqueles que serão ressuscitados para a vida mais uma vez. A morte física veio através de um homem, Adão, do qual somos todos descendentes. Mas todos aqueles que foram adotados para a família de Deus através da fé em Jesus Cristo terão uma nova vida (1 Coríntios 15:20-22). Tal como Deus levantou o corpo de Jesus, assim serão os nossos corpos ressuscitados quando Jesus voltar (1 Coríntios 6:14).

Todos seremos, no final, ressuscitados, mas nem todos irão para o céu juntos. Uma escolha deve ser feita por cada pessoa nesta vida para determinar para onde ela vai na eternidade. A Bíblia diz que está marcado para que nós morramos uma vez, e após isso virá o julgamento (Hebreus 9:27). Aqueles que foram feitos justos irão para a vida eterna no céu, mas os incrédulos receberão punição eterna, ou inferno (Mateus 25:46).

O inferno, como o céu, não é apenas um estado de existência, mas um lugar literal, e muito real. É um lugar onde os injustos receberão incessante e eterna ira de Deus. Eles receberão tormento emocional, mental e físico, sofrendo conscientemente de vergonha, arrependimento e desgraça.

O inferno é descrito como um abismo sem fim (Lucas 8:31, Apocalipse 9:1), e um lago de fogo, queimando com enxofre, onde os seus habitantes serão atormentados dia e noite para todo o sempre (Apocalipse 20:10). No inferno haverá choro e ranger de dentes, indicando intensa tristeza e raiva (Mateus 13:42). É um lugar “onde não lhes morre o verme, nem o fogo se apaga” (Marcos 9:48). Deus não tem prazer na morte dos ímpios, mas deseja que eles se voltem contra seus desejos pervertidos para que possam viver (Ezequiel 33:11). Mas Ele não irá nos forçar à submissão; se nós escolhermos rejeitá-lo, Ele tem pouca escolha a não ser nos dar o que nós queremos – uma vida longe Dele.

A vida na terra é um teste – uma preparação para o que há de vir. Para os crentes, é a vida eterna na presença imediata de Deus. Então, como nos tornamos justos e aptos a receber esta vida eterna? Há apenas um caminho – através da fé e confiança no Filho de Deus, Jesus Cristo. Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente” (João 11:25-26).

O dom gratuito da vida eterna está disponível para todos, mas requer que neguemos alguns prazeres do mundo e que nos sacrifiquemos para Deus. “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3:36). Nós não teremos a oportunidade de nos arrependermos dos nossos pecados após a morte porque uma vez que nós estivermos face a face com Deus, não teremos escolha a não ser acreditar Nele. Ele quer que nos cheguemos a Ele em fé e amor agora. Se nós aceitarmos a morte de Jesus Cristo como pagamento pela nossa rebelião pecaminosa contra Deus, teremos garantida não só uma vida de significado na terra, mas também vida eterna na presença de Cristo.

Se você quer aceitar Jesus como seu Salvador, aqui está uma oração modelo. Lembre-se que fazer esta oração ou qualquer outra oração não irá salvar você. Apenas confiando em Cristo você pode ser salvo do seu pecado. Esta oração é simplesmente uma forma de expressar para Deus a sua fé Nele e agradecer por lhe dar a salvação. “Deus, eu sei que pequei contra Ti e mereço punição. Mas Jesus Cristo tomou a punição que eu mereço para que, através da fé Nele, eu pudesse ser perdoado. Eu me volto contra o meu pecado e ponho a minha fé em Ti para salvação. Obrigado por Tua graça e perdão maravilhosos – o dom da vida eterna! Amém!”

ARGUMENTOS FILOSÓFICOS TEOLÓGICOS DE UMA CRENÇA NA EXISTÊNCIA DE DEUS...


INTRODUÇÃO

Falar em Deus é assunto bem extenso e de suma importância para o homem. Falar em Sua existência é ainda mais importante. O fato da existência ou não de Deus irá influenciar toda a vida de um homem. Sua crença em relação a este fato levará a um estilo de vida determinado. Tudo dependerá de como ele vê ou até mesmo não vê a Deus.



O homem tem buscado de todas as formas possíveis chegar a algum conhecimento de Deus. Todos os caminhos em vão, por não passarem de filosofia humana e preceitos de homens. Sempre procura um meio para atingir a Deus, sendo que, na realidade, ele mesmo, não pode atingir a Deus.



Não existe nada de mais belo e de mais magnífico do que Deus. Não há nada no mundo que se compare a grandeza do assunto. Talvez a maior questões que divide a humanidade, seja o fato de se crer ou de não crer na existência de Deus.



Quero atestar aqui, a existência de Deus. Ele realmente existe e está Vivo! Domina este mundo, pois tudo veio a existir por Seu intermédio. Através de um senso crítico, demonstro como se pode provar o fato de que Deus realmente existe.



Com Deus, há explicações para todos os eventos, todos os acontecimentos, todos os fatos, todas as circunstâncias. Sem Deus, um vazio, necessitando ser preenchido.








1. SUA EXISTÊNCIA NEGADA

1.1 ATEÍSMO

Doutrina que nega a existência do Deus Supremo ou quaisquer outros deuses. Consiste na negação absoluta de uma idéia da existência de Deus. Para eles, não há Deus.



Algumas pessoas se dizem ateus porque vivem sem Deus, se recusam explicitamente a pensar em Deus, ou em buscá-lo, ou em preocupar-se com Ele. Estas pessoas vivem somente para si mesmos, por isso são ateus, não buscam a Deus. Até mesmo a própria tentativa da negação da existência de Deus é uma prova de que Ele exista, pois não é preciso, ou até mesmo necessário provar que algo não exista. Nesse caso, a coisa, ou algo, ou alguém, simplesmente não existe e ponto final.






1.2 AGNOSTICISMO

Posição metodológica que somente aceita uma afirmativa como verdadeira se esta tiver uma evidência lógica satisfatória. “Afirma”, que não sabemos e nem podemos saber se existe um deus.



Teoria que diz que é impossível para o homem saber se Deus existe ou não. Dizem que não se pode chegar a tal conhecimento. As pessoas que aceitam esta teoria são ensinadas a não ter fé em nada. Esta teoria se identifica modernamente com o Positivismo, que afirma que somente se pode aceitar como verdade aqueles fatos que possam ser observados ou experimentados, submetendo-os então ao exame e ou a estudos. Portanto, como a idéia de Deus não há como submetê-la a exames físicos, estes se recusam a ocuparem-se dela.






1.3 CETICISMO

Filosofia segundo a qual ninguém pode chegar a qualquer conhecimento indubitável. Duvida da existência de Deus, em maior ou menor grau que o agnosticismo. O ceticismo não nega, mas exige que se duvide da existência de Deus. Dizem que o verdadeiro conhecimento, se é que este existe, está além da capacidade do homem.






1.4 POLITEÍSMO

Crença na existência de vários deuses. Religião em que há pluralidade de deuses. Geralmente essa crença em vários deuses é acompanhada de idolatria.






1.5 PANTEÍSMO

Doutrina que afirma que a totalidade do universo é um único deus; ele está imanente em tudo, e todas as coisas são deus, quer sejam boas, quer sejam más. Para eles, Deus é tudo e tudo é Deus. Esse modo de pensar faz do homem Deus, e Deus de homem.



Segundo esta doutrina, todas as coisas são como pedaços de Deus, por exemplo: um pau, o sol, uma formiga, uma flor, uma pedra, uma árvore, um papel, o homem. Consideram a Deus como uma imensa folha de papel, que foi rasgada em milhões de pedacinhos.






1.6 DUALISMO

Teoria concernente a duas substâncias ou princípios distintos e irredutíveis, dividindo as substâncias individuais, classificações morais ou as entidades, como explicação possível do mundo e da vida. Dois seres, um bom e um outro mal.






1.7 DEÍSMO

Teoria que diz que Deus é o princípio ou causa do mundo, infuso ou difuso na natureza, como o arquiteto do universo. Deus criou o mundo e o “abandonou” a própria sorte. Afirmam que Deus se encontra no mundo, pois Ele é o Criador deste, porém Ele não exerce qualquer tipo de domínio completo sobre ele.










2. EVIDÊNCIAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS

Os evolucionistas sugerem que o universo originou-se do nada. Vamos verificar, porém, que todo efeito tem uma causa. O desígnio evidente no universo deve apontar para uma Mente Suprema. A natureza do homem, com seus impulsos e aspirações, demonstra assinalar a existência de um Governador pessoal. A história humana dá evidências duma providência que governa sobre tudo.






2.1 O COSMOS E O UNIVERSO

As coisas existentes apontam para uma causa. Uma coisa nova deve ter tido uma causa antecedente e, portanto, adequada, e assim, até chegar-se a uma Causa Primeira, que não é um efeito, senão, a causa pura, não causada. “Há sinais dum desígnio inteligente em toda a natureza. [...] não pode haver poesia sem poeta. Não pode haver cântico sem cantor. Não pode haver leis sem legislador; e se o universo está sob o governo da lei, está ipso facto debaixo do autor da lei”.1 A criação nos traz o invisível ao alcance do visível.



Se o universo originou-se do nada; a matéria é eterna; a matéria não é eterna, logo, o universo não se originou do nada. A natureza por si só, não é capaz de originar-se a si mesma, ela não pode reproduzir-se, o que vem a verificarmos que a existência de um universo demanda a existência de um Criador, como sendo uma causa prévia e também eficiente. Cada efeito deve-se ter uma causa adequada. Daí é dito que todo efeito tem uma causa. Portanto, deve haver uma Causa Primeira que criou o universo. No entanto, existe uma causa que é eterna. A matéria é uma coisa que fora criada, surgiu do nada pelo poder criador de uma Primeira Causa.



Essa causa necessariamente tem e deve ser real, porque é impossível que o nada venha a produzir mais que o nada. Ex nihilo, nihil fit – do nada, nada pode surgir. “Afirmar que algo se fez existir é afirmar que agiu antes de existir, o que seria um absurdo. A não-existência não pode engendrar a existência”.2 Se não há nada que possa criar alguma coisa, isso permite, na verdade exige, que uma realidade não física seja a causa primeira. A probabilidade de alguma coisa física vir a existir do nada é zero, não se têm conhecimento de um só evento ou estado físico observado por outro meio que se tenha originado do nada.



A razão humana argumenta que o universo deve ter tido um princípio. É sabido que todo efeito deve ter uma causa suficiente. Visto que o universo é um efeito, é indispensável que venha a ter uma causa. Uma pergunta que surge seria: Como é que o universo veio a existir? ou Qual a sua origem? Se todo efeito tem uma causa; o universo surgiu através de um efeito; logo, o universo deve ter uma Primeira Causa. Esta Primeira Causa tem de ser necessariamente um Criador. “Como se originou tudo isso? A pergunta é natural, pois as nossas mentes são constituídas de tal forma que esperam que todo efeito tenha uma causa. Logo, concluímos que o universo deve ter tido uma Primeira Causa, ou um Criador. ‘No princípio – Deus’ (Gênesis 1.1)”.3




Relacionado a isso, notificamos que Deus, através de poder infinito, fez com que a matéria viesse a existência (“No princípio, criou Deus os céus e a terra” Gênesis 1.1; “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não vêem. Porque, por ela, os antigos alcançaram testemunho. Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente” Hb 11.1-3).



Nenhum efeito se pode produzir sem uma causa. O homem e o universo são efeitos, portanto, devem ter tido uma causa, alguma coisa os originou. Baseados nisso, chegamos então a uma causa não causada, no caso Deus. “Para que alguma coisa exista, todas as condições necessárias para a sua existência tem de ser cumpridas. Nessa série de causas tem de haver ao menos um estado de existência que exista mas que não deriva a sua existência de alguma outra coisa. Ele é auto-existente, isto é, não foi causado”.4




Quando uma casa é levantada, sabemos que por detrás dela está a figura de um construtor, alguém que planejou a execução da mesma, verificou os detalhes, fez os planos e finalmente a edificou. Uma casa prova necessariamente o fato de um construtor. Igualmente o universo prova o fato de um Criador. “Porque toda casa é edificada por alguém, mas o que edificou todas as coisas é Deus” (Hebreus 3.4).



A germinação de um feijão nos tem muito a ensinar. Verificamos o seu nascimento, seu crescimento, bem como o seu desenvolvimento. Isto pode ser visto da mesma forma em qualquer outra semente da mesma espécie. Paralelamente a isso a ordem na natureza segue um plano lógico. No universo, as coisas não acontecem como que por mero acaso ou por simples acidente. Cada fato, cada evento, tem um plano específico, arquitetado por uma Mente Sábia, previamente planejado e executado por um Construtor. Portanto, o Cosmos e o universo revelam o poder de Deus. Notavelmente, o universo fora criado e planejado por Deus para fins dignos.



Podemos conhecer Deus ainda que não o vejamos em pessoa. Além disso, nem tudo que conhecemos podemos ver, mas sentimos, percebemos tudo que conhecemos. Conhecemos a dor e o amor porque os sentimos experimentamos e não porque o vemos. Por isso, a Bíblia diz: ‘Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos’ (Sl 19.1)”5 Deus, por definição, é a Primeira Causa. Portanto, Deus deve existir.






2.2 O DESÍGNIO NO UNIVERSO

Imaginemos um relógio. Alguém o fez com certeza, não existiria do nada. Alguém vir a declarar que não existiu um engenheiro que construiu o relógio, e que este veio a existência de repente, seria o mesmo que ridicularizar a inteligência e a própria razão humana. É uma grande insensatez presumir que o universo apareceu ou “aconteceu”.



“O exame dum relógio revela que ele leva os sinais de desígnio porque as diversas peças são reunidas com um propósito prévio. Elas são colocadas de tal modo que produzem movimentos e esses movimentos são regulados de tal maneira que marcam as horas. Disso inferimos duas coisas: primeiramente, que o relógio teve alguém que o fez, e em segundo lugar, que o seu fabricante compreendeu a sua construção, e o projetou com o propósito de marcar as horas. Da mesma maneira, observamos o desígnio e a operação dum plano no mundo e, naturalmente, concluímos que houve alguém que o fez e que sabiamente o preparou para o propósito ao qual está servindo”.6 



Se o desígnio e a formosura evidenciam-se no universo; existe um arquiteto; logo, o universo deve ser obra dum Arquiteto. Este arquiteto deve ser dotado de inteligência suficiente para explicar sua obra, da mesma forma que um relojoeiro explica a construção do seu relógio. A inteligência não se vê no relógio, mas no relojoeiro que o projetou. “Assim como um relógio indica um relojoeiro, as evidências do plano e propósito do mundo apontam para um Criador com propósito”.7 Nós não vemos o relojoeiro trabalhando, arquitetando o seu relógio, assim, da mesma forma, nós não vemos o Arquiteto que projetou este universo, mas mesmo assim sabemos que funciona.



Existem leis no universo que invariavelmente são cumpridas. Como surgiram essas leis? Quem as estabeleceu? Isso implica necessariamente na presença de um legislador uma vez que existem leis. Pois sem lei, não há a necessidade de um legislador.



Se não há “mente no universo”, também não há mente em nós. Isto quer dizer que se uma mente não originou este mundo, se as leis que o governam hoje não foram ditadas com inteligência e propósito sábio, como é possível que nossas mentes tenham a capacidade de esquadrinhar, descobrir e compreender as ditas leis? [...] A harmonia em nosso modo de pensar e as leis da natureza apontam na direção de uma causa inteligente e dirigente. [...] A ordem no mundo e a ordem na nossa mente estão de acordo porque foram criadas, assim, pelo Deus Sábio.8 



O mundo foi feito por uma causa inteligente. Exemplos: o esterco dos animais serve para adubar a terra, mostrando assim a inteligência na criação. O corpo humano, é algo fantástico, condizendo com um Criador Sábio, todas as suas partes se ajustam perfeitamente umas às outras e todas elas cooperam para o bom funcionamento do corpo humano. A perfeita assimetria do olho com a luz é uma prova de que houve um determinado propósito. “Qualquer coisa que mostre vestígios de desígnios deve ter sido traçada por algum ser inteligente. O universo mostra sinais de ordem e desígnio; portanto, deve haver um Planejador; e Deus, por definição, é o Criador e Planejador. Portanto, Deus existe”.9




Se existe um plano; existe um planejador; existe um plano, logo, existe um planejador.



Algumas coisas inegavelmente existem. 


A minha inexistência é possível.
 


Qualquer coisa que tenha a possibilidade de não existir é corretamente levada a existir por outra.
 


Não pode haver um retrocesso infinito das correntes causas da existência.
 


Logo, uma primeira causa não causada da minha corrente existência existe.
 


Esta causa não causada tem de ser infinita, imutável, todo-poderosa, onisciente e absolutamente perfeita.
 


Este ser infinitamente perfeito é apropriadamente chamado “Deus”.
 


Logo, Deus existe.
 


Este Deus que existe é idêntico ao Deus descrito nas Escrituras cristãs.


Logo, o Deus descrito na Bíblia existe.10







Somos levados a confiar em nossos pensamentos e a ponderar na consideração de que o universo fora estabelecido com sabedoria e que, portanto, há propósitos racionais para sua existência; isso por sua vez, nos leva a verificar que por trás das leis sábias da natureza há um Legislador de infinita sabedoria, mantendo firmes Seus decretos. “Se as coisas materiais estão sujeitas a leis, foram colocadas debaixo delas pelo Criador, e assim aqueles processos maravilhosos que vemos na natureza são em si mesmos indicações admiráveis da mente e do poder divino”.11 



A ordem e organização útil em um sistema evidenciam inteligência e propósito na causa que o originou; portanto, o universo tem uma causa inteligente e livre por ser caracterizado por ordem e organização útil. Podemos verificar em todas as coisas criadas a mão de um Criador. “O desenho revela o desenhista”, e, portanto, a formação do mundo revela a existência de um Criador.







2.3 A NATUREZA DO HOMEM

A natureza moral e intelectual do homem evidencia também a existência de um Criador inteligente e moral. “Afirma que, quer as pessoas reconheçam, quer não, seu senso de moral valoriza pontos para a existência de um Criador pessoal, moral, que embutiu em nossa estrutura um senso de justiça e obrigação para com os outros”.12 O homem tem uma natureza moral que influi em tudo o que faz e pensa.



Devido ao homem ser uma criatura moral, é evidente que ele verificará o que deve e o que não deve fazer. O que é certo e o que é errado. Deveria-se fazer tal ou tal coisa. Isso demonstra a existência de um Criador Moral também. “O fato de o homem ter uma natureza moral argumenta a favor de ter tido por origem um Ser moral em grau mais elevado, senão infinito”.13




O homem dispõe uma consciência, o que faz com que tenha natureza moral, por isso, sabe distinguir entre o bem e o mal. Naturalmente sabe que há um caminho justo em que deve prosseguir e um outro caminho em que deve se afastar, um caminho errado que não deve seguir. Instintivamente, então, o homem sabe que deve fazer o bem, quando, porém, não o faz é censurado por sua consciência a fazer o bem. Porém sempre caberá ao homem escolher entre obedecer a consciência em questões de certo e errado ou desobedecê-la. Essa voz que se dirige ao homem, só pode ser fruto de uma Mente Criadora Superior.



“Quando o senhor afirma que existe o mal, não está admitindo que existe o bem? Quando o senhor aceita a existência da bondade, está declarando uma lei moral com base na qual diferencia o bem e o mal. Mas quando o senhor admite uma lei moral, deve reconhecer que há um legislador moral. Isso, porém, o senhor está tentando desaprovar, não provar. Pois, se não existe legislador moral, não existe lei moral. Se não existe lei moral, não existe o bem. Se não existe o bem, não existe o mal”.14 



Se existe o conhecimento do bem e do mal; há um Legislador; existe o conhecimento do bem e do mal, logo, há um Legislador. Esse Legislador foi Quem idealizou uma norma de conduta para o homem e fez com que a natureza humana fosse capaz de compreender esse ideal. A criação destes conceitos de bem e mal, cabe a Deus, o Justo Legislador!



Quando o homem sente fome, ele vai a busca daquilo que lhe pode saciar essa fome. Ele não está sendo enganado que está com fome, mas sua natureza humana realmente está sentindo a necessidade de alimento. Isso indica que há algo ou alguém que o possa satisfazer. Semelhantemente, a exclamação: “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?” (Salmo 42.2), é um grande argumento em favor da existência de Deus, pois, o fato é que a alma também não iria enganar o homem de algo que ela realmente não estivesse necessitando. O fato deste anseio da alma humana pelo seu Criador é prova da existência de Deus.



Nas Escrituras Sagradas encontramos os eventos referentes ao Dilúvio, mostrando como Deus sabe governar moralmente as Suas criaturas; da mesma forma, a narrativa sobre a Torre de Babel, evidenciam o mesmo fato. Deus é um Governador Moral, que governa o ser, a criatura moral que Ele criou (“Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano. Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia. Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. Confessei-te o meu pecado e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado” Salmo 32.1-5; “Ó SENHOR, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor. Porque as tuas flechas se cravaram em mim, e a tua mão sobre mim desceu. Não há coisa sã na minha carne, por causa da tua cólera; nem há paz em meus ossos, por causa do meu pecado. Pois já as minhas iniqüidades ultrapassam a minha cabeça; como carga pesada são demais para as minhas forças” Salmo 38.1-4; “Então, Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas {ou peças} de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, dizendo: Pequei, traindo sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é contigo. E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar” Mateus 27.3-5).






2.4 O FATOR DA INTUIÇÃO

Nossos próprios pensamentos implicam em um Deus que pensa, ou seja, a própria idéia de Deus já é uma prova suficiente de Sua existência. É sugerido que todos os homens já tem a idéia de Deus intuitivamente, e daí também encontram a prova de sua existência; também mostra que Deus deve ser infinito e pessoal. Temos, em nossas mentes, a idéia de que existe um Ser infinitamente perfeito. Todo o reino da natureza manifesta o desígnio do universo. No temos evidência de um propósito, de um desígnio, e este desígnio exige que exista um planejador, é claro que este desígnio ou propósito necessita de um planejador, se assim não fosse, não seria possível chamá-lo de desígnio.





“A mente humana aceita as evidências dos argumentos “a posteriori” a favor de um Criador antecedente ao Universo, com potência suficiente para criar a matéria do nada, com a sabedoria necessária para governar e ordenar o universo; e com a santidade de justiça necessárias para dar ao homem sua consciência e moralidade; pois atribuímos ao Ser que tem tais atributos em grau sobre-humano a eternidade e a perfeição em todos os Seus atributos. Ainda que não possamos provar isto nosso mente nos leva a crer, mesmo sem raciocinar que Aquele que nos fez com sentimentos ou instinto de amar, de adorar, de pensar etc., revelou-nos também um Deus, como objeto infinito e perfeito, a Quem podemos adorar e com Quem podemos ter comunhão. Assim é que a mente humana atribui ao Criador o caráter de Deus e nos parece muito lógico fazê-lo, mesmo que não o demonstremos cientificamente”15






Se alguma coisa hoje existe, logo, esse algo sempre existiu, porque é sabido que do nada, nada se origina. Isto é coerente com a realidade. Nós não podemos aceitar qualquer outra conclusão que esteja fora deste parâmetro, dar-se-á, portanto, que se algo existe, é porque existe necessariamente um Ser Eterno, no entanto, se há algo eterno, indubitavelmente este algo eterno é um Ser que tem existência em si mesmo, caso contrário não seria eterno, conclui-se, então que esse algo eterno não foi criado, é auto-existente. Este Ser eterno, deve ser um Ser onipotente, tendo por fim a capacidade de vir a criar qualquer outra coisa que deseja. O que existe por si é eterno; tem todas as perfeições em grau infinito; é Pessoa e é Deus. Assim podemos compreender a frase: “Existo, portanto Deus existe”. “Se a idéia existe, então a própria coisa deve existir; a idéia deve corresponder a algo que está ali, fora de minha mente. Portanto, Deus deve existir”.16 Notemos, no entanto, que se algo existe agora, algo sempre existiu.



“Se algo existe agora, devemos afirmar uma dentre três coisas a respeito disso. Ou ele é eterno, criado por algo que é eterno, ou autocriado. Você pode pensar em quaisquer outras alternativas? Qual das três tem sido mais frequentemente oferecida como uma alternativa por aqueles que não admitem a existência de Deus? A resposta óbvia é a terceira. Se dermos a primeira ou a segunda objeção, já teremos afirmado que algo é eterno (seja um mundo eterno ou um criador eterno). Só a terceira alternativa nos livra do algo auto-existente e eterno”.17 






2.5 A HISTÓRIA HUMANA

“A marcha dos eventos da história universal fornece evidência de um poder e duma providência dominantes. Toda a história bíblica foi usada para revelar Deus na história, isto é, para ilustrar a obra de Deus nos negócios humanos”.18



Na história da humanidade, notamos o surgimento de grandes nações, bem como o seu declínio da mesma forma. O engrandecimento de uma nação se dera ao fato de que temera a Deus e observara-lhe os preceitos; o seu declínio se dera pelo fato de afastar-se das leis morais do Legislador, a desobediência trouxe o desaparecimento do poderio que muitas nações tiveram no passado, como exemplo, cito: Babilônia, Grécia, Roma, etc. A maneira pela qual Deus trata com as nações, ou com indivíduos sugere sua ativa presença nos negócios realizados pela natureza humana. A transformação de vidas pelo poder do cristianismo é um bom exemplo. Pessoas que estavam escravizadas ao pecado, agora vivem vidas exemplares.






2.6 O CONSENSO COMUM

Todas as nações têm uma crença num Ser Sobrenatural a Quem oram e a Quem adoram. O homem, por causa de sua constituição, em tempos de calamidade, de aflição, de angústia, de desespero, de grande perigo, ou perante a morte, sem sequer pensar em suas ações, busca a um Ser Sobrenatural, ora a Ele, porque é uma criatura dependente, reconhece a existência de um Ser Supremo, a Quem, por meio de sua consciência, reconhece como Seu Criador e a Ele recorre instintivamente.



“Em qualquer lugar onde se fale uma língua humana, por mais inculta e pobre que seja, nela sempre aparecerá um nome: Deus. Ora, essa idéia da existência do Criador espalhada na consciência de todos os povos leva a concluir que um sentimento comum a todos os seres humanos não pode ser falso”.19




A crença na existência de Deus é praticamente tão difundida quanto a própria raça humana. Alguns podem objetar a isso dizendo que certas raças não crêem em Deus. Ora, quanto a isso, dizemos que uma exceção não vem a inutilizar a regra. Por exemplo. Há várias pessoas cegas no mundo, mas isso não prova que todas as pessoas são cegas. Se todas as pessoas sabem ler; não existem analfabetos; mas, analfabetos existem, logo, todas as pessoas não sabem ler. Agora, isso não significa que todos o são. Como alguém um dia já disse: “o fato de que certas nações não conhecerem sequer a tabuada de multiplicação, não afetará de modo nenhum a aritmética”. O mundo não fora criado sem se deixar perceber certos sinais, ou evidências ou mesmo sugestões, que apontam para as obras de um Criador Supremo (“Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu” Romanos 1.19-21).



O simples fato de existir a idolatria, ou seja, a adoração de algo, ou alguém ou de deuses, já é fator indicador que o homem procura algo para prestar culto. O homem certamente possui uma natureza religiosa e por isso procura um objeto para dirigir sua adoração.



“Esta crença universal em Deus é prova de quê? É prova de que a natureza do homem é de tal maneira constituída que é capaz de compreender e apreciar essa idéia, como o expressou certo escritor: “O homem é incuravelmente religioso”, que no sentido mais amplo inclui: (1) A aceitação do fato da existência dum ser acima das forças da natureza. (2) Um sentimento de dependência de Deus como quem domina o destino do homem; este sentimento é despertado pelo pensamento de sua própria debilidade e pequenez e pela magnitude do universo. (3) A convicção de que se pode efetuar uma união amistosa e que nesta união ele, o homem, achará segurança e felicidade. Desta maneira vemos que o homem, por natureza, é constituído para crer na existência de Deus, para confiar na sua bondade, e para adorar em sua presença”.20 



A crença na existência de um Ser Supremo é intuitiva, desde os tempos mais remotos, há no coração do homem tal idéia, é uma verdade primária que a mente aceita primeiro, sem levar a cabo o processo pelo qual chegou a esta crença.



“Deus tomou a iniciativa, ao longo da História, de comunicar-se com o homem. Sua revelação mais completa foi Sua penetração na história da humanidade na pessoa de Jesus Cristo. Aqui, em termos de personalidade humana que nós podemos entender, Ele viveu entre nós. Se eu quisesse comunicar o meu amor a uma colônia de formigas, como poderia fazê-lo da maneira mais eficiente? Indubitavelmente o melhor seria tornar-me uma formiga. Somente desta forma a minha existência e a minha personalidade poderiam ser transmitidas completa e eficientemente. [...] A melhor e a mais clara resposta à pergunta como sabemos que Deus existe é que Ele nos visitou. Os outros indícios são meras pistas ou sugestões. O que as confirma concludentemente é o nascimento, a vida, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo”.21






Podemos verificar a existência de Deus por meio também de Sua presença nas vidas de homens e mulheres. O indivíduo que crê, que deposita sua confiança em Jesus Cristo, passa por uma profunda transformação interior, o que é também evidenciado na sociedade. “A razão pela qual sabemos que Deus existe é porque Ele nos disse e a nós Se revelou... Deus não só existe, mas Ele também nos comunicou este fato. Ele nos contou sobre quem Ele é, como Ele é e qual o Seu plano para o planeta Terra. Ele revelou essas coisas à humanidade através da Bíblia”.22 O ser humano pode revelar seus pensamentos a quem ele quiser, isso pode ser feito através da palavra oral ou mesmo da escrita, ou até por gestos e ações. O Ser Supremo não poderia fazer o mesmo? Sim, e isso Ele o fez, Ele Se revelou por meio da Bíblia.










3 A LÓGICA DA TEOLOGIA

Quando um homem diz: “Eu conheço o presidente”, ele não quer dizer: “Eu sei que o presidente existe”, porque isso se subentende na sua declaração. Da mesma maneira os escritores bíblicos nos dizem que conhecem a Deus e essas declarações significam a sua existência.23 As Escrituras não procuram provar a existência de Deus, elas simplesmente tratam como que a existência de Deus é um fato inerentemente irrefutável. As Escrituras iniciam com Deus: “No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gênesis 1.1). As Escrituras não tratam de provar a existência de Deus mediante provas formais. Ele O atesta como fato auto-evidente e como crença natural do homem. As Escrituras declaram o fato de Deus e chamam o homem a aventurar-se na fé. “O que se chega a Deus, creia que há Deus”, é o ponto inicial na relação entre o homem e Deus. O Deus da Bíblia é auto-existente e eterno. Deus criou o mundo do nada.



“No princípio, criou Deus os céus e a terra” Gênesis 1.1;



“Lançou os fundamentos da terra, para que não vacile em tempo algum. Tu a cobriste com o abismo, como com uma veste; as águas estavam sobre os montes; à tua repreensão, fugiram; à voz do teu trovão, se apressaram. Subiram aos montes, desceram aos vales, até ao lugar que para elas fundaste. Limite lhes traçaste, que não ultrapassarão, para que não tornem mais a cobrir a terra” Salmo 104.5-9;



“Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” Salmo 19.1;



“Onde estavas tu quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência. Quem lhe pôs as medidas, se tu o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel?” Jó 38.4,5;



“Quem mediu com o seu punho as águas, e tomou a medida dos céus aos palmos, e recolheu em uma medida o pó da terra, e pesou os montes e os outeiros em balanças?” Isaías 40.12;



“Porque assim diz o SENHOR que tem criado os céus, o Deus que formou a terra e a fez; ele a estabeleceu, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o SENHOR, e não há outro” Isaías 45.18;



“Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis” Romanos 1.19,20;



“Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente” Hebreu 11.3.



“Não há, realmente, nenhum elemento de sublimidade já existente ou mesmo concebível na Natureza, que ultrapasse a idéia de Deus. Portanto, a proposição de que há um Deus, não tem nada igual, nenhum competidor; ela permanece sozinha em grandeza, sem rivais e inacessível; e se a sua sublimidade não prova a sua veracidade, ela pelo menos a torna digna de pesquisa, impondo uma tarefa de peso ao incrédulo; pois se for falsa, não é apenas o mais sublime dos erros, mas é um erro mais sublime que a própria verdade, sim, mais nobre e mais edificante do que qualquer verdade que a Natureza possa apresentar às nossas contemplações. Se isto for um paradoxo, sua solução é uma tarefa que cabe àqueles que negam a existência de Deus”.24






Para todos os fins, a Bíblia dá a reconhecer a Existência de Deus. Ela afirma que os homens são por isso indesculpáveis (“Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu” Romanos 1.19-21). O fato, é que a capacidade natural do homem permite-lhe reconhecer a existência de Deus por meio da Criação.



O universo é uma prova da existência de Deus, foi Ele Quem o criou (“Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” Salmo 19.1; “No princípio, criou Deus os céus e a terra” Gênesis 1.1). Como este universo foi criado por Deus, evidencia também que Ele é o Seu Planejador, o Arquiteto (“Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis “ Romanos 1.18-20; “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” João 1.3).



O homem foi criado por Deus, ele é um ser moral e inteligente, possui uma consciência que chama por Deus, logo, o Criador, no caso Deus, também deve ser um Ser moral (“Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens” Atos 17.29; “O SENHOR, com sabedoria, fundou a terra; preparou os céus com inteligência” Provérbios 3.19; “Ó SENHOR, quão variadas são as tuas obras! Todas as coisas fizeste com sabedoria; cheia está a terra das tuas riquezas” Salmo 104.24; “Ele fez a terra pelo seu poder; ele estabeleceu o mundo por sua sabedoria e com a sua inteligência estendeu os céus. Fazendo ele soar a voz, logo há arruído de águas no céu, e sobem os vapores da extremidade da terra; ele faz os relâmpagos para a chuva e faz sair o vento dos seus tesouros” Jeremias 10.12,13; “Aquele que fez o ouvido, não ouvirá? E o que formou o olho, não verá? Aquele que argúi as nações, não castigará? E o que dá ao homem o conhecimento, não saberá?” Salmo 94.9,10; “Tudo o que o SENHOR quis, ele o fez, nos céus e na terra, nos mares e em todos os abismos. Faz subir os vapores das extremidades da terra; faz os relâmpagos para a chuva; tira os ventos dos seus tesouros” Salmo 135.6,7; “E dizendo: Varões, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra, e o mar, e tudo quanto há neles; o qual, nos tempos passados, deixou andar todos os povos em seus próprios caminhos; contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria o vosso coração” Atos 14.15-17).



Para ser Criador, Deus é auto-existente em Si mesmo (“E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós” Êxodo 3.14; “E eu apareci a Abraão, e a Isaque, e a Jacó, como o Deus Todo-poderoso; mas pelo meu nome, o SENHOR, {Heb. JEOVÁ} não lhes fui perfeitamente conhecido” Êxodo 6.3), portanto, Deus é Eterno (“E plantou um bosque em Berseba e invocou lá o nome do SENHOR, Deus eterno” Gênesis 21.33; “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus” Salmo 90.2; “Mas tu és o mesmo, e os teus anos nunca terão fim” Salmo 102.27; “Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia” 2 Pedro 3.8).



O homem é um ser criado por Deus (“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” Gênesis 1.27; “Estas são as origens {ou gerações} dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o SENHOR {Heb. JEOVÁ} Deus fez a terra e os céus. Toda planta do campo ainda não estava na terra, e toda erva do campo ainda não brotava; porque ainda o SENHOR Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra. Um vapor, porém, subia da terra e regava toda a face da terra. E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado. E o SENHOR Deus fez brotar da terra toda árvore agradável à vista e boa para comida, e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência {ou conhecimento} do bem e do mal. E saía um rio do Éden para regar o jardim; e dali se dividia e se tornava em quatro braços. O nome do primeiro é Pisom; este é o que rodeia toda a terra de Havilá, onde há ouro. E o ouro dessa terra é bom; ali há o bdélio e a {ou o ônix, ou o berilo} pedra sardônica. E o nome do segundo rio é Giom; este é o que rodeia toda a terra de Cuxe. {ou Etiópia} E o nome do terceiro rio é Hidéquel; {ou Tigre} este é o que vai para a banda do oriente da Assíria; e o quarto rio é o Eufrates. E tomou o SENHOR Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás. E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja {ou lhe assista} como diante dele. Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo animal do campo e toda ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome. E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele. Então, o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar. E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem formou {Heb. edificou} uma mulher; e trouxe-a a Adão. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada. Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam” Gênesis 2.4-25).










CONCLUSÃO

É maravilhoso verificarmos que a despeito de tantos ataques que enfrentamos sobre a existência de Deus, há provas que são irrefutáveis para uma crença no Ser Supremo. Deus têm Se revelado por meio de muitas maneiras e a Sua existência é visto em cada fato que ocorre neste universo.



A existência de Deus corrobora para a existência deste universo. Se não existisse um Deus, um Ser Supremo, este mundo, o universo, estaria em um caos total. Não teria ninguém que pudesse controlar as suas leis e mesmo regê-las.



O fato da existência de Deus é demonstrado por meio da Sua criação, da Consciência e Intuição do homem, pela vida do próprio homem, pelas leis morais e absolutas que existem, pela distinção do bem e do mal, pela história, pela crença universal de um Ser Supremo, pelo testemunho da Palavra de Deus, as Escrituras Sagradas, pela Vida Terrena de Jesus Cristo, o Deus Homem.