quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Quem são os apóstolos e profetas nos dias de hoje? Eles existem? O que a Palavra de Deus diz a respeito disso?

Primeiramente vamos observar uma das várias e principais diretrizes que encontramos na palavra de Deus, que nos oferece e servirá como direção a sua luz. como base de conhecimento.
“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis”
(Mateus 7:15-20).
Quem são os profetas de acordo com a Bíblia? Em II Pedro 1:21, nos é relatado que profetas são homens consagrados da parte de Deus que falam movidos e inspirados pelo Espírito Santo. Os falsos profetas são aqueles também movidos e inspirados, mas não pelo Espírito Santo. Eles falam as suas próprias palavras, para seu próprio benefício, de acordo com sua própria vontade e não da parte de Deus. Nas Escrituras a ovelha representa o genuíno povo de Deus e os falsos profetas se apresentam aqui com as mesmas características exteriores dos filhos de Deus, mas interiormente são “lobos devoradores”. Somente pelos frutos referentes ao seu viver se pode reconhecê-los.
O Senhor foi contundente quando nos ordenou a ter cautela com tais pessoas. Estamos tomando o caminho estreito e portanto devemos discernir quem são os falsos profetas. Isso significa que nesse caminho devemos estar alertas para todo tipo de falsidade. O Senhor disse com respeito aos falsos profetas: “Pelos frutos os conhecereis” (v. 16). Esta realmente é a chave para não ser enganado. A maneira de conhecer um falso profeta não é pelo seu falar ou pela sua pregação no culto de domingo, mas pelo seus frutos de vida. É muito comum hoje cristãos descuidados serem influenciados pelo falar e aparência piedosa de alguns líderes. Afinal, estamos na era do marketing e nada como uma boa camada de verniz do marketing pessoal para impressionar. Um orador eloquente com palavras persuasivas é capaz de seduzir muitas pessoas.
Amados, precisamos ir além das aparências e discernir todas as coisas. Não ouçam o pregador eloquente, palavras persuasivas ou músicas em tons médios que tocam a alma! Antes, espere e veja que tipo de fruto é produzido. Preste atenção na vida diária das pessoas. A obra de alguém tem permanecido? O nome de Jesus é verdadeiramente glorificado? Essa é a maneira mais eficaz de discernir se um profeta é falso ou verdadeiro. Não é a toa que os dois discípulos de João foram passar o dia com Jesus. Isso mostra que nós só conhecemos as pessoas na sua intimidade (João 1:38-39).
O Senhor também falou neste capítulo de dois tipos de árvore e seus respectivos frutos: “Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir bons frutos… assim pelos frutos os conhecereis” (vs 17-20). Claro, que figurativamente estas duas arvores representam diferentes tipos de pessoas. Esta figura nos mostra que podemos conhecer as pessoas pelos frutos de suas obras. Esses versículos têm estreita relação como o que vimos antes sobre ter os olhos do coração iluminados. Ou seja, somente quando estamos no espírito e temos os olhos do coração abertos e iluminados, poderemos identificar se os frutos da árvore são bons ou maus.
Somente uma boa árvore produz bons frutos, assim também, a situação espiritual de alguém é reconhecida pelos frutos que produz. Quando uma pessoa vive na mente, não se submete à autoridade e tem a prática de analisar a Bíblia a fim de extrair dela benefícios próprios, provavelmente produzirá apenas frutos mentais. Se, porém, comer da árvore da vida, que é o próprio Jesus, com certeza, produzirá frutos bons e abundantes em cachos.
As cartas que Paulo escreveu à igreja de Corinto são as de maior cunho pessoal e que mais revelam como era a vida daquele que é considerado o maior apóstolo do Cristianismo.
Será que existem verdadeiros “APÓSTOLOS” nos dias de hoje?
Leia com atenção os textos e referencias bíblicas logo a baixo aqui estão algumas de suas principais características:
Os Apóstolos de Cristo:
- evitavam batizar muita gente, para que não se formasse um fã clube em torno do seu nome (1Co 1:14-17);
- evitava a ostentação de linguagem na pregação pelo mesmo motivo e pregava somente a Cristo e este crucificado (1Co 2:1-5).
- a razão é que ele queria evitar que pessoas se agregassem à igreja impressionadas por seus talentos e carismas e não pela fé em Jesus Cristo (1Co 2:5).
- ficava lembrando seu rebanho de que ele era um mero servo, junto com outros, e que seu sucesso em ganhar pessoas para Cristo se devia tão somente à graça de Deus e não a méritos próprios (1Co 3:5-9).
- insistia que Deus requeria dos apóstolos somente que fossem fiéis, e não que fossem bem sucedidos, diante da tentação de muitos de compararem os ministérios dele, de Apolo e de Pedro (1Co 4:1-3).
- era constantemente considerado – inclusive por pessoas que faziam parte das próprias igrejas que havia fundado – como condenado a morte, espetáculo ao mundo e aos anjos, louco, fraco e desprezível (1Co 4:9-10).
- em diversas ocasiões passou fome, sede e nudez; foi esbofeteado e não tinha moradia certa ou casa própria (1Co 4:11)
- trabalhava até cansar com as próprias mãos para garantir o seu sustento (1Co 4:12).
- era perseguido, injuriado, caluniado e considerado o lixo do mundo, mas não respondia nem revidava a nenhuma destas provocações (1Co 4:13).
- muitos achavam que ele não tinha o direito de receber sustento da igreja e nem de se fazer acompanhar de uma esposa nos trabalhos missionários intensos e cansativos. Por isto, ele trabalhava para se sustentar e se recusava a receber salário, ofertas, dízimos e contribuições das igrejas, quando fazer isto pudesse lançar dúvida sobre suas intenções (1Co 9:1-12).
- pregava e evangelizava nas igrejas de graça, sem nada pedir e nada receber, para não colocar empecilho ao Evangelho de Cristo (1Co 9:15-18), pois seu alvo era ganhar o maior número possível de pessoas.
- preocupava-se em ser irrepreensível, em controlar-se e manter suas paixões e desejos debaixo de controle, para poder ter autoridade para pregar (1Co 9:25-27).
- enfrentou a morte várias vezes no trabalho missionário, e em algumas delas considerou que sua hora de morrer tinha finalmente chegado (2Co 1:8-9).
- passava por constantes sofrimentos e angústias de coração por causa das igrejas e dos crentes a quem amava e por quem se preocupava individualmente (2Co 2:4).
- perdoava e pedia o perdão dos outros para aqueles que o haviam ofendido e prejudicado o seu trabalho (2Co 2:7-8).
- quando era necessário mostrar as suas credenciais de apóstolo, apontava para as multidões convertidas pelo Evangelho da cruz que pregava com simplicidade e no poder do Espírito (2Co 3:1-4).
- tomava o maior cuidado para não adulterar a mensagem do Evangelho, não andava com astúcia e nem procurava enganar seus ouvintes para tirar proveito financeiro deles (2Co 4:1-2).
- vivia como um condenado à morte, levando em seu corpo o morrer de Jesus na forma de privações, perseguições, sofrimentos, calúnias e injúrias, como meio da vida de Cristo se manifestar através dele (2Co 4:7-15).
- sua esperança e expectativa não estavam aqui, nas riquezas, propriedades e bens, mas o tempo todo ele faz menção da glória celestial, das coisas invisíveis e eternas que ele aguardava como recompensa de seus sofrimentos e trabalho (2Co 4:16-18).
- quando precisava se recomendar aos ouvintes como ministro de Cristo incluía em seu currículo as muitas aflições, angústias, privações, açoites, prisões, tumultos, vigílias e jejuns no trabalho do Senhor (2Co 6:4-10).
- ainda nesta lista incluía os 39 açoites recebidos dos judeus pelo menos 5 vezes, ser fustigado com varas 3 vezes, 3 naufrágios, apedrejamentos, perigos de salteadores e assassinos, além do peso constante da responsabilidade das igrejas que pesava sobre seus ombros (2Co 11:29).
- passou privações e teve de trabalhar arduamente para não ser pesado às igrejas onde receber oferta seria dar motivo para a acusação de mercenário (2Co 11:7-9).
- apresentava como motivo de gloria o fato de que uma vez teve que fugir de uma cidade escondido em um cesto e descido pelos irmãos pela muralha, para poder escapar com vida (2Co 11:30-33).
- lutava diariamente com um doloroso espinho na carne, que o abatia e fazia sofrer e clamar a Deus, mas sem resposta a não ser a provisão da graça para poder suportá-lo (2Co 12:7-10).
entre tantas outras…
Muitos se consideram sucessores dos apóstolos, aqui no Brasil, em Roma entre outros. É só comparar…
Deus os abençoe e nos guarde a cada dia, do homem fraudulento.

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