quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Há um ruído de abundante chuva!

Há um ruído de abundante chuva!


Há um ruído de abundante chuva


Texto: 1 Reis 18.1-2,41-46

Introdução:

Este texto nos relata o tempo em que Israel estava em plena sequidão: não se chovia por volta de três anos. Chuva na Bíblia é sinal da bênção de Deus sobre a terra e sobre o povo. A falta de chuva simboliza a falta da bênção de Deus.

Em muitas ocasiões, as nossas vidas se encontram como a do salmista: seca e cansada (“o meu corpo te deseja muito em uma terra seca e cansada” Sl 63.1). Sentimos-nos longe da presença de Deus apesar Dele estar sempre presente. É certo que a falta de chuva ora é devido ao nosso pecado, ora pode ser uma provação do Senhor, ora pode até ser uma ação do diabo. No entanto, não podemos deixar de pensar que a vontade do Senhor é derramar suas chuvas torrenciais sobre nós. Isto está no caráter de Deus abençoar o seu povo. Por isso, pela fé, já podemos ouvir “um ruído de abundante chuva” (v.41).

Como está claro que o Senhor irá derramar suas chuvas de bênçãos sobre nós, precisamos, então, seguir o exemplo do profeta Elias e se preparar para a grande “tempestade” de bênçãos sobre nós.

Interrogante: Como podemos nos preparar para as chuvas de Deus?

Em primeiro lugar é preciso: 

1. Adorar a Deus, independente se já choveu ou não (v. 42a).

Quando sentiu que ia chover, Elias foi para o monte Carmelo (Presença de Deus). Em postura de adoração (“inclinando-se por terra), Elias foi buscar a face de Deus.

Independente se em nossas vidas está “chovendo ou não” precisamos criar o hábito de buscar a Deus incessantemente. A adoração deve ser um estilo de vida.

Por que adorar? 1) Deus está procurando os verdadeiros adoradores; 2) Para corresponder ao amor de Deus por nós.



Em segundo lugar é preciso:

2. Orar com perseverança, não desistindo jamais (v. 42b-43).

Elias, no monte, pôs-se em joelhos e começou a orar. Mas, ele não orou apenas uma vez ou duas vezes. Elias orou sete vezes. Apenas na sétima vez que aconteceu algo.

Para a abundante chuva de Deus é necessário orar, mas, principalmente perseverar em oração.

Perseverar: ser dedicado ou fiel a alguém; dar constante cuidado a algo; mostrar se corajoso; idéia de continuação.

“Perseverai na oração, velando nela com ações de graças” (Cl 4.2)

Lc 18.1-8, fala a respeito de perseverança na oração: “Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que os faça esperar?”.



Em terceiro lugar é preciso:


3. Ter fé para os impossíveis de Deus (v. 43-44).

Na sétima vez que Elias orou aconteceu algo inusitado: “levantou-se do mar uma nuvem”. Porém, o moço de Elias não acreditou: “do tamanho da mão de um homem”. Contudo, para Elias esta nuvem, apesar de ser pequenina, já bastava, pois era o sinal de Deus que ia haver uma tempestade.

Precisamos crer no poder de Deus e que Ele irá responder nossas orações.

Às vezes, aparecerão certos “moços” dizendo: “mas é apenas do tamanho da mão de um homem”; “Isso não é nada”;

Devemos ter fé que Deus fará o impossível em nosso favor, pois para Deus não há impossível.

O que é fé? Uma divina evidência ou convicção de coisas que não podem ser vistas pelos olhos naturais, nem percebidas por outros sentidos “externos”. “Implica numa evidência sobrenatural de Deus e das coisas de Deus, uma espécie de luz espiritual exibida à alma e uma sobrenatural visão e percepção dela” (JW, sermão 43, II-1). A fé nos faz enxergar as coisas invisíveis de Deus.



Conclusão:

Existe um ruído de abundante chuva sobre as nossas vidas. O tempo de sequidão, escassez, miséria acabará. A “tempestade” de Deus virá! Para isso precisamos ficar em atitude de adoração a Deus, perseverança na oração e de fé nos impossíveis de Deus sobre nós. Preparemos-nos, portanto, para a chuva abundante de Deus sobre nós!

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