sexta-feira, 31 de julho de 2015

Entendendo o Chamado de Deus

Jeremias 1.4-10
-Introdução: Já teve a sensação de chamar alguém e a pessoa não responder? Ou de ouvir alguém chamando e não saber quem é ou de onde é? Assim Deus se sente quando não ouvimos o Seu chamado. Às vezes até ouvimos e não entendemos. Mesmo que você não entenda, acredite que Deus tem um chamado para sua vida.
Como entender o chamado de Deus para mim?
Vamos refletir sobre a compreensão do chamado de Deus:


1- Deus considera a sua história de vida: v.1-3
Ele entra em sua vida e muda tudo, transformando a sua história e daqueles que te cercam.
2- Tudo começa ouvindo a voz de Deus: v.4
Se você ouve a voz de Deus, você é alguém chamado por Ele, mesmo que não entenda bem isso ainda.
3- O chamado de Deus marca sua vida: v.5
O sentimento de ser chamado é algo maior do que você. Isso marca a sua vida positivamente.

4- Deus supera suas limitações: v.6-7
Não importam as suas dificuldades, pare de olhar para traz. Confie em Deus. O Senhor vê o seu potencial e supera suas limitações.
5- Não há o que temer: v.8
Com Cristo, tudo é guiado por Ele. Como os discípulos que foram chamados para entrar no barco. Você nunca está sozinho.
6- Deus te capacita: v.9
Ele te toca e coloca as palavras certas em sua boca (Marcos 13.11). Sua capacidade vem de Deus e não de si mesmo. Com apenas um toque Deus pode mudar todas as coisas.
7- É preciso coragem para lutar: v.10
Vencendo todo o mal e construindo o bem. Não é fácil, é difícil, mas é o melhor.
Deus está te chamando!
-CONCLUSÃO: João 15.16
Aceite o propósito de Deus para sua vida e viva o chamado que Ele tem pra você. A conseqüência é que você será muito feliz.
Aceite o propósito de Deus para você!

terça-feira, 28 de julho de 2015

A CAMINHO DO SEPULCRO VAZIO

Era já o terceiro dia do sepultamento de Jesus. As primeiras horas do domingo. Maria Madalena, Joana e Maria mãe de Tiago( Lc 24)   se dirigem até o sepulcro na intenção de ungir o corpo do Mestre. Juntas carregam especiarias compradas no mercado de Jerusalém e algumas outras que com muito zelo prepararam. Durante o percurso, conversam sobre como seria bom se Jesus estivesse vivo, recordam momentos compartilhados com Aquele que lhes  despertou o verdadeiro dom de amar. Mas, as mulheres tinham alguns temores, segundo o Evangelista Marcos, “elas diziam umas para as outras: Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro”? Mc 16:3

É admirável a determinação das discípulas de Jesus. Elas sabiam que podiam encontrar guardas romanos à entrada do sepulcro  impedindo-as de completar a missão. Sabiam que na rocha virgem,
preparada para repouso do Messias, existia uma entrada lacrada com enorme pedra pesada, cuja remoção, dependia de força física que apenas os homens teriam. Ainda assim, não desistem. A atitude das mulheres parece ser digna de louvores. Afinal, quem mais, diante de tantos obstáculos, intentaria ungir “o morto”?!

Quando enfim, chegam ao sepulcro, encontram um cenário bem diferente daquele que desenham na mente: Nem soldados, nem  pedra impedem a entrada no local. O sepulcro está totalmente vazio! Admiradas, elas ficam ali por alguns instantes: “Para onde  levaram o corpo de Jesus? Precisamos descobrir.”. Perplexas, quase desmaiam de  temor quando dentro do pequeno ambiente, surgem dois varões com resplandecentes vestes a lhes falar:

“Por que buscais o vivente entre os mortos”? Lc 24:5

Notem que os anjos repreenderam as mulheres: “Vocês estão procurando a pessoa certa, porém, no lugar errado”. Essa palavra mexeu comigo. Quantas pessoas estão agindo como as mulheres a caminho do sepulcro? Empreendendo tempo, esforço, determinação e esperanças na direção errada. Querem a coisa certa, mas procuram no lugar errado.

Alguém exclamaria: “Mas elas amavam a Jesus”! Sim, somente não perceberam que as coisas mudaram. Que precisavam sair do passado, e viver o hoje. Colocar a fé em ação. “Buscar o vivente entre os mortos” significa limitar o que não é limitado. O sepulcro era nada diante do Mestre. Toda aquela situação de morte foi vencida pelo poder redentor, aleluia! As mulheres precisavam de olhos espirituais, para enxergarem além do natural. Havia uma pedra que precisava ser removida bem em seus corações.

Quantos de nós não estamos “a caminho de um sepulcro vazio”, buscando felicidade onde não existe? Revirando cadáveres? Presos em uma atmosfera fétida? Comprando e preparando aromas para “perfumar” o que não deve ser perfumado, mas refeito. O perfume não deve ser um paliativo, mas um remédio que adentra as profundezas do ser. E Jesus é esse remédio. Apenas Ele tem domínio sobre a vida e a morte. Ele as venceu! E Ele mesmo é o que diz: “Por que procuras o vivente entre os mortos?! Eis-me aqui. Entrega-te a Mim”.

O Jesus, que as mulheres buscavam ainda é cultuado hoje. Multidões caminham Para sepulcros vazios em busca de encontrar felicidade e paz. Mas não encontram. Porque sepulcros são lugares de morte e não de vida. Jesus está vivo! Ele age, hoje, agora mesmo. E a fé verdadeira, Bíblica, que conduz a salvação eterna, acredita nesse Jesus. Que operou no passado e continua operando hoje e em todos os séculos, para sempre, eternamente. Ele É o mesmo. Não é o Cristo histórico, mas real que não se limita a tempo, espaço ou circunstância.

“Por que procurais o vivente entre os mortos”? Lc 24:5

Convido-o a uma reflexão: Onde procuras por vida? Caminhas para o sepulcro? Vives em um ambiente de tristeza, pranto e temor? Seus esforços têm sido vãos? Os “aromas” de paz somem com facilidade? Precisas comprá-los, prepara-los?  Mude de direção.

Jesus está vivo. O lugar de sua sepultura está vazio. É a única sepultura do mundo que não conseguiu segurar “o morto”. Ela é testemunho para as nações, daquilo que Deus preparou para os que O buscam. Se com Cristo estamos, vencemos a vida e a morte. É uma louca mensagem que só pode ser vivida através da fé. Da  fé que está bem ai, dentro de você. Deixe o caminho do sepulcro. Busque o Verdadeiro Cristo, com todo vosso coração e força. A pedra já foi removida. Não existe obstáculo.

“Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou, pelo véu, isto é pela sua carne. Jesus Cristo é o mesmo, ontem hoje e sempre” Hb 10:19, 20 e 13:8.

Amém.

A VISÃO DA VARA DA AMENDOEIRA

. Antes que te formasse no ventre te conheci, e antes que saísses da madre, te santifiquei; às nações te dei por profeta.
6. Então disse eu: Ah, Senhor DEUS! Eis que não sei falar; porque ainda sou um menino.

7. Mas o SENHOR me disse: Não digas: Eu sou um menino; porque a todos a quem eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar, falarás.
8. Não temas diante deles; porque estou contigo para te livrar, diz o SENHOR.
9. E estendeu o SENHOR a sua mão, e tocou-me na boca; e disse-me o SENHOR: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca;
10. Olha, ponho-te neste dia sobre as nações, e sobre os reinos, para arrancares, e para derrubares, e para destruíres, e para arruinares; e também para edificares e para plantares.
11. Ainda veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Que é que vês, Jeremias? E eu disse: Vejo uma vara de amendoeira.
12. E disse-me o SENHOR: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la." Jr 6-12

Estava lendo essa passagem e não sabia o que seria a vara de amendoeira, daí procurei o que seria….. Segue o resultado da minha busca e a reflexão de como essa passagem é forte, não importa o quão pequena somos mais fomos escolhidas por Deus, não temos condições mais Deus nos capacita para fazermos sua obra!
A amendoeira é uma planta que naquela região, floresce muito cedo e dá os frutos ainda muito pequena.
Quando o Senhor mostrou uma vara de amendoeira para o profeta, Ele estava dando uma palavra de ânimo para Jeremias, pois o profeta estava numa crise de inferioridade pois ele dizia: "...porque ainda sou um menino."v 6.
E Deus tinha acabado de falar que ele seria um profeta para as nações. É como se Deus estivesse mostrando para seu servo que assim como Ele faz a amendoeira, que dá seus frutos bem cedo, Ele também fará ao seu profeta, que começará a profetizar para as nações bem cedo, cumprindo assim a sua Palavra.
Conclusão:
A visão da vara de amendoeira era para mostrar que Deus cumpriria tudo que prometeu nos versículos anteriores, pois o Senhor vela pela sua Palavra para cumprir.

segunda-feira, 27 de julho de 2015

-O VENTO E A ERVA Isaías 40:7

Seca-se a erva, caem as flores, soprando nelas o hálito do Senhor. Na verdade, o povo é erva. Seca-se a erva, e cai a sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece para sempre. Isaías 40: 7-8 e I Pedro 1:24,25.


A Vida é breve, como as frágeis flores que cobrem algumas planícies da Palestina. Desabrocham, exalam perfume, beleza, mas quando o vento sopra sobre elas, em questão de segundos se despedaçam e se vão para nunca mais voltar. Em contraste com essa finitude, está a Palavra de Deus, que permanece para sempre. Ela é como o ar, o vento que mantem viva todas as espécies de seres planetários, é o hálito que sopra nas ervas.
  
E esse hálito, pode ser entendido como: liberdade, juízo, julgamento. João 3:8 diz: "O vento sopra onde quer; ouves-lhe o ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele que nasceu do Espírito."

João compara o novo nascimento a ação do Espírito Santo, um vento soprando, nas ervas, nos homens.


Coisas vão e vêm, nascemos e morremos a cada dia, e quando renascemos em Cristo, somos conduzidos a eternidade. Um lugar onde o vento já não poderá soprar, mas um dia, sentimos sim, sua força e pudemos compreender a soberania de Deus. E ainda que não  compreendamos, Ele continuará sendo Deus.

Isaías ao falar das ervas, do vento e do hálito do Senhor, se referia a sua época, a um julgamento que estava por se cumprir em Israel. A Babilônia avançava em sua direção com um exército enfurecido. Contudo, ao tempo em que se anuncia a queda, fala sobre a Redenção: 

" Eis que o Senhor Deus virá com poder, e o seu braço dominará por ele; eis que o seu galardão está com ele, e a sua recompensa diante dele. Como pastor ele apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos, e os levará no seu regaço; as que amamentam, ele as guiará mansamente. Isaías 40:10-11.

O vento que arranca as ervas, é o mesmo que renova a face da terra. 

Jesus falou do vento em seu encontro com Nicodemos, este queria conhecer a verdade sobre Salvação. É preciso nascer de novo Nicodemos. Reconhecer que essa vida um dia passará e que o amanhã é imprevisível, podes saber para onde vai o vento? Apesar da brevidade dos anos e das incertezas humanas, é preciso que saibas que tudo passa, mas aquele que é guiado pelo Espírito Santo de Deus, permanece para sempre!(I João 2:17).


" Entre os meses de chuva de inverno para as de verão seco,  o vento em Israel sopra do deserto (do leste),  a umidade cai drasticamente e uma poeira fina permeia todo o ar. Estes ventos empoeirados e secos são chamados de hamsin,  siroco, ou um Sharav. Pode durar dias, mas quando se vai, leva consigo toda a erva do campo." (Clima Israel)

Pensar sobre a vida pode ser dolorido, cada um de nós temos sofreres. Conhecemos em parte, e de fato, não temos condições de  responder os dilemas comuns a existência humana. Toda nossa fé e amor em Cristo Jesus, é capaz de nos confortar e renovar em forças, aleluia! Essa é a esperança também presente nos versos de Pedro e Isaías. E por essa esperança é que vivemos. Nem todos os dias serão de alegria, mas sempre existirá uma paz interior fundamentada na presença de Deus em nós e na Sua fidelidade. 

Nesse momento, enquanto escrevo, sinto uma brisa suave entrar pela janela, e cada vez que isso acontece, penso em Deus. Ouço Deus na brisa e sei que sou como a erva, que passa, e enquanto passo, busco o hálito de Deus para me instruir sobre os caminhos a seguir. 

Os ponteiros do relógio não criam raízes em seus limites, passam e se vão e nós obedecemos ao curso das horas, e elas obedecem a Deus. Salmo 104:19: "Designou a lua para as estações; o sol conhece o seu ocaso." Tudo a sua ordem, inclusive os homens, apesar das desordens. Porém, não conhecemos nosso acaso, a não ser quando descobrimos quem somos em Cristo. É quando os acasos ganham novo significado. 

Apóstolo Paulo, inspirado, cheio do Espírito Santo, escreveu:  "fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios.Por cuja causa padeço também isto, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele dia." II Timóteo 1:11-12

Pelas certezas e esperanças é que não desfalecemos no devir. É certo que a vida é breve e que como erva, soprada pelo vento, partiremos um dia. Tivemos a liberdade de estender  ramos nas planícies, fizemos escolhas e seremos julgados por cada uma delas. Mas como o vento que transformou a Nicodemos, a Isaías, a Pedro, a João, a mim e a milhões; seja nosso viver para o Livro da Vida, dos salvos em Cristo, cuja Redenção supera em glória a vida terrena. 


 Deus o abençoe.

A LIBERTAÇÃO DO ENDEMONIADO GADARENO.(Marcos 5-1-5)


E chegaram ao outro lado do mar, à província dos gadarenos.
E, saindo ele do barco, lhe saiu logo ao seu encontro, dos sepulcros, um homem com espírito imundo;
O qual tinha a sua morada nos sepulcros, e nem ainda com cadeias o podia alguém prender;
Porque, tendo sido muitas vezes preso com grilhões e cadeias, as cadeias foram por ele feitas em pedaços, e os grilhões em migalhas, e ninguém o podia amansar.
E andava sempre, de dia e de noite, clamando pelos montes, e pelos sepulcros, e ferindo-se com pedras. 
Marcos 5:1-5


Esta passagem Bíblica começa com a seguinte frase: " E chegaram do outro lado ", depois de uma experiência no mar da Galiléia, aonde os discípulos, com Jesus no barco, passaram por uma grande tempestade, e com este episódio Jesus lhes ensinou uma grande lição sobre FÉ.

E do outro lado tinha uma pessoa que precisava de muita ajuda, e Jesus estava indo ao seu encontro.

Jesus e os seus discípulos foram para região de Gadara, que fazia parte de um conjunto de cidades chamado Decápolis ( 10 cidades ), e era uma região Gentílica ( não Judaica ), onde imperava a cultura Grega e Romana.

Jesus por algumas vezes no seu ministério terreno foi de encontro aos gentios, para ministrar a Palavra e realizar muitos milagres.

E diz a Palavra que ao descer do barco, veio ao seu encontro, um homem, não sabemos o seu nome, mas conhecemos a sua história, e era um homem que vivia aprisionado por forças malignas.

A Bíblia fala que ele vivia nos sepulcros, e nem mesmos as cadeias ( correntes ) podia prende-lo, e ele andava sempre de dia e de noite gritando e se ferindo com pedras.

Que história triste, este homem por causa dos espíritos malignos, perdeu sua casa, família, sua identidade, e se tornou um fugitivo, as pessoas tentavam prende-lo, mas não conseguiam devido ao seu estado de possessão demoníaca.

Não sabemos quanto tempo ele estava neste estado, mas as pessoas o evitavam, pois ele era imundo aos olhos da sociedade, pois vivia nos sepulcros, e era um homem abandonado por todos, até o dia que Jesus Cristo veio ao seu encontro.

Quantas pessoas hoje precisam de libertação, estão com suas vidas amarradas por causa de espíritos imundos, pessoas que estão sofrendo diversos tipos de males, e muitas vezes não encontram respostas, mas eu quero te dizer algo!!! Jesus Cristo liberta.

Jesus tem toda autoridade no céu e na terra, é o nome que esta acima de todo nome, e tem todo o poder, e da mesma forma como Ele foi ao encontro daquele homem, Ele vai ao seu encontro, para te libertar e te dá vitória.

Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.
O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância. 
João 10:9-10


Muitos estão sem esperança, não tem mais forças, estão desistindo de viver, desejo de suicídio, depressão, mas quero te dizer: Ainda não é o fim, creia, entrega a sua vida para Jesus, e deixa Ele mudar a sua história.

E, quando viu Jesus ao longe, correu e adorou-o.
E, clamando com grande voz, disse: Que tenho eu contigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? conjuro-te por Deus que não me atormentes.
(Porque lhe dizia: Sai deste homem, espírito imundo.)
E perguntou-lhe: Qual é o teu nome? E lhe respondeu, dizendo: Legião é o meu nome, porque somos muitos. 
Marcos 5:6-9


Quando aquele homem possuído pelo demônio viu Jesus, se prostrou diante Dele, sabe porque? Diante de Jesus todo joelho se prostrará e toda língua confessara que Ele é o Senhor.

E Jesus libertou aquele homem da escravidão, transformou a sua vida:

E foram ter com Jesus, e viram o endemoninhado, o que tivera a legião, assentado, vestido e em perfeito juízo, e temeram. 
Marcos 5:15


Aqueles demônios que se chamavam legião (porque eram muitos), saíram daquele homem e entraram numa manada de porcos ( com a autorização de Jesus ), que morreram se precipitando de um despenhadeiro.

Agora aquele homem já não era um endemoninhado, mas uma pessoa liberta pelo poder de Deus, em perfeito juízo, totalmente transformado... e isto deixou as pessoas com medo, talvez pela perda dos porcos, porém o que Deus estava mostrando para todos naquele momento, é que para Deus não há impossíveis.

E os que aquilo tinham visto contaram-lhes o que acontecera ao endemoninhado, e acerca dos porcos.
E começaram a rogar-lhe que saísse dos seus termos. 
Marcos 5:16-17


O interessante em tudo isto, é que os moradores queriam que Jesus fosse embora, não queriam a presença de Dele naquele lugar.

Jesus acabou de descer do barco, libertou o homem, e teve que entrar novamente no barco, e voltar para o outro lado, não tomou nem um suquinho, nem comeu um pedacinho de pão, nada... teve que sair imediatamente dos domínios de Gadara.

E, entrando ele no barco, rogava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele.
Jesus, porém, não lho permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes quão grandes coisas o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti. 
Marcos 5:18-19


O interessante é que Jesus, também não permitiu que o homem agora liberto, o seguisse, porque?

Quantos casos encontramos na Palavra, aonde depois de um encontro milagroso com Jesus, as pessoas o seguiram, como por exemplo o cego de Jericó, mas este homem Jesus não permitiu, porque?

Creia amados, Deus sabe de todas as coisas. Tem momentos em nossas vidas que não entendemos o trabalhar de Deus, mas o que Ele esta fazendo hoje, amanhã entenderemos, Deus trabalha do modo Dele, e os seus meios de trabalhar, é sempre o melhor.

Vamos entender na Palavra, os motivos :

Jesus mandou ele ir de volta para casa... imagine comigo a cena, aquele homem voltando para o seu lar em perfeito juízo, não sei se ele tinha esposa ou filhos, ou se voltou para os seus pais, mas ele voltou para casa, e quando os seus familiares o viram, ficaram assustados pois o conheciam, sabiam da sua violência, mas depois de alguns instantes perceberam que ele estava diferente, já não era o mesmo, estava transformado.

O Senhor Jesus mandou ele anunciar quão grandes coisas Deus fez por ele... e falou também da misericórdia do Senhor. Aquele homem contou o seu testemunho primeiramente para sua casa, e eu fico imaginando a felicidade daquelas pessoas ao verem este homem transformado pelo poder de Deus.

Ele era um milagre vivo, e o seu testemunho correu toda aquela região.

E ele foi, e começou a anunciar em Decápolis quão grandes coisas Jesus lhe fizera; e todos se maravilharam. Marcos 5:20 

Quando a Palavra diz que ele começou a anunciar em Decápolis, tenha em mente que eram 10 cidades, este homem começou a contar em toda região o seu testemunho, e todos ficavam admirados.

Todos conheciam a história do homem que ficava nos sepulcros, agora eles estavam contemplando o que Jesus realizou, e vendo com seus próprios olhos, que aquilo era verdade.

Aqueles que expulsaram Jesus de seus domínios, agora estavam vendo um milagre de Deus, na vida daquele homem.

Jesus mostrou para todos o Seu Poder e a Sua Autoridade.

E tem mais:

E ele, tornando a sair dos termos de Tiro e de Sidom, foi até ao mar da Galiléia, pelos confins de Decápolis.
E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente; e rogaram-lhe que pusesse a mão sobre ele.
E, tirando-o à parte, de entre a multidão, pôs-lhe os dedos nos ouvidos; e, cuspindo, tocou-lhe na língua. 
Marcos 7:31-33  


Algum tempo depois Jesus voltou para Decápolis... Só que agora havia uma multidão  seguindo a Jesus, e houve um milagre na vida de um surdo e mudo.

E você leu comigo na Palavra que na primeira vez que Jesus pisou naquela região, Ele não foi bem aceito, ao ponto de pedirem que Ele fosse embora.

Agora Jesus esta na mesma região, só que desta vez tem uma multidão o acompanhando, sabe porque?

Porque aquele homem que foi liberto, serviu de testemunho do poder de Deus.

E quem sabe o ex-endemoninhado estava no meio da multidão, ouvindo as mensagens de Jesus.

Agora entendemos porque Jesus deixou este homem em Decápolis.

Nós vemos o agora!!! Jesus vê o amanhã.
Nossa visão é limitada!!! A visão de Jesus é ilimitada.
Ele sabia, o que aquele homem liberto, seria capaz de realizar.

Para termos uma noção do tamanho da multidão que estava seguindo a Jesus em Decápolis, precisamos ler:

Naqueles dias, havendo uma grande multidão, e não tendo que comer, Jesus chamou a si os seus discípulos, e disse-lhes:
Tenho compaixão da multidão, porque há já três dias que estão comigo, e não têm que comer.
E, se os deixar ir em jejum, para suas casas, desfalecerão no caminho, porque alguns deles vieram de longe.
E os seus discípulos responderam-lhe: De onde poderá alguém satisfazê-los de pão aqui no deserto?
E perguntou-lhes: Quantos pães tendes? E disseram-lhe: Sete.
E ordenou à multidão que se assentasse no chão. E, tomando os sete pães, e tendo dado graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, para que os pusessem diante deles, e puseram-nos diante da multidão.
Tinham também alguns peixinhos; e, tendo dado graças, ordenou que também lhos pusessem diante.
E comeram, e saciaram-se; e dos pedaços que sobejaram levantaram sete cestos.
E os que comeram eram quase quatro mil; e despediu-os. 
Marcos 8:1-9


Quatro mil homens, fora mulheres e crianças, participaram deste milagre, na segunda multiplicação dos pães, todos da região de Decápolis...

Tudo isto porque Jesus Cristo conhece o dia de amanhã, Glória a Deus...

Por isso podemos confiar Neste Deus Maravilhoso, podemos descansar Nele, Ele vê lá na frente, por isso posso te dizer, entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e Ele tudo fará ( Salmo 37:5 ).

Querido leitor, Deus esta controle de sua vida, confia Nele, ande pela fé, não murmure, apenas confie, se o Senhor esta te dando uma direção, vai nesta direção, não mude o caminho, não mude a trajetória, faça o que o Senhor esta te mandando.

Amanhã você vai entender e Glorificar... Porque Ele sempre tem razão.

sábado, 25 de julho de 2015

POR ONDE ANDAM NOSSOS PÉS??? Pra. Ilma Shofar

Nossos pés podem abençoar ou amaldiçoar, podem nos levar para a terra prometida ou para o inferno:
Eles somente obedecem a voz do nosso coração... 
Que o Senhor Deus nos ajude a santificar os nossos pés e que eles sejam instrumentos que nos farão voar para o objetivo o qual fomos chamados!


Na verdade, eu é que decido por onde permito que meus pés andem: vida ou morte; 
Muitas vezes ouvimos e vivemos mais submissos as palavras dos nossos inimigos, do que submisso às palavras de promessas que o Senhor nos fez; esquecemos com muita facilidade, a direção de Deus quando o pecado bate a nossa porta..!

Que possamos nos levantar hoje e ministrarmos sobre os nossos próprios pés! Com certeza... nós não somente caminharemos em novidade de vida, mas o Senhor colocará "asas em nossos pés" e voaremos para o centro da vontade dEle. 

Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal Pv.4:27.  

Se andei com falsidade, e se o meu pé se apressou para o engano. Jó 31:5.

 ...pés descem a morte; os seus passos conduzem-na ao inferno; Pv 5:5 Pés correm para o mal, são velozes para derramar sangue inocente Isaias 59:7
Muitas vezes se apressam em derramar sangue Pv 1:16

Pv.6:18 pés que se apressam a correr para o mal Pv 6:18 
Pv 4:26 Então pondera a vereda dos teus pés 

Is 52:7 _ Quão formosos são, sobre os montes, os pés do que anuncia as boas novas, que faz ouvir a paz, do que anuncia o bem, que faz ouvir a salvação, do que diz a Sião: O teu Deus reina!

Os gentios enterraram-se na cova que fizeram; na rede que ocultaram ficou preso o seu pé. Sl. 9:15.

O meu pé está posto em caminho plano; nas congregações louvarei ao SENHOR. 
Eis sobre os montes os pés do que anuncia boas-novas, do que anuncia a paz Naum 1:15

Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra. Sl.91:12. 

Quando eu disse: O meu pé vacila; a tua benignidade, SENHOR, me susteve Sl.94:18,

Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não tosquenejará. Sl 121:3

Colocará os nossos pé sobre a Rocha Sl.40:2


Deus livra os nossos pés da queda Sl.116:8

Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal Pv.4:27.  
Deus nos abençoeSl.26:12. 


Passarão céus e terra mas minhas palavras não passarão.

A escatologia é um elemento importante no messianismo pregado por Jesus.
A liturgia dos dois últimos domingos do tempo comum vai abordar esse tema neste e, no próximo domingo, é focado o apocalipse de Daniel. O livro de Daniel leva a crer que ele, Daniel, nasceu na Judéia em torno do ano 622 aC. Era um jovem quando se tornou prisioneiro e foi deportado, com o povo, para a Babilônia no ano 605/6 aC. Esse era só o começo do cativeiro babilônico e da devastação da nação judaica. Babilônia estava localizada no Rio Eufrates, próxima à cidade atual de Bagdá no Iraque. Segundo a narrativa, Daniel estava entre os primeiros cativos levados de Jerusalém para a Babilônia e continuou lá durante o período de setenta anos, tempo em que os israelitas estiveram em cativeiro:“O país inteiro será entregue à destruição e desolação, e o povo ficará escravo do rei da Babilônia durante setenta anos. Depois de completados os setenta anos, eu castigarei o rei da Babilônia e seu povo...”. (Jr 25,11ss; Dn 1,1-21;10,1).
O rei de Babilônia, Nabucodonosor, atacou Jerusalém por três vezes. A primeira vez em 605 aC, quando aprisionou um seleto grupo de cativos que tinha profissões e conhecimentos especializados e rendosos, onde estavam Daniel e seus três amigos: Sidrac, Misac e Abdênago que, conforme consta em Daniel, capítulo 3, foram condenados a serem jogados na fornalha ardente de onde saíram ilesos e onde entoaram o chamado “canto dos três jovens” (Dn 3,51-90) que, infelizmente, esse canto, como alguns outros livros que constam da Bíblia católica, não faz parte da Bíblia dos nossos irmãos evangélicos e protestantes. Esse canto dos três jovens é costumeiramente recitado na Liturgia das Horas. Houve mais dois ataques de Nabucodonosor na Judéia (597 e 586 aC). Ao final do terceiro ataque, que resultou na invasão de Jerusalém, Nabucodonosor derrubou a cidade e destruiu por completo o Templo. Determinado a fazer com que nunca mais houvesse outra rebelião, destruiu Jerusalém e o Templo completamente.  Neste último ataque todos os habitantes foram levados como escravos para a Babilônia.
Daniel é mostrado como um homem de fé profunda e persistente, e foi abençoado por Deus por causa dessa fé; serviu como estadista, conselheiro e profeta de Deus junto aos reis da Babilônia e mais tarde aos reis dos medos e dos persas. Anunciou destemidamente aos reis ateus que Deus imperava nos reinos dos homens. O livro trata do conflito entre o reino de Deus e os reinos do mundo. Os capítulos de 7 a 12 de Daniel são essencialmente proféticos. Traçam um esboço do surgimento e queda dos grandes impérios mundiais, desde os dias de Daniel até o final da história humana. E, é claro, a ênfase principal é sobre o tempo do fim ou o fim dos tempos.
Daniel, durante o domínio romano, profetizou que haveria uma grande catástrofe: “será uma hora de grandes apertos, tais como jamais houve, desde que as nações começaram a existir, até o tempo atual. [...] Muitos que dormem no pó despertarão; uns para a vida eterna, outros para a vergonha e a infâmia eternas”. (Dn 12,1.2). Jesus confirmou esta profecia quando falou sobre a destruição de Jerusalém:Porque neste dia haverá uma tribulação como nunca houve, desde o início da criação feita por Deus, até agora; e nunca mais haverá outra igual”. (Mc 13,19; Mt 24,21). Jesus ligou a profecia que fizera da destruição de Jerusalém com a profecia de Daniel:“Quando vocês virem a abominação da desolação da qual falou o profeta Daniel, estabelecida no lugar onde não deveria estar...”. (Mt 24,15; Lc 21,20-22). Os muitos profetas do Antigo Testamento profetizaram, cada um a seu modo, a escatologia, e já haviam transmitido ao povo os oráculos de Yahweh a respeito desses acontecimentos:“Acontecerá naquele dia - oráculo de Yahweh - que eu farei o sol declinar em pleno meio-dia e escurecerei a terra em um dia de luz.” (Am 8,9); “Eis o dia de Yahweh, que vem implacável, e com ele o furor ardente da ira, reduzindo a terra à desolação e extirpando dela os pecadores. Com efeito, as estrelas do céu e Orion não darão a sua luz. O sol se escurecerá ao nascer, e a lua não dará a sua claridade.” (Is 13,9-10);“Erguei ao céu os vossos olhos, olhai para a terra cá em baixo, porque os céus se desfarão como a fumaça, e a terra se desgastará como uma veste; os seus habitantes perecerão como mosquitos... (Is 51,6); “Porque eis que vem o dia, que queima como forno. Todos os arrogantes e todos aqueles que praticam a iniquidade serão como palha; o Dia que vem os queimará - disse Yahweh dos Exércitos - de modo que não lhes restará nem raiz nem ramo.” (Ml 3,19).
Em todo o capítulo 13 de Marcos nota-se um sermão de Jesus a respeito do fim. Todo esse capítulo se relaciona com a expectativa do fim. Em Marcos 13,24-27 vê-se um discurso profético e escatológico de Jesus. Em primeiro lugar Jesus fala de uma catástrofe cósmica. Em Marcos 13,30 o Reino se estabelecerá a qualquer momento. E, se voltarmos a Marcos 13,7-10 Jesus afirma que, depois de terríveis coisas que acontecerão, seus discípulos serão levados aos tribunais por causa do seu nome. Mas é necessário que o Evangelho seja pregado a todas as nações, e ai virá o fim.
A escatologia de Jesus se conhece pelo sermão arrolado nos capítulos 24 e 25 do Evangelho de Mateus. Mais resumidamente, o sermão escatológico de Jesus se repete em Marcos 13,1-37 e em Lucas 21,5-38. Nessas passagens Jesus descreve o fim dos tempos sobre um fundo que se parece com a destruição de Jerusalém; ao mesmo tempo se refere ao Messias, sem afirmar ser ele mesmo tal personagem, de sorte a desenrolar-se todo o contexto em linguagem enigmática: "Porque o Filho do Homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a própria conduta. Eu garanto a vocês: alguns daqueles que estão aqui morrerão sem terem visto o Filho do Homem vindo com o seu Reino." (Mt 16,27-28):"Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras diante dessa geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com seus santos anjos". (Mc 8,38-39); "Se alguém se envergonhar de mim e de minhas palavras, o Filho do Homem também se envergonhará dele quando vier na sua glória, na glória do Pai e dos santos anjos. Eu garanto a vocês: alguns aqui presentes não morrerão sem ter visto o Reino de Deus". (Lc 9, 26-27). Este discurso de Jesus foi proferido no Monte das Oliveiras, na semana de sua morte. Está registrado nos Evangelhos Sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas): Mateus oferece mais detalhes nos capítulos 24 e 25; Marcos utiliza todo o capítulo 13 e Lucas o apresenta em versículos esparsos: 17,20-37 e 21,5-36.
Os textos nos apresentam diversas dificuldades de interpretação, pois estão saturados com conceitos apocalípticos, referências veladas a possíveis eventos históricos, e referências tiradas de escritos do tempo do Antigo Testamento. Porém, a sua mensagem central fica clara – o triunfo final do Filho do Homem, mandando por Deus para estabelecer o seu Reino.
A descrição da chegada do Filho do Homem, rodeado das nuvens, é tirada do livro de Daniel: “Em imagens noturnas, tive essa visão: entre as nuvens do céu vinha alguém como um filho do homem. Chegou até perto do Ancião e foi levado à sua presença. Foi-lhe dado poder, glória e reino, e todos os povos, nações e línguas o serviram. O seu poder é um poder eterno, que nunca lhe será tirado. E o seu reino é tal que jamais será destruído”. (Dn 7,13-14).
Jesus confirma o seu poder, glória e reino na sua despedida aos apóstolos:“Toda autoridade foi dada a mim no céu e sobre a terra”. (Mt 28,18); “Depois de dizer isso, Jesus foi levado ao céu à vista deles”. (At 1,9); “Ele foi exaltado à direita de Deus, recebeu do Pai o Espírito prometido e o derramou...”. (At 2,33); “Ele a manifestou em Cristo, quando o ressuscitou dos mortos e o fez sentar-se à sua direita no céu, muito acima de qualquer principado, autoridade, poder e soberania, e de qualquer outro nome que se possa nomear, não só no presente, mas também no futuro. De fato, Deus colocou tudo debaixo dos pés de Cristo e o colocou acima de todas as coisas, como Cabeça da Igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que plenifica tudo em todas as coisas”. (Ef 1,20-23). Este governo de Cristo continuará eternamente: “Durante este último reinado, o Deus do céu fará aparecer um reino que nunca será destruído. Será um reino que não passará para as mãos de outro povo, mas ao contrário, humilhará e liquidará todos os outros reinos, enquanto ele mesmo continuará firme para sempre”.(Dn 2,44); “Já que recebemos um reino inabalável, conservemos bem essa graça”. (Hb 12,28). Em todos os tempos chegou-se a predizer o tempo quando aconteceria essa segunda vinda do Senhor, sendo marcado o dia e até mesmo a hora, mas Jesus descarta essa possibilidade: “Quanto a esse dia e a essa hora, ninguém sabe nada, nem os anjos do céu, nem o Filho, somente o Pai é que sabe”. (Mt 24,36). Jesus adverte, apenas, que pode acontecer a qualquer momento: “Eis que eu venho em breve”. (Apo 22,7).
Pedro nos diz que a vinda do Senhor, pela segunda vez, será inesperada como vem o ladrão à noite: “O Dia do Senhor chegará como um ladrão, e então os céus se dissolverão com estrondo, os elementos se derreterão, devorados pelas chamas, e a terra desaparecerá com tudo o que nela se faz”. (2Pd 3,10). “Pois este dia cairá como armadilha, sobre todos aqueles que habitam a face de toda a terra”. (Lc 21,35). Jesus disse que viria “... sem demora, e comigo trago o salário para retribuir a cada um conforme o seu trabalho” (Apo 22,12), e, por isso, orienta que haja vigilância: “O que eu digo a vocês, digo a todos: fiquem vigiando”. (Mc 13,37).
A geração de Jesus realmente viveu esses momentos terríveis e essa experiência danosa quando da destruição do Templo e de Jerusalém no ano 70 pelos romanos, a ruína total da nação judaica, quando milhares de judeus foram massacrados e crucificados e outros tantos feitos prisioneiros e escravos: “Em verdade vos digo, essa geração não passará até que tudo isso aconteça”. (Mc 13,30).  Nessa oportunidade todos os que ficaram vivos e conseguiram fugir, se dispersaram pelo mundo todo, tendo perdido a terra, a nação, o Templo e, por não ter mais templo, deixaram de ter o local para os sacrifícios previstos na Lei de Moisés, perdendo, desta forma, também o sacerdócio. Assim dispersos foram submetidos, por parte do nazismo, à barbarização na Segunda Grande Guerra Mundial ao que hoje é conhecido como “Holocausto”, e à tentativa, do extermínio da face da terra de todos os judeus, matando-os, calculando-se que mais de seis milhões deles foram mortos entre 1.933 e 1.945.
Depois disso, somente no ano de 1.948, ao final dessa Grande Guerra, o Estado de Israel, como nação, começou a existir novamente, mas sem a sua capital, Jerusalém, que se tornou zona internacional e, bem por isso, sem o local onde estava construído o Templo, continuando assim sem os holocaustos oferecidos a Yahweh e, por extensão, sem o sacerdócio.
Na segunda parte do seu discurso escatológico Jesus conta a parábola da figueira. “Aprendam, pois, da figueira esta parábola: quando seus ramos ficam verdes e as folhas começam a brotar, vocês sabem que o verão está perto”. (Mt 13,28). O verão é o prenúncio de uma nova vida. A vida nova anunciada por Jesus é a aceitação de sua mensagem pelos outros povos, os gentios e pagãos, já que os judeus, o povo escolhido por Deus no Antigo Testamento, a rejeitou.
A fecundidade da mensagem de Jesus continuará existindo, mas não mais naquele povo cujas instituições não cumpriram a sua missão e estão destinadas a desaparecer: o Reino de Deus se transferirá para outros povos. O povo judeu não aceitou Jesus como Filho de Deus e, mais tarde, Paulo se vê obrigado a anunciar para os outros povos o que foi rejeitado pelos judeus: Era preciso anunciar a palavra de Deus, em primeiro lugar para vocês, que são judeus. Porém, como vocês a rejeitam, e não se julgam dignos da vida eterna, saibam que nós vamos dedicar-nos aos pagãos. Porque esta é a ordem que o Senhor nos deu: ‘Eu coloquei você como luz para as nações, para que leve a salvação até aos extremos da terra’”.   (At 13,46-47) e “Então o Senhor me disse: Vá! É para longe, é para os pagãos que eu vou enviar você”. (At 22,21).
A parábola da figueira é tomada da agricultura, que o povo judeu conhecia bem. O seguidor de Jesus é quem se torna aprendiz da figueira, antecipando os tempos com a vigilância.
O discípulo de Jesus é, pois, quem vigia e está pronto a qualquer momento.
A segunda parábola é do homem que partiu para o estrangeiro e deixou sua casa aos cuidados dos empregados. A imagem da casa nos faz, portanto, pensar no mundo inteiro como uma casa que Jesus (o dono da casa que foi para o estrangeiro) deixou aos nossos cuidados: “ele deixou a casa, distribuiu a tarefa a cada um dos empregados, e mandou o porteiro ficar vigiando”. (Mc 13,34). Nesta imensa casa, que é o mundo e que tem um dono que viajou e está prestes a voltar, há muitas funções, cada um tem a sua, mas todas elas voltadas para a vida e o funcionamento perfeito da casa em que todos vivem. Apesar das diferentes funções de comando (porteiro) ou não (empregados), todos têm em comum a vigilância: “Vigiem, portanto, porque vocês não sabem quando o dono da casa vai voltar; pode ser à tarde, à meia noite, de madrugada ou pelo amanhecer. Se ele vier de repente, não deve encontrá-los dormindo. O que eu digo a vocês, digo a todos: Fiquem vigiando”. (Mt 13,35-37).