sábado, 9 de julho de 2016

AO SERVO DO SENHOR NÃO CONVÉM BRIGAR, MAS, SIM, SER AMÁVEL PARA COM TODOS – (2 Timóteo 2: 24-26)

AO SERVO DO SENHOR NÃO CONVÉM BRIGAR, MAS, SIM, SER AMÁVEL PARA COM TODOS – (2 Timóteo 2: 24-26)
2 Timotéo 2 vs 24-26Ao servo do Senhor não convém brigar mas, sim, ser amável para com todos, apto para ensinar, paciente. 25 Deve corrigir com mansidão os que se lhe opõem, na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento, levando-os ao conhecimento da verdade, 26 para que assim voltem à sobriedade e escapem da armadilha do Diabo, que os aprisionou para fazerem a sua vontade. (2 Timóteo 2:24-26)

Paulo está dando a Timóteo, que é um jovem pastor, este conselho maravilhoso. “O servo do Senhor” nesta passagem refere-se a um pastor, um ministro da Palavra, como Timóteo era. Portanto, como cristãos nascidos de novo esta qualidade deve ser refletida em todos nós.

Ao servo do Senhor não convém brigar: O conselho mais importante que vemos Paulo dando a Timóteo é instruir esses falsos mestres briguentos sem se tornar como eles; porque não é o trabalho do servo do Senhor de brigar e iniciar argumentos. Alguns pastores e leigos no entanto, apenas se sentem energizados e motivados quando iniciam e mantém uma disputa. Devemos lembrar que, como o servo do Senhor, devemos aproximar as pessoas briguentas e divisivas de uma maneira diferente. Pastores, bem como todos os crentes devem ser humildes e bondosos a medida que se aproximam às pessoas difíceis, divisivas e abusivas.

Todo verdadeiro crente é um “sacerdote para Deus” (Apocalipse 1:6) e foi ungido, nomeado e chamado por Deus para humildemente ministrar o amor e a compaixão de Jesus à pessoas feridas ao seu redor.

O oposto do briguento é o amante da paz. Infelizmente, vemos que muitos líderes religiosos orgulhosos e abusivos elevam seu status para o de um “ditador religioso”, para que eles possam rebaixar a pessoa que se recusa a ser controlada e manipulada por suas teorias inflexíveis e legalistas. Eles são exatamente como os fariseus hipócritas orgulhosos e abusivos a quem Jesus expôs e condenou várias vezes em Mateus capítulo 23. Isto é sobre o que Timóteo está sendo alertado por Paulo.

Mas, sim, ser amável para com todos: A palavra amável também pode se referir a brando, e é encontrado em outra carta de Paulo: “Antes nos apresentamos brandos entre vós, como uma mãe que acaricia seus próprios filhos” – 1 Tessalonicenses 2:7. Em outras palavras, o nosso ensino não tem que ter uma borda da raiva ou uma atitude na tentativa de marcar pontos contra a oposição.

Apto para ensinar: Esta próxima característica envolve uma habilidade no ensino. Temos que ser capazes de comunicar eficazmente as verdades nas Escrituras para os outros. Isto refere-se não apenas a capacidade, mas também a vontade de ensinar. Temos que ser capazes de ensinar o que é a verdadeira doutrina para aqueles que estão mal informados ou não entendem. Precisamos ser gentil e disposto a instruir outros na verdade, mas nunca de forma briguenta. Isso vai exigir a preparação e a coragem com a motivação e a prontidão para ir e ensinar. Para fazer isso, primeiro temos que estar claros sobre as verdades bíblicas, e em seguida dispostos a ir com a atitude certa.

Paciente: Temos que defender a verdade de Deus, mesmo quando sob ataque e mau tratamento. Isso significa que temos que ter paciência na presença da oposição. Não é fácil aceitar críticas injustas; mas como Pedro citou, devemos seguir o exemplo de Cristo: “Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas, 22 o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano, 23 o qual, quando o injuriavam, não injuriava e, quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente” – (1 Pedro 2:21-23).

Ter paciência não significa que Timóteo nunca deve confrontar aqueles que precisam ser confrontados; mas ele deve fazê-lo com humildade e sob a liderança do Espírito Santo.

Corrigindo com mansidão os que se lhe opõem: Paulo instrui Timóteo para realizar esse trabalho de ensino com humildade e mansidão, e não com fraqueza.

A mansidão significa a qualidade de não ser excessivamente impressionado por um sentido da sua auto-importância, mas corrigindo com humildade e mansidão. Precisamos ser muito sensíveis ao Senhor e ter certeza de que quando corrigimos os adversários que o nosso ego não está envolvido. Temos que realizar, que não somos nós que modificamos a pessoa, mas que Deus está nos usando para suavizar corações e mentes através da Sua Palavra.

Na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento. Confiar em Deus para fazer o trabalho é a característica final que Paulo ensina a Timóteo. Em vez de fazer isso em nossa própria força, devemos ensinar e corrigir “na esperança de que Deus lhes conceda o arrependimento, levando-os ao conhecimento da verdade, 26 para que assim voltem à sobriedade e escapem da armadilha do Diabo, que os aprisionou para fazerem a sua vontade.” (2 Timóteo 2:25-26)

Todo o verdadeiro arrependimento é a obra de Deus. O propósito de ser bondoso e gentil no ensino e na correção é para conduzir aqueles que estão em oposição à verdade, para que eles possam ser levados a um entendimento correto da Palavra de Deus que resulta em arrependimento; produzindo uma mudança de mentalidade e de direção.

Nossa motivação em corrigir com mansidão é para que Deus desperte o arrependimento e o desejo de conhecer a verdade na mente das pessoas.

Levando-os ao conhecimento da verdade. O arrependimento leva as pessoas do seu pecado e engano para um “conhecimento da verdade.” A palavra conhecimento não se refere apenas à informação factual, mas à uma profunda compreensão espiritual sobre a verdade de Deus. Deus é Aquele que dá este tipo de conhecimento e compreensão que todos devemos buscar. Somente a Palavra de Deus vai trazer clareza e verdade a especulações tolas e por isso devemos ter um conhecimento correto das Escrituras e submeter-nos a Ela.

Para que assim voltem à sobriedade. O resultado desejado seria um retorno ao pensamento sóbrio sobre o que é a verdade. A falsidade e o pecado podem produzir uma espécie de embriaguez espiritual resultando em uma perda de julgamento e controle adequado das nossas faculdades mentais. O efeito destrutivo dos falsos ensinamentos e do pecado é que ele anestesia a nossa consciência, confunde a mente, corrói a convicção e paralisa a vontade. (1)

E escapem da armadilha do Diabo. Satanás está trabalhando por trás dos bastidores para manipular e seduzir os corações e mentes de homens e mulheres – (Efésios 6:12). A decepção é sempre a armadilha de Satanás. É por isso que é tão importante que os líderes da igreja permaneçam firmes na verdade da Palavra de Deus e gentilmente corrijam os que estão cativos pelo diabo. Desde o início dos tempos, Satanás tem sido inteligente em suas mentiras para aprisionar as pessoas com o engano sutil. O melhor antídoto para o falso ensinamento e um pensamento sólido é encontrado em 2 Timóteo 2:15: “Procure apresentar-se a Deus aprovado, como obreiro que não tem do que se envergonhar e que maneja corretamente a palavra da verdade.” E Paulo escreveu em 2 Coríntios 11:3: “O que receio, e quero evitar, é que assim como a serpente enganou Eva com astúcia, a mente de vocês seja corrompida e se desvie da sua sincera e pura devoção a Cristo.” Temos que voltar a sobriedade e a verdadeira compreensão que permite que um crente escape do laço do diabo.

Que os aprisionou para fazerem a sua vontade. Um crente pode ser mantido em cativeiro por Satanás para fazer a sua vontade. É assim que um vaso de honra se torna em um vaso de desonra, e um penhor de Satanás para trabalhar sua má vontade dentro do corpo da igreja através de mentiras e enganos. Devemos sempre lembrar que o Senhor sabe como resgatar os piedosos da tentação se nós retornamos a Ele – (2 Pedro 2:9). Deus é fiel; Ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. – (1 Coríntios 10:13). E se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça – (1 João 1:9).

Então, o que é que Deus requer daqueles que são encarregados de ensinar e guardar a verdade? Temos que ser persistente, sem ser insensível. Precisamos ser firme sem ser rude; porque quando nós fielmente pregamos e ensinamos a Palavra, este é um dos meio pelo qual Deus nos usa para abrir o coração e transforma a alma daqueles que Ele colocou em nossa vida.

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