domingo, 8 de novembro de 2015

Por que Deus permitiu o Pecado depois da Rebelião no Céu

O Pecado trouxe dor e sofrimento para todo o universo. O homem vê a obra do mal, com suas misérias e desolação, e questiona como é possível existir tanta maldade sob o domínio de um Deus de amor e misericórdia. Aquele que está predisposto a duvidar do amor e misericórdia de Deus, lança mão desse argumento para rejeitar as palavras das Sagradas Escrituras.
A interpretação errônea da bíblia tem enegrecido os seus ensinos relativo ao caráter do verdadeiro Deus Jeová, a natureza de seu governo e aos critérios que mantém seu trato para com o pecado.
Deus não é responsável pela manifestação do pecado, ao contrário do que afirmam os mais céticos. Não houve nenhuma deficiência em seu governo ou redução de sua graça para dar razão ao movimento de rebelião liderado por Lúcifer.
Tudo o que se sabe é que o pecado é simplesmente um intruso, pois nada justifica sua existência.
A bíblia não explica a origem do pecado, e não há uma razão para sua existência. O pecado é uma ação contrária à lei do amor, principal fundamento do governo de Deus.

A MANIFESTAÇÃO DO PECADO

Antes do pecado se manifestar, o céu era um lugar de paz e alegria, todo o universo viva em perfeita harmonia. O amor e a bondade de Deus eram suprema, todos exerciam o amor verdadeiro mutuamente.Cristo, o filho unigênito de Deus vivia intimamente com o pai, e participava de todas as suas decisões. Cristo era o único que tinha permissão para entras nos conselhos e propósitos do criador.
Para que o universo permanecesse em perfeita harmonia, a felicidade de todos dependia da perfeita harmonia com os princípios de sua justiça e da lei do amor, o fundamento de seu governo.Lúcifer, porém decidiu perverter esses princípios, a liberdade que desfrutava concedida por Deus.
A origem do pecado ocorreu por meio daquele que abaixo de Cristo era o mais honrado pelo criador.
“ Assim diz o Senhor Deus: Tu és o sinete da perfeição, cheio de sabedoria e formosura. Estavas no Éden, jardim de Deus, de todas as pedras preciosas te cobrias… Tu eras querubim da guarda, ungido e te estabeleci; permanecias no monte santo de Deus, no brilho das pedras andavas. Perfeito eras nos teus caminhos até que se achou iniquidade em ti. Elevou-se o teu coração por causa da sua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor.” Ezequiel 28:12-17; 28:6.
Ao cobiçar a honra que Deus atribuiu a seu unigênito, o príncipe dos anjos desejou o poder que era prerrogativa de Cristo.Certamente Cristo e os anjos tentaram convencer a Lúcifer de que estava errado para com seu julgamento em relação ao governo de Deus.  Mas invés disso, os argumentos só encheu ainda mais o seu coração de grande descontentamento. Seu coração encheu-se de orgulho, alimentando seu desejo ainda mais por supremacia.

ANJOS CONTAMINADOS PELO PECADO

Afastando-se da presença de Deus, Lúcifer começou a difundir um grande descontentamento entre os anjos. Ele agia em segredo absoluto, disfarçando seu verdadeiro propósito sob a falsa aparência de que ainda reverenciava ao criador.
Fez uma forte campanha para criar um ambiente de insatisfação diante das leis de Deus, que governavam os seres celestiais, afirmando que estas impunham restrições desnecessárias.
Alegava que sendo os anjos seres celestiais, de natureza santa, deveriam seguir sua própria consciência, sem a necessidade de observar as leis de Deus.
Disfarçava sua verdadeira intenção de exaltação própria alegando que procurava apenas conseguir liberdade para os habitantes do céu, para que conquistassem condições mais elevadas de existência.
Mesmo agindo desonestamente, Deus não exonerou Lúcifer de seu cargo elevado no céu. Mesmo quando apresentou suas falsas pretensões para os anjos, Deus o suportou por muito tempo.
Muitas vezes foi concedido a Lúcifer a oportunidade de voltar atrás em suas infundadas reivindicações. Foi lhe oferecido o perdão, com a condição de que se arrependesse e voltasse a obedecer às leis e Deus.

POR QUE LÚCIFER AGIA ENGANOSAMENTE

Mesmo Lúcifer não compreendeu, a princípio, a verdadeira natureza de seus sentimentos. Foi lhe mostrado que sua insatisfação não tinha fundamento, que suas reivindicações  eram injustas.
Houvesse ele aceito o perdão, certamente seria reintegrado em seu cargo, salvaria a si mesmo bem como muitos anjos.
Contudo, o orgulho falou mais alto, impedindo-o de se submeter a vontade de Deus. Insistiu sustentando que não precisava de arrependimento decidindo levar adiante sua busca pelo poder.
Ele procurou aumentar fortemente sua campanha para sua obra de engano. Insinuou que Cristo tentou humilha-lo perante os anjos, alegando ter sido mal julgado pelo filho de Deus.
Aos anjos que não conseguiu simpatizar para com sua causa, os acusou de serem indiferentes com os interesses dos seres celestiais. Era difícil para muitos anjos não seguirem a Lúcifer em sua campanha contra Deus e seu filho, afinal ele sempre foi o grande querubim da guarda.
Lúcifer usava sua posição e status  para fortalecer sua campanha, tornando seus argumentos ainda mais persuasivos.


Por isso devemos tomar bastante cuidado quando um líder da igreja que ocupa um cargo ou uma posição elevada se levanta contra a igreja. Pois Esse é o espírito de engano, capaz de contaminar muitos por sua posição e influência.

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