terça-feira, 27 de janeiro de 2015

QUE DAREI EU AO SENHOR. (Salmos 116:12-13).







Que darei eu ao Senhor, por todos os benefícios que me tem feito?
Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do Senhor.”(Salmos 116:12-13)

São inúmeros os benefícios que todo ser humano recebe diariamente da parte de Deus, desde o ar que respiramos até o sol que nos aquece. E quando falamos dos que foram alcançados pelo poder do evangelho, os benefícios são infinitamente maiores, temos a alegria da salvação, o consolo do Santo Espírito, a orientação da santa palavra de Deus e uma infinidade de outras bênçãos da parte de Deus, tantas coisas que nos faltaria tempo para agradecer ao Senhor diariamente por cada uma delas.
Mas a questão que o salmista coloca é: que poderemos oferecer a Deus para tentarmos retribuir estas coisas maravilhosas que dele temos recebido? Será que você tem alguma ideia de como fazer isto?
Quem sabe, poderíamos retribuir os benefícios de Deus lhe ofertando o nosso dinheiro? Mas neste caso nos encontraríamos apenas devolvendo o que já é dele, pois todo ouro e toda prata foram por Ele criados e a ele pertencem “Minha é a prata, e meu é o ouro, disse o Senhor dos Exércitos.” (Ageu 2:8).
Poderíamos, talvez, pensar em retribuir os benefícios do Senhor através de uma vida de santidade. Mas também neste caso esbarraríamos em um serio problema, a nossa natureza pecaminosa que não nos deixa estar totalmente isentos de pecado. Por mais que nos esforcemos para ser santos, nunca atingiremos nesta vida o estado pleno da santificação já que a palavra de Deus garante que não há homem algum que nunca peque: “Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque.” (Eclesiastes 7:20).
 Assim o esforço da santificação, para o propósito de retribuir a Deus pelos seus benefícios é inútil, pois os nossos melhores atos de justiça diante do Deus santo podem ser comparados a trapo de imundícia: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades como um vento nos arrebatam.”(Isaías 64:6)
Talvez ainda pudéssemos pensar em retribuir os benefícios de Deus para conosco através da pratica de boas obras, mas a palavra nos adverte que andar nelas não é nada mais do que nossa obrigação, pois o justo e as boas obras foram criados um para o outro:   Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas.” (Efésios 2:10).
Mas então se coisas como ofertar para a obra de Deus o nosso dinheiro, buscar viver uma vida de santificação e de pratica de toda boa obra não passa, na verdade, de um dever nosso. O que poderíamos oferecer então a Deus para retribui-lhe os seus benefícios?
Na verdade não há nada que possamos dar a Deus para lhe retribuir os seus beneficios, mas ocorre ao salmista algo que podemos fazer, podemos receber de bom grado os seus ricos favores. Por isto ele decide: “Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do Senhor”.
O melhor que eu e você podemos oferecer a Deus é não sermos ingratos ao ponto de recusarmos os favores que Ele nos oferece, sobretudo aquele que custou mais caro, aquele que custou cada uma das gotas de sangue do seu filho amado derramadas na cruz do calvário: “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado,” (I Pedro 1:18-19).  

Tomando o cálice da salvação do meu Deus e invocando constantemente o seu nome, para não lhe ser ingrato pelos seus muitos benefícios.

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