O homem vive uma eterna busca pela juventude eterna, ninguém quer morrer e, muito menos, virar um cacareco, olhar para o espelho e observar sua própria imagem destruída pelo tempo, pelas marcas da vida, pelos sofrimentos. O ideal é ficar bacaninha a vida toda, sem rugas, sem aquela aparência envelhecida, capaz de acrescentar alguns anos a nossa idade cronológica.
Tem muita gente boa que paga qualquer pequena fortuna pelos tratamentos estéticos “de ponta”, que prometem verdadeiros milagres, mas que nunca dão certo. O tempo é implacável, mas tem um segredinho que, se não evita que o tempo deixe suas marcas em nosso rosto, pelo menos impedem que nossos ossinhos envelheçam, além de nossa idade real.
Quem descobriu este segredinho foi o rei Davi que, como você sabe, foi um homem segundo o coração de Deus, mas, não obstante, foi um homem que cometeu alguns pecados cabeludos. Davi vivia de consciência pesada, e olha, uma consciência cheia de culpa pesa algumas toneladas, e foi quando Davi escreveu o Salmo 32, que diz assim:“Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia.” (Salmo 32:3)
Davi descobriu que a única solução para liberar sua consciência era o perdão de Deus e reconheceu que ele tentava fazer o impossível, tentando esconder até de Deus seus pecados. Acontece que pecado confessado é pecado perdoado, mais que isso, é pecado evaporado, pulverizado, esquecido, apagado, leia: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro.” (Isaías 43:25).
Como é que se confessa um pecado? Devo procurar o pastor, ou o padre, para contar tudo e pedir que ele interceda a Deus por mim? Não é preciso, pessoal. A confissão dos pecados não precisa de intermediários para se obter o perdão de Deus, nem faria sentido isso e sabe por quê? Porque Jesus é o único Mediador entre Deus e os homens e quando a gente procura um líder religioso para intermediar um pedido de perdão, estamos anulando o sacrifício de Jesus na cruz. É sério mesmo.
A solução é ir direto a Deus, contar tudinho para Ele, como se Ele não soubesse de nadinha, como se não tivesse visto o nosso malfeito, porque a chave do perdão é o reconhecimento do erro. Quem confessa, se arrepende do mal praticado e pede perdão não será rejeitado pelo Senhor e foi isso que fez Davi, veja: “Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado.” (Salmo 32:5). Viu como funciona?
Só existe uma exceção a esta regra: quando você prejudicou a vida de outra pessoa e aí, sim, precisa confessar a ela seu erro e pedir seu perdão. Pode ser que a pessoa prejudicada com o seu malfeito não perdoe, mas este é um problema dela com Deus, porque você fez sua parte e é isso que Deus considera.
Não saia por aí contando seus pecados para ninguém. Primeiro, porque ninguém pode lhe conceder o perdão de Deus. Segundo, porque todo homem tem boca e acaba comentando com alguém sua intimidade, ou pior, passa a vê-lo como o pior pecador sobre a face da terra, julgando sua vida de forma implacável, cobrando de você o que ele mesmo não faz.
Resumindo tudo. A confissão de nossos pecados deve ser feita diretamente a Deus, porque nenhum homem pode lhe conceder perdão em nome Dele. O arrependimento sincero tem o poder de mover o coração de Deus e somente Ele pode apagar os nossos pecados. Considere que Jesus morreu pelos nossos pecados, logo, somente Ele tem autoridade para interceder ao Pai por cada um de nós.
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